A agressividade só é considerada disfuncional quando a criança não consegue controlar ou não está adequado a situação em si.
Em algumas situações o comportamento agressivo pode ser visto como uma defesa- sobrevivência, logo, ele cabe dentro do contexto.
A agressividade disfuncional se trata de uma conduta que produz impacto negativo, seja para o agressor ou socialmente, prejudica a qualidade da interação e adaptação ao ambiente.
O que considerar? A “intenção” que causar dano ao alvo.
Esse comportamento pode ser considerado Proativo ou Reativo.
O proativo é uma agressão deliberada, visa atingir um alvo específico, são comportamentos frios, calculados, etc. Quando a criança percebe que eficácia desse comportamento, ele tende a se repetir, isso reproduz o comportamento na vida adulta. No meio corporativo observamos colaboradores com ausência de preocupação com o colega e estão mais preocupados com o “status social” do que com relações.
Já o reativo é a resposta impulsiva diante de uma provocação. Está ligado as reações fisiológicas e frustração. São oriundos de experiências sociais de âmbito negativo, buscam o viés de confirmação da rejeição e acabam se vitimizando.
No meio corporativo o colaborador se sente “perseguido” pelo líder, pelos colegas e suas relações fica condicionadas ao ambiente, que na maioria dos casos para ele é hostil. A vitimização acompanha o profissional no seu dia a dia.
Na infância os sinais estão presentes, como a criança lida com a emoção que se apresenta, na vida adulta, com mais recursos, ela consegue manejar mais as situações a seu favor, mas “a criança” em momentos de alto estresse tende a aparecer nas respostas ao ambiente.
No caso de Eric Smith, diagnosticado com Transtorno Explosivo Intermitente apresentava dificuldades de lidar com a raiva e o desejo de direcionar essa emoção intensa.
Quando nos deparamos com o tamanho da amígdala, em um primeiro momento não percebemos o poder de influência que ela tem nos processos neuroemocionais. Através de suas conexões e redes neurais.
Muitas informações vêm do tálamo, estrutura do sistema límbico e sensoriais. Ela recebe estímulos auditivos, visuais, olfativos e gustativos que emitem a informação sobre o ambiente em que a pessoa está inserida.
Ao receber essas informações ela funciona como um SISTEMA DE ALERTA do organismo, que vai desencadeando reações como por exemplo a raiva e agressividade para situações de luta, ou reações de imobilidade, congelamento e esquiva.
Ela está ligada de forma primordial a emoção do medo, mas pode ser “ativada” em outras emoções, geralmente de contexto negativo.
Ela também age como um mediador da emoção e funções cognitivas quando é necessária uma tomada de decisão, aprendizado, etc.
No campo sexual, se há lesões na porção lateral podem desencadear comportamento hipersexual. Essas lesões também podem ocasionar perda ou diminuição de resposta frente a emoção do medo.
Ela processa informações muito rápido, e segundo estudos de psicologia atualmente apontam que a amígdala é ativada por estímulos ambientais afetivos, ligados geralmente a emoções de medo, raiva ou alegria e situações de perigo, mesmo quando esses estímulos são inconscientes, logo, muitos processos emocionais não conscientes e significante ocorrem e produzem reações físicas e psicológicas.
O Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) implica um forte impacto sobre a vida pessoal e social dos indivíduos acometidos, assim como na de seus familiares e pessoas próximas.
Há uma importante instabilidade nas relações pessoais, na autoimagem, na vida afetiva e emocional, na identidade pessoal e social, assim como um padrão de impulsividade em diferentes contextos da vida, geralmente com consequências significativas.
Segundo Lam Mak (2013), na área cognitiva apresentam distorções como tendência a tomar decisões de risco, processamento de resposta falho, tendência a chegar a conclusões inadequadas e impulsivamente e estilo cognitivo paranoide. Há alterações na cognição social, como inferências errôneas em situações sociais, déficit de empatia social, reconhecimento facial pobre e reconhecimento de emoções faciais prejudicado.
Cerca de 30% das pessoas com TPB apresentam alucinações, principalmente auditivas. Ocorrem também alucinações visuais em cerca de 10% das pessoas com o transtorno.
Segundo o DSM-5 são necessárias pelo menos cinco das seguintes características para o diagnóstico de TPB;
Esforços excessivos e desesperados para evitar abandono.
Relacionamentos pessoais intensos; mas muito instáveis, oscilando em períodos de idealização de uma grande “paixão” ou “amizade-adoração” para outros de desvalorização, “ódio” e “rancor” profundos.
Perturbação da identidade: dificuldades graves e instabilidade com relação à autoimagem, aos objetivos e às preferências pessoais.
