O estilo afetivo de uma pessoa indica diretamente com ela fará o enfrentamento emocional de uma situação.
Decodificar nossas emoções refletem a inteligência emocional. Diante de um contexto diferenciado, cada indivíduo emite sua resposta emocional, considerando sua vivência, como internalizou determinada situação, se há um gatilho específico para o contexto.
Segundo Davidson e Begley (2012), classificam 6 estilos emocionais;
Estilo de resiliência – indica o quão rápido ou lento o indivíduo se recupera da situação.
Estilo panorâmico – ele indica quanto tempo o afeto positivo persiste ao enxergar a situação como positiva ou negativa.
Estilo de intuição social – o quanto o indivíduo interpreta os sinais emocionais não verbais do outro.
Estilo de autoconsciência – o quanto a pessoa identifica os sinais emocionais de seu corpo.
Estilo de contexto – classifica a sensibilidade ao contexto, como ela maneja sua resposta emocional, algumas pessoas tem mais facilidade que outras diante de determinado contexto.
Estilo de atenção – indivíduos focados na tarefa e resistente aos estímulos emocionais do ambiente.
O autoconhecimento produz essa noção mais assertiva do EU, identificar suas emoções e como você faz esse enfrentamento emocional te garante mais propriedade na tomada de decisão.
Identificar as emoções do outro te garante uma mudança de rota se assim for necessário, estabelecer limites mais claros, ser assertivo no acolhimento e proporciona uma maior empatia.
Oferecemos a formação completa em Comunicação Não Verbal.
Com as diversas ferramentas de análise de comportamento, a área de recrutamento e seleção cada vez mais é cobrado por sua assertividade e a retenção desse profissional, a análise comportamental no recrutamento e seleção é um caminho eficaz, uma entrevista comportamental amplia sua atuação.
A contratação nos dias atuais está muito além das competências relacionadas a vaga propriamente dita, as competências emocionais estão em franca ascensão e cada vez mais requisitadas, porque gera um resultado direto em equipes e empresa.
Como essa habilidade amplia a atuação?
A inteligência emocional está vinculada diretamente a produtividade do colaborador. Pesquisas recentes já apontam para a importância do ambiente no processo de educação e corporativo.
Ambientes considerados desfavoráveis implicam no desempenho do colaborador, em casos mais extremos como de assédio moral, desencadeando problemas de saúde e afastamento.
A análise de comportamento é algo dinâmico, deve ser observado no momento da entrevista para que esse processo seja mais assertivo, mapear esse perfil, alinhar a vaga a esse perfil, observando prós e contras dessa contratação.
Já na retenção de talentos, essa observação deve ser contínua, considerando que o ser humano é mutável, observar as evoluções, dificuldades pontuais e mais abrangentes se faz necessário.
A análise comportamental é fundamental para que esses processos sejam assertivos, ele fornece pistas comportamentais importantes a ser exploradas. A entrevista comportamental te auxilia nessa exploração.
Alguns pontos a serem observados;
Linguagem corporal: Observe a postura, gestos e expressões faciais dos candidatos. Uma postura ereta e gestos confiantes podem indicar autoconfiança e assertividade. Expressões faciais podem revelar emoções e níveis de conforto.
Contato visual: O contato visual direto e consistente pode indicar confiança e interesse. Por outro lado, evitar o contato visual pode sugerir falta de confiança ou desinteresse.
Expressões faciais: Observe as expressões faciais dos candidatos pode fornecer pistas sobre como eles estão reagindo às perguntas ou situações.
Tom de voz: Preste atenção ao tom de voz dos candidatos. Um tom de voz confiante e claro pode transmitir segurança e habilidades de comunicação. Um tom de voz monótono ou hesitante pode sugerir falta de confiança ou nervosismo.
Considerando sempre que a comunicação não verbal pode ser interpretada de maneiras diferentes, e é necessário considerar o contexto cultural e individual ao analisar esses sinais.
Além disso, é recomendável utilizar a comunicação não verbal como um complemento para as informações obtidas por meio das habilidades e experiências dos candidatos, e não como um fator decisivo isolado.
Quando estamos interagindo com o outro enviamos muitas informações não verbais, recebemos do ambiente que estamos inseridos o mesmo. No primeiro contato com o outro temos muitos elementos para observar, que nos traz muito do outro.
