O EGO e o papel das emoções

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Essa instância passa a se formar porque precisa dar demanda as necessidades do Id com o mundo objetivo da realidade.

 

O Ego faz a distinção do mundo subjetivo com o mundo real. O ego obedece ao Princípio da Realidade e opera através do processo secundário. Ele evita a descarga da tensão até encontrar um objeto apropriado. O Princípio da Realidade “suspende” por um tempo o Princípio do Prazer.

 

Isso ocorre porque o Princípio da Realidade busca a informação se o objeto real ou não, enquanto o Princípio do Prazer se é prazeroso ou doloroso. Esse processo secundário é o pensamento realista– o ego faz um plano para satisfazer a necessidade e depois executa a ação.

 

O ego desempenha esse papel porque tem o controle e aciona as funções cognitivas e intelectuais. Ele analisa o ambiente, se o instinto será satisfeito ou não e como isso vai ocorrer, qual a ação necessária.

 

Outra função do Ego é integrar as demandas do Id e o Superego, o que não se trata de uma função fácil e, por vezes muito desgastante porque é uma relação na maioria das vezes conflitante.

 

O ego é a parte organizada do Id, onde a função é satisfazer seus desejos e necessidades e não frustrá-lo.

 

Se o ego tem a função de mediar os conflitos do id com o ambiente e, busca através das funções cognitivas e intelectuais dar uma saída para esse desejo/necessidade, o ego deve considerar a realidade externa para verificar se é possível sanar esse instinto.

 

Se um indivíduo sente medo, ele deve verificar a possibilidade de lutar ou fugir, de acordo com a realidade que se apresenta a sua volta, mas com a pressão do id para reduzir aquela tensão. O ego vivencia a emoção e deve dar o comando do comportamento, sinalizar para onde ir, como atuar… mas para isso, ele deve considerar o terceiro sistema: SUPEREGO.

ID e o papel das emoções

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A personalidade é constituída por três grandes sistemas: id, ego e o Superego. Cada sistema é um, mas se relacionam de forma estreita e o comportamento é quase sempre o resultado dessa interação. É muito difícil que um sistema opere sozinho e exclua os outros dois.

 

O ID é o sistema original, é dele que se origina o Ego e o Superego. É nele que se encontra toda a energia psíquica que também é direcionada para os outros dois sistemas. Segundo Freud (1966) ele chamou o Id de ” a verdadeira realidade psíquica“.

 

O Id não tolera alta carga de tensão, ele busca descarregar essa tensão para que o organismo volte a um estado confortável. Isso é feito pelo Princípio do Prazer. O Id busca evitar a dor e a busca do prazer, para isso, ele utiliza de dois processos;

 

  1. Ações reflexas: que se trata de reações inatas e automáticas para reduzir a tensão, como espirrar, tossir, etc.
  2. Processo primário:  já é um processo um pouco mais complexo, porque forma uma imagem/objeto para diminuir a tensão, essa experiência é chamada de realização de desejo.

 

Como o comportamento é resultado dessa interação, quando o id está com uma tensão intensa,  o instinto possui uma fonte somática o desejo/necessidade vai motivar o comportamento. Esse instinto vai impulsionar o comportamento e a direção da ação.

 

Os instintos internos fazem mais exigências que o instintos externos, então a carga emocional está vinculada ao Id, em relação a sua intensidade e fonte de energia psíquica.

 

As emoções são influenciadas pelos instintos de vida e morte? Nossas emoções estão presentes em nossas relações do dia a dia, na interação. A dinâmica da personalidade em relação ao deslocamento da energia psíquica é fundamental para esse controle da tensão do Id. A energia se desloca diante de novas necessidades, novas situações, onde o foco muda de objeto.

 

 

Podemos concluir que o processo primário por si só não consegue reduzir a tensão então, é desenvolvido um novo processo psicológico- secundário.

 

Começa a se formar o segundo sistema; EGO.