Impulsividade em pelo menos duas áreas autodestrutivas (p. ex., gastos exagerados, sexo com desconhecidos, uso de substâncias, compulsão alimentar, dirigir de forma perigosa/irresponsável).
Atos repetitivos de autolesão; comportamentos, gestos e atos suicidas repetitivos ou comportamentos de automutilação.
Instabilidade emocional intensa; irritabilidade ou ansiedade intensas, de poucas horas, raramente de dias, disforias episódicas.
Sentimentos crônicos de vazio; sentimentos depressivos.
Raiva intensa e inapropriada e/ou muita dificuldade em controlá-la
**Podem ocorrer ideias de perseguição, de que se está sendo traído, perseguido, ameaçado, e/ou sintomas ou episódios dissociativos intensos, decorrentes de estresses, de situações pessoais difíceis **.
“Se eu tentar, estarei diante de um enorme risco de falhar!!” É um pensamento muito cristalizado a respeito de si mesmo.
Esse tipo de pensamento mina a autoconfiança, autoestima entre tantas outras coisas… todos nós já tivemos esse diálogo interno em algum momento diante de alguma situação específica. Ficamos temerosos de seguir em frente com algo, porque acreditamos que a possibilidade de não dar certo está presente.
Isso é natural ao ser humano, medir seus passos, atitudes e tomadas de decisão. Mas quando isso sai do controle, a pessoa passa a se sabotar diante de qualquer situação.
A pessoa que está inserida nessa auto sabotagem, na maioria dos casos não consegue perceber do que se trata, coloca a falta de sucesso atribuída a outros fatores e não ao seu comportamento.
Isso vai fortalecendo a crença que “para ela nada dá certo” e impede que ela siga em frente em busca dos seus objetivos. Por isso, para algumas pessoas é tão difícil de quebrar esse ciclo vicioso de auto sabotagem.
Como podemos identificar que estamos nos auto sabotando? Quando temos as competências e habilidades para fazer determinada coisa e não realizamos ou conseguimos, isso se dá por inúmeros comportamentos como;
A procrastinação quando sabe que deve fazer algo e fica adiando ou, até inicia, mas nunca termina, seja por falta de motivação ou qualquer outro fator faça a ver a si mesmo como incapaz.
Todos os objetivos ficam na esfera de um sonho, não há nenhum movimento para realizar.
Uma preocupação excessiva com a aceitação do outro, se ao fazer algo será desvalorizado, parecendo incapaz ao meio, direciona sua preocupação para aquilo que não é importante.
A comunicação pode ser agressiva, afastar pessoas importantes e sabotar relacionamentos.
Entre tantos outros fatores, que surge individualmente em cada situação, a auto sabotagem é algo que paralisa o indivíduo em todas as esferas, seja no meio corporativo ou pessoal.
Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.
Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.
Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.
Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.
Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.
Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.
A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.
A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.
Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.
As emoções e sentimentos são os veículos que utilizamos para nos vincular, expressar, proteger e vivenciar no nosso dia a dia.
O controle dessas emoções e sentimentos ocorre internamente, e deve ser expresso de forma saudável para si e para o outro. Isso se torna possível com o autoconhecimento, onde você estabelece a relação com a pessoa mais importante: Você!
Nossas emoções e sentimentos são refletidos em nossos comportamentos!
As emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro. A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)- ocorre um contágio, a emoção se espalha.
Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, ela segue um caminho e pode até ocorrer o controle da mesma, dependendo da inteligência emocional do indivíduo.
A emoção oriunda do contágio secundário é que percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.
A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.
Quando uma pessoa tem dificuldade emocional que resulta em emoções adoecidas, ela tende a buscar a aceitação do outro, a busca do reconhecimento é algo extremamente danoso para o indivíduo.
A educação emocional está ligada ao desenvolvimento da capacidade de sentir o amplo alcanço dessas emoções e constatar que a emoção está apropriada dentro do contexto que vivenciamos. Como ela é expressa, o que provoca no meio em que você está inserido.
A expressão da emoção revela o estado emocional atual do indivíduo, como está a sua autoestima, autoconfiança, como estabelece seus relacionamentos, culpa, etc.
Quando essas incongruências se transformam em emoções e sentimentos tóxicos?
Para aqueles que ainda não leram ou ouviram falar de Inteligência Visual, é uma técnica e especialidade que desenvolve seu poder de observação. Seus fundamentos ampliam a forma de observar o mundo a sua volta capacitando você a ter uma visão mais inteligente e seletiva.