Podemos observar olhares, tom de voz, micro expressões, gestos, posturas, prôxemica, etc. em um primeiro contato, que chamamos de primeira impressão, que no decorrer da interação vai se lapidando, amadurecendo a nossa visão a respeito do outro.
Como a pessoa se comporta, como se apresenta pode refletir muito sobre seu estado interno.
A comunicação não verbal nos dá dados mais reais e efetivos em uma análise do que o conteúdo verbal. A comunicação nas duas esferas, verbal ou não verbal podem ocorrer de forma alinhada ou não, aí está o foco da análise.
Utilizamos no processo de comunicação expressões faciais, paralinguagem, gestos, posturas e até mesmo como ocupamos o espaço é uma forma de comunicação. Podemos indicar ao outro como estamos vivenciando aquele momento sem dizer uma só palavra, porque dentro do silêncio pode ocorrer uma grande comunicação.
A comunicação não verbal é uma comunicação “pura” e independe do verbal ou de habilidades cognitivas. São informações valiosas, um motor potente em nossas relações.
Segundo Knapp; Hall (1999), a comunicação verbal ocupa aproximadamente 35% da comunicação em uma interação, logo, sua comunicação verbal e não verbal se não estiverem fluindo de forma conjugada enfraquece a sua mensagem.
Os movimentos expressivos do rosto e do corpo, qualquer que seja sua origem,
são por si mesmos muito importantes para o nosso bem-estar. Eles são o
primeiro meio de comunicação entre a mãe e seu bebê: sorrindo, ela encoraja
seu filho quando está no bom caminho; se não, ela franze o semblante em sinal
de desaprovação. Nós facilmente percebemos simpatia nos outros por sua
expressão; nossos sofrimentos são assim mitigados, e os prazeres, aumentados,
o que reforça um sentimento mútuo positivo. Os movimentos expressivos
conferem vivacidade e energia às nossas palavras. Eles revelam os pensamentos
e as intenções alheias melhor do que as palavras, que podem ser falsas.
Charles Darwin
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Existem diversas técnicas e procedimentos para a detecção de mentiras, pela linguagem corporal e micro expressões. Por mais diferentes que pareçam, no entanto, compartilham características comuns: são métodos ou técnicas que se valem da observação de indicadores indiretos em relação à mentira.
Os indicadores observados normalmente, tem relação direta com parâmetros dos Sistema Nervoso. A grande dificuldade em identificar a mentira na correta interpretação dos indicadores corporais e faciais, tomando em consideração um determinado contexto de interlocução e a chamada Linha de Base.
Não é possível afirmar que alguém está mentindo, com segurança e responsabilidade, a partir de um único indicador como“COÇAR O NARIZ”, “CRUZAR OS BRAÇOS E PERNAS”, por exemplo. Diversas alterações ocorrem em nosso SISTEMA NERVOSO, quando mentimos!
Parte do trabalho de detecção de mentiras consiste em observar, avaliar e até mesmo medir essas alterações.
Quando mentimos, ficamos nervosos, com medo de ser descobertos e com muita raiva por está agindo dessa maneira. Todas as emoções ativam o SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, produzindo um aumento dos nossos gestos habituais e, também de outros movimentos do corpo e face.
O que vemos portanto, não é a mentira, mas sim um resultado fisiológico transparecendo no corpo e face pelo SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO.
OBSERVA-SE também uma tentativa do mentiroso controlar seu nervosismo, ou a expressão facial, que está incompatível com a emoção transmitida e o que ele reproduz verbalmente. Isso é muito comum quando o mentiroso está sendo questionado!
Neste caso, percebe-se uma diminuição nos movimentos e gestos, que ocorre numa tentativa do mentiroso tentar esconder sinais que revelam sua agitação importuna naquele momento. É por esse motivo que se torna tão importante observar, o que chamamos de “LINHA DE BASE”, que consiste em um padrão único de movimentos e gestos habituais apresentado por aquela pessoa ou alguém na hora de seu questionamento.
Mas cuidado, quando a observamos a agitação de uma pessoa ou redução de seus movimentos e gestos, não significa que esteja necessariamente mentindo, mas que aquele assunto está mexendo muito com ele e, o próprio se mobilizou.
