Auto sabotagem

Se eu tentar, estarei diante de um enorme risco de falhar!!” É um pensamento muito cristalizado a respeito de si mesmo.

 

Esse tipo de pensamento mina a autoconfiança, autoestima entre tantas outras coisas… todos nós já tivemos esse diálogo interno em algum momento diante de alguma situação específica. Ficamos temerosos de seguir em frente com algo, porque acreditamos que a possibilidade de não dar certo está presente.

 

Isso é natural ao ser humano, medir seus passos, atitudes e tomadas de decisão. Mas quando isso sai do controle, a pessoa passa a se sabotar diante de qualquer situação.

 

A pessoa que está inserida nessa auto sabotagem, na maioria dos casos não consegue perceber do que se trata, coloca a falta de sucesso atribuída a outros fatores e não ao seu comportamento.

 

Isso vai fortalecendo a crença que “para ela nada dá certo” e impede que ela siga em frente em busca dos seus objetivos. Por isso, para algumas pessoas é tão difícil de quebrar esse ciclo vicioso de auto sabotagem.

 

Como podemos identificar que estamos nos auto sabotando? Quando temos as competências e habilidades para fazer determinada coisa e não realizamos ou conseguimos, isso se dá por inúmeros comportamentos como;

 

A procrastinação quando sabe que deve fazer algo e fica adiando ou, até inicia, mas nunca termina, seja por falta de motivação ou qualquer outro fator faça a ver a si mesmo como incapaz.

 

Todos os objetivos ficam na esfera de um sonho, não há nenhum movimento para realizar.

 

Uma preocupação excessiva com a aceitação do outro, se ao fazer algo será desvalorizado, parecendo incapaz ao meio, direciona sua preocupação para aquilo que não é importante.

 

A comunicação pode ser agressiva, afastar pessoas importantes e sabotar relacionamentos.

 

Entre tantos outros fatores, que surge individualmente em cada situação, a auto sabotagem é algo que paralisa o indivíduo em todas as esferas, seja no meio corporativo ou pessoal.

 

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Os prejuízos da baixa autoestima

Baixa autoestima

Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.

 

Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.

 

Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.

 

Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.

 

Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis ​​e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.

 

Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.

 

A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.

 

A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.

 

Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.

 

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