Nos olhos a luz te faz enxergar, mas como tratar todas informações que dela podemos extrair? Como otimizar esta leitura visual e trazer benefícios dentro do seu ambiente de trabalho, lar e nas relações interativas do cotidiano? Com estas cinco regras você se permitirá a observar o mundo e ver aquilo que pessoas normais não veem e te ajudará a ver aquilo que deveria estar lá e não está.
Falaremos sobre as cinco regras de cabeceira para aqueles que pretendem praticar e desenvolver a Inteligência Visual.
Regra 1 – Faça devagar
Para que possamos fazer nossas tarefas com calma e com alto grau de eficiência é necessário criar um planejamento estratégico. Cada assunto ou demanda tem que ser tratado com muito zelo e disciplina. Fazer uma agenda positiva elencando as tarefas diárias é essencial para ter ótimos resultados.
Há também aplicativos que auxiliam no cotidiano. Deixa um espaço do dia para resolver as “Demandas lixos” que chegam todos os dias. Lembrando que as tarefas escolhidas deverão ser respeitadas os horários e o tempo para elas. Você precisa ter esta consciência de que é importantíssimo ter esse tempo para fazer com calma e com muito foco. Só assim você terá melhores resultados.
Regra 2- Elimine a gordura informacional
Então pessoal… sabe aquela sensação de que sua cabeça está lotada de informações? Você tem tantas rotinas e tarefas da hora que acorda até quando vai dormir. E pior, a maioria continua com o cérebro ativo durante as madrugadas como se estivessem trabalhando em alguma atividade diária sem dar o devido descanso. Parece um looping interminável.
Nosso cérebro não é diferente do resto do corpo. A maioria de nós esquecemos que ele é um órgão físico e que precisa de cuidados assim como o seu coração, rim, joelhos, olhos, etc. Todos os anos as pessoas que se cuidam vão ao seus cardiologistas, endocrinologistas….mas e o nosso cérebro? Quando cuidamos?
As dicas que eu te dou são as seguintes:
Faça meditação por pelo menos 5 minutos antes do expediente. Irá auxiliar dar um reset e potencializar os canais de acesso otimizando os resultados.
Pratique exercícios físicos. O controle hormonal e a regularização do sistema vascular melhorarão a oxigenação e a nutrição celular, consequentemente as células neurais serão beneficiadas.
Alimentação saudável. Nem precisamos falar que comer direito traz benefícios. Assim como serve para todos as outras áreas, a inteligência visual não seria diferente. Nutrição é tudo para termos uma ótima resposta em nosso corpo
Pratique atividades lúdicas – É isso mesmo pessoal. Usem e abusem de jogos de tabuleiros, xadrez, cinema, teatros e entretenimentos no geral.
Regra 3- Qualquer segundo a mais faz a diferença
Na inteligência Visual o tempo é nosso aliado, mas não na forma que você está pensando. Quanto mais tempo observamos mais informações estamos armazenando. Mas André … é para ficar olhando um quadro eternamente? Claro que não!
Mas observar exige concentração e foco. Faça um treino. Analise uma obra de arte por 1 minuto inicialmente e anote. No outro dia faça essa mesma análise por 3 minutos e anote. No terceiro dia faça por 5 minutos e anote. Neste exercício você verá que cada vez que fizer a análise sempre terá mais informações.
Regra 4- Siga os fatos
A maioria das pessoas quando analisam um objeto ou situação normalmente ela coloca suas impressões e opiniões acerca do que estão vendo. Mas na Inteligência Visual o que vale são os fatos e não opiniões. Colocar nossas impressões subjetivas é um erro que comumente cometemos e precisamos ter cuidado para não desviar o foco das verdadeiras informações.
Não podemos jamais utilizar a palavra “eu acho”. Quando for analisar narre os fatos observados. Se for um carro por exemplo, o descreva dizendo qual a cor, quantas rodas, faróis, portas. Se tem alguém dentro do carro ou não. Qual a logomarca do carro caso esteja visível, senão, deverá analisar outras características como o tamanho, formato, etc. Quais os elementos que deveriam estar e não estão lá por exemplo. Quanto mais elementos, melhor será sua capacidade de tomada de decisão.
5- Tenha pelo menos um Propósito bem definido
Recentemente foi realizado uma pesquisa pelo consultor de carreiras Fredy Machado, e infelizmente 90% das pessoas estão infelizes no que fazem. Se você não gosta do que faz, como terá a curiosidade em se capacitar e melhorar seus desempenhos?