A face de fato, é a parte do corpo mais visível no contato social, apesar de nas culturas muçulmanas as mulheres ocultarem a face quando saem à rua. É a face humana um importante canal de comunicação entre as pessoas! Para Paul Ekman, a face é o primeiro sistema de comunicação entre as pessoas.
Segundo Charles Darwin, ” as expressões faciais não são exclusivas da espécie humana“.
O primeiro sistema para medição da atividade muscular (FACS) de diversas expressões faciais, que nos permite identificar 44 unidades de ação, denominado como AU’s.
Da face humana operam e se apresentam em duas áreas:
Face Superior – testa, sobrancelha e olhos;
Face Inferior – nariz, boca e queixo.
Nossa comunicação ocorre de forma não verbal e devemos estar atentos, as emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro, por exemplo, ao franzir a testa pode ser percebido pelo outro como uma preocupação.
A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)– ocorre um contágio, a emoção se espalha. Na sinalização da emoção você contamina o outro, esse é um mecanismo poderoso nas relações humanas. É considerado um contágio secundário porque foi provocado pelo outro, ele ocorre automaticamente em alta velocidade.
Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, a emoção secundária se origina do contágio percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.
Uma pessoa muito sensível tende a se contaminar com maior facilidade, isso se reflete na face, corpo e comportamento. Por exemplo, ao se deparar com uma situação que evoque enorme tristeza, nossos músculos faciais refletem essa emoção, o que chamamos de imitação reflexiva.
…”Quando preciso descobrir se uma pessoa é boa ou má, ou o que ela está pensando em determinado momento, imito em meu rosto, com a maior precisão possível, a expressão facial dela e espero para ver que pensamentos e sentimentos surgem em minha mente ou em meu coração…”
Edgar Allan Poe
Nosso corpo espelha as emoções, ele expressa até mesmo aquilo que não temos a consciência total. A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.
O corpo pode ser comparado a uma marionete do nosso cérebro. Ele promove esse encontro com o outro na interação.
Quando uma equipe é liderada por um gestor obsessivo compulsivo isso pode ser mascarado com um líder que busca o perfeccionismo em seu ápice.
Esse tipo de líder busca um controle total, mesmo delegando funções, negociações e tomada de decisão ao liderado. Para ele sempre faltará algo, são buscas inalcançáveis, controle milimétrico de cada passo de sua equipe.
Qualquer coisa que fuja desse “controle”, qualquer elemento surpresa, para ele gera desconforto e estresse. Em cargos de liderança eles causam terror em sua equipe com essa cobrança extrema.
Na outra ponta, o colaborador com esse perfil tóxico, tende a ser visto em um primeiro momento como um ótimo agregador na equipe, aquele funcionário que cumpre metas, não se atrasa, mas com o passar do tempo, observa-se que ele se perde em meio as prioridades.
Alguns comportamentos são comuns nesse perfil tóxico:
Se algo não está de acordo com as suas expectativas a crítica e acusação logo surgem. O que causa no outro uma insegurança que compromete suas ações por medo de errar.
Como tem a crença que o outro não conseguirá executar o que se deve, ele assume o controle, tem dificuldades de delegar por completo, o que gera raiva, frustração e ressentimento no outro. Muitos assumem a auto exigência diante do outro, com uma cobrança interna que é desgastante.
São pessoas que bloqueiam a emoção, para que não perca o controle. Valorizam muito a racionalidade.
Esse tipo de abusador não se encontra apenas nas corporações, mas nas relações pessoais também causam danos profundos em seus parceiros. No início da relação são vistos como “bom partido“, já que se mostram leais, compromissados e com uma responsabilidade ímpar. Mas isso, no decorrer do tempo sufoca, porque esse controle chega a um limite insuportável, com características doentias. Exercem um grande domínio acompanhado de duras críticas.
Confira nossa programação, acesse o cronograma e venha aprenda a identificar perfis tóxicos.
Ao pertencer a uma equipe, com sentimento de ser aceito, ele satisfará a necessidades individuais de aceitação, afeto, auto realização.
Podemos encontrar dois tipos de equipes:
Com objetivos comuns, habilidades diferenciadas, uma coordenação, um plano de trabalho, uma equipe bastante singular. Há certa flexibilidade neste tipo de equipe. Um exemplo é time de futebol.
