O ambiente que estamos inseridos causa interferência na nossa comunicação. Todo encontro gera uma alteração emocional.
Em ambientes formais geralmente nos comportamos menos relaxados, ficamos mais hesitante. Quando nos sentimos mais acolhidos no ambiente a nossa comunicação e comportamento fluí de forma mais relaxada. Se estamos diante de uma situação mais delicada o ambiente privado nos proporciona uma comunicação mais próxima, de confiabilidade. Já os ambientes familiares dispensam rituais de comunicação e comportamento, é uma comunicação com menos defesa e preocupação.
Se o indivíduo está inserido em um ambiente que causa constrangimento o comportamento pode desencadear em uma esquiva. A exposição limita a comunicação, se a pessoa está em um ambiente menor com pessoas que lhe são distantes, geralmente ocorre a interrupção da comunicação.
O tempo mesmo sendo algo intangível também interfere na comunicação, ele adjetiva o outro através de seus comportamentos; atrasado, pontual, fala muito, etc. Da mesma forma o timing faz a diferença quando o silêncio ocorre no momento certo, o abraço, etc.
Intervalos na comunicação pode expressar diferentes interpretações de acordo com o contexto, pode indicar desinteresse, discordância, etc.
Dentre todos esses elementos que interferem na comunicação e comportamento, a maior influência sem dúvida nenhuma é o outro que está presente no ambiente. Se a pessoa em questão tem um papel passivo ou ativo naquele cenário, se o conteúdo da informação é sigiloso e será exposto. Em uma comunicação os únicos indivíduos ativos são os interlocutores.
Os sons interferem na comunicação, pode gerar grande incômodo já que algumas pessoas são mais suscetíveis aos ruídos. Da mesma forma, a iluminação interfere também, por exemplo, uma luz mais baixa, pode indicar uma maior intimidade aos envolvidos.
A mudança de objetos e local pode interferir, pode desencadear uma inibição/barreira na comunicação, principalmente no setting terapêutico.