Já começa por aí. Sem curiosidade, não tem motivação, e sem motivação não tem propósito. O resultado disso é baixa Inteligência Visual. Ficando propensos a multitarefas e piloto automático. Reféns das circunstâncias e pessoas frustradas. Se não temos a capacidade de escolhermos o que queremos, não teremos como desenvolver a Inteligência Visual.
Ou seja, para que desenvolvamos a Inteligência Visual é necessário ter interesse no que propomos a fazer.
Mas se não podemos ainda escolher nossos trabalhos, comece com algo que está perto de você. Se você olhar para dentro de você com certeza lembrará de algo que ama fazer ou faria sem ganhar um tostão. Está aí o Propósito. Pode ser voltar a fazer aula de violão, dançar, pintar ou até mesmo cozinhar. O importante é começar a treinar o cérebro a fazer coisas que tragam prazer.
Segundo estudo da Revista Neuron, publicada em 2014, a curiosidade aumenta o poder de memória. Isso acontece porque a curiosidade faz com que aumentemos a motivação de aprender ou conhecer algo novo.
A equipe de pesquisadores da Neuron descobriu que, ao estimular a curiosidade e despertar esta forte motivação intrínseca, provoca-se uma maior atividade no circuito cerebral relacionado com a recompensa nas pessoas curiosas. Na verdade, aumenta a atividade em três regiões-chave do córtex cerebral muito ligadas ao aprendizado, à memória e à repetição de comportamentos que geram prazer.
Como podem ver esse aumento de recompensa é crucial para darmos continuidade em nossos propósitos. Comece com pequenos propósitos e depois de algum tempo estará com seu campo de visão mais amplo e suas percepções aumentarão exponencialmente ao ponto de poderem escolher fazer o que mais amam, mesmo em suas atividades profissionais. É só começar!
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Ao pertencer a uma equipe, com sentimento de ser aceito, ele satisfará a necessidades individuais de aceitação, afeto, auto realização.
Podemos encontrar dois tipos de equipes:
Com objetivos comuns, habilidades diferenciadas, uma coordenação, um plano de trabalho, uma equipe bastante singular. Há certa flexibilidade neste tipo de equipe. Um exemplo é time de futebol.
Há objetivo comum, mas é uma equipe mais rígida, um não poderá substituir o trabalho do outro. Sem a coordenação o trabalho também não poderá ser executado, pois ele sempre determina o funcionamento da equipe. Ex: Orquestra sinfônica
A equipe também funciona como um espaço psicológico para compartilhar emoções – e é compreensível que as pessoas adotem comportamentos coletivos diferentes do que seria se agisse individualmente.
Há uma mudança de comportamento quando se passa a trabalhar em equipe, difere muito de um trabalho realizado de forma individual.
O que pode causar uma equipe disfuncional?
Escolha das pessoas – não levam em consideração as características de personalidade de cada um. Os membros devem ter alguma afinidade para desenvolver o vínculo emocional.
Metas mal determinadas – para que os membros não se percam em detalhes.
Quantidade de projetos – não calcular os recursos necessários e tempo de execução. (estresse reduz a criatividade).
Falta de direção – compromete a existência da equipe, como o excesso de união representa um mecanismo de defesa.
Prolongar a tomada de decisão – aumenta a ansiedade do grupo, reduz a visão e deteriora o ambiente de equipe.
Com o tempo, aparece um efeito que chamamos de deslocamento – para a busca por melhorias o foco fica na formalização dos encontros, isso ocorre por falhas que são reforçadas por;
Liderança despreparada – sem o perfil para a execução da tarefa.
Escolha do participante – sem alinhar o perfil a tarefa proposta e disponibilidade de tempo para execução.
Falta de preocupação em fixar missão e atingir objetivos.
Supervisão – inadequada ou inexistente.
Por isso é tão importante reconhecer que dentro da equipe há um profissional singular, com talentos e aptidões específicas. Da mesma forma, ao estar inserido em uma equipe, suas fragilidades estão inseridas nesse contexto. A resiliência e assertividade nesse ambiente é fundamental para o bom funcionamento.
Reconhecer não só aptidões, mas a essência do outro te proporciona uma qualidade de relação muito positiva, te ajudará a administrar melhor de conflitos, delegar com mais assertividades e mais segurança na tomada de decisão.
Na outra ponta da linha, está como você se apresenta dentro dessa equipe. A comunicação não verbal ocupa grande parte da nossa comunicação. Qual a mensagem você transmite nesse ambiente? Tem motivado as pessoas.
Se você fizer uma análise a teu respeito, tem transmitido realmente o que você é?
O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interligadas para alcançar metas e objetivos específicos em uma missão comum.
É um desafio trabalhar em equipe, há um aprendizado coletivo, necessidade de uma comunicação aberta, uma prática democrática e a não cristalização de opiniões.
