A mentira é um componente intrínseco das relações interpessoais. Apesar de aceitável e até desejável em algumas situações sociais, e em outras ocasiões ela pode causar consequências negativas.
Pode-se ainda utilizar estas duas modalidades juntas para que a mentira tenha um melhor efeito, porém de acordo com Ekman, o mentiroso prefere ocultar a verdade a mentir porque desta maneira as retificações são jeito mais fáceis e a possibilidade de acusação é menor. Neste caso, dizendo apenas que se esqueceu de algumas informações.
Você sabia que o cérebro não aceita a mentira?
Quando uma pessoa mente, para o cérebro, negando uma verdade. Portanto sempre dará indícios de mentira e será denunciado pelo cérebro.
Quando está negando a verdade, o cérebro é obrigado a trabalhar duas ou três vezes mais para achar uma resposta falsa para aquela ocasião.
Os indícios que podem denunciar o mentiroso ou a mentira presente naquele momento, pode ocorrer uma mudança no comportamento, rigidez ou curva para baixo do ombro, indicando desânimo ou culpa, frequência do piscar de olhos, posição das mãos e das pernas, uso das sobrancelhas para dar ênfase, pausas na conversa para enrolar o ouvinte ou mesmo a vítima para ganhar tempo.
Segundo Ekman, o mentiroso é “uma pessoa que tem o propósito deliberado de enganar a outra sem notificá-la previamente desse propósito nem ter sido requerida de forma explicita a colocar em prática pelo destinatário”.
Qual o papel da mentira no dia a dia?
Há diversos motivos para se contar uma mentira. Seja para obter uma vantagem, para se proteger, para proteger o outro, para omitir algo, enfim, diversos motivos levam as pessoas a contarem aquela mentirinha.
Seja qual for o motivo, a mentira vaza no comportamento não verbal.
E você? Identifica a veracidade em um discurso?