Assertividade – o grau pelo qual você tenta satisfazer seus próprios interesses.
Cooperatividade – é o grau pelo qual você tenta satisfazer a necessidade do outro.
Podemos destacar cinco estilos de como lidar com o conflito;
Competindo – Significa ser assertivo e não colaborativo; um estilo orientado ao poder, a pessoa usa meios para impor sua posição, “fazer valer seus direitos”.
Concedendo – Significa não assertivo e colaborativo; o oposto de competindo, o indivíduo negligencia seus próprios interesses para satisfazer o outro, há um elemento de auto sacrifício neste estilo.
Evitando – Significa não assertivo e não colaborativo; o indivíduo não promove os seus interesses e nem os interesses do outro, simplesmente não enfrenta o conflito.
Colaborando – Significa ser assertivo e colaborativo; o oposto de evitando, ele busca uma tentativa de trabalhar com o outro para encontrar uma solução que satisfaça a ambos.
Conciliando – Significa um grau intermediário de assertividade e colaboração; encontrar uma solução mutuamente prática e aceitável, que satisfaça parcialmente ambas as partes – um meio termo entre competindo e concedendo.
Todos os cinco estilos são úteis em algumas situações.
Todos são capazes de utilizar os cinco estilos de administrar os conflitos, mas algumas pessoas se saem melhor usando determinado estilo e o emprega mais cotidianamente.
O conflito segundo a psicologia é um estado emocional que surge toda vez que há um obstáculo na satisfação de um desejo. Em alguns momentos o conflito pode ser considerado como uma frustração, eles podem ser externos ou internos.
Eles podem ser categorizados;
Aproximação – Aproximação; quando a pessoa é atraída por duas metas, e deve abandonar uma para optar pela outra. Esse tipo de conflito mais fácil de resolver, porque na maioria das vezes eles resultam em alguma coisa agradável.
Evitação – Evitação; quando nos aproximamos de algo que não terá um resultado agradável a tendência de evita-lo é maior, esses conflitos tendem a serem mais difíceis de resolver, porque os resultados são desagradáveis, chegando ao ponto de evitar o conflito em sua totalidade.
Aproximação – Evitação; uma opção doce-amarga, para se ter o que deseja, terá que assumir a parte desagradável.
Conflito duplo aproximação – evitação; envolvem duas metas, contendo pontos positivos e negativos. Um conflito que gera desconforto, a pessoa muitas vezes fica oscilando entre a decisão.
O apoio de um mediador que funciona como um agente de transformação social, ou seja, alguém que se apresenta como um “instrumento” capaz de proporcionar às partes a oportunidade de adquirir uma nova cultura de solução de conflitos. Pode levar a visão de um conflito como um desafio a ser vencido, a ser enfrentado.
A finalidade é sempre buscar acordos entre pessoas que no contexto atual seria improvável.
Os maiores conflitos ocorrem em relações de continuidade, e um dos maiores vilões desses conflitos é a comunicação, por isso a importância de se comunicar de forma efetiva e ampla.
A emoção é o que dá cor, calor e brilho em nossas relações. Sem emoção, nossa vida seria sem “sabor”, sem “cor”.
Outros componentes que afetam as emoções são: intensidade que vivenciamos, ambiente, grau de intimidade, entre outros fatores que produz alteração em nossa vivência afetiva.
Quando nossa ligação com o outro é muito estreita, pode ocorrer uma confusão emocional e afetar sua percepção da situação.
O estado de humor é refletido no corpo, face e comportamento.
As emoções são reações momentâneas, desencadeadas por eventos “significativos”. Assim, como no humor, as emoções são representadas através do comportamento, na face, gestos, já que se trata de uma experiência psíquica e somática.
Os sentimentos estão alinhados as sete emoções universais.
Mas o sentimento da paixão assume outra conotação, ele atua como um protagonista quando vivenciado, ele ocupa grande parte da atividade psíquica do indivíduo, determina o direcionamento da sua atenção / interesse e camufla o que não possui ligação com o desejo.
Sem a competência da inteligência emocional, nesse ambiente interno reside o conflito da pessoa entre a razão e emoção, onde a emoção ganha o rótulo da cegueira, como se a tomada de decisão estivesse totalmente voltado para o cérebro emocional.
É fundamental para um bom relacionamento em sociedade a identificação das sete emoções universais, você terá a oportunidade de ampliar a visão de si e do outro.
Identificar seus próprios limites emocionais, reforçar seu contorno individual para obter uma maior controle de comportamento frente as situações do dia a dia.