Há objetivo comum, mas é uma equipe mais rígida, um não poderá substituir o trabalho do outro. Sem a coordenação o trabalho também não poderá ser executado, pois ele sempre determina o funcionamento da equipe. Ex: Orquestra sinfônica
A equipe também funciona como um espaço psicológico para compartilhar emoções – e é compreensível que as pessoas adotem comportamentos coletivos diferentes do que seria se agisse individualmente.
Há uma mudança de comportamento quando se passa a trabalhar em equipe, difere muito de um trabalho realizado de forma individual.
O que pode causar uma equipe disfuncional?
Escolha das pessoas – não levam em consideração as características de personalidade de cada um. Os membros devem ter alguma afinidade para desenvolver o vínculo emocional.
Metas mal determinadas – para que os membros não se percam em detalhes.
Quantidade de projetos – não calcular os recursos necessários e tempo de execução. (estresse reduz a criatividade).
Falta de direção – compromete a existência da equipe, como o excesso de união representa um mecanismo de defesa.
Prolongar a tomada de decisão – aumenta a ansiedade do grupo, reduz a visão e deteriora o ambiente de equipe.
Com o tempo, aparece um efeito que chamamos de deslocamento – para a busca por melhorias o foco fica na formalização dos encontros, isso ocorre por falhas que são reforçadas por;
Liderança despreparada – sem o perfil para a execução da tarefa.
Escolha do participante – sem alinhar o perfil a tarefa proposta e disponibilidade de tempo para execução.
Falta de preocupação em fixar missão e atingir objetivos.
Supervisão – inadequada ou inexistente.
Por isso é tão importante reconhecer que dentro da equipe há um profissional singular, com talentos e aptidões específicas. Da mesma forma, ao estar inserido em uma equipe, suas fragilidades estão inseridas nesse contexto. A resiliência e assertividade nesse ambiente é fundamental para o bom funcionamento.
Reconhecer não só aptidões, mas a essência do outro te proporciona uma qualidade de relação muito positiva, te ajudará a administrar melhor de conflitos, delegar com mais assertividades e mais segurança na tomada de decisão.
Na outra ponta da linha, está como você se apresenta dentro dessa equipe. A comunicação não verbal ocupa grande parte da nossa comunicação. Qual a mensagem você transmite nesse ambiente? Tem motivado as pessoas.
Se você fizer uma análise a teu respeito, tem transmitido realmente o que você é?
O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interligadas para alcançar metas e objetivos específicos em uma missão comum.
É um desafio trabalhar em equipe, há um aprendizado coletivo, necessidade de uma comunicação aberta, uma prática democrática e a não cristalização de opiniões.
O conflito é inerente a qualquer relação humana, seja qual for à relação, haverá conflito.
A palavra conflito em chinês é composta por dois símbolos;
– Perigo
– Oportunidade
O conflito é simplesmente a condição na qual os interesses das pessoas parecem incompatíveis, enfrentamos essas situações todos os dias durante a vida toda.
Algo que aprendemos a administrar na infância, com nossos modelos no círculo social.
Há quatro tipos de conflito na comunicação – conflitos intrapessoais, conflitos interpessoais, conflitos intragrupais e conflitos intergrupais;
Intrapessoal – O conflito que está acontecendo dentro de um indivíduo é o conflito intrapessoal. Este tipo de conflito ocorre quando há uma inconsistência em nossas ideias, atitudes, emoções ou valores.
Interpessoal – É o conflito que ocorre entre os indivíduos – amigos, membros da família, casais ou até mesmo estranhos. Estes tipos de conflitos ocorrem geralmente quando as pessoas se comunicam diretamente uns com os outros.
Intragrupo – O conflito que ocorre dentro de um pequeno grupo de pessoas é intragrupo Estes conflitos podem envolver membros de uma família ou equipe de trabalho e, geralmente, resultam de diferenças individuais que acabam afetando todo o grupo.
Intergrupo – O intergrupal ocorre entre os diferentes grupos. Um exemplo é a briga que ocorreu entre os Montecchios e os Capuletos na peça de Shakespeare “Romeu e Julieta”. Quando o conflito é tão grande muitas vezes pode continuar por muitos anos e é extremamente complicado de resolver.
Muitas pessoas confundem o conflito com briga, mas ao reconhecer que o conflito é simplesmente uma condição na qual os interesses das pessoas são incompatíveis, brigar se torna apenas uma forma de lidar com esse conflito. Temos escolhas de como lidar com esses conflitos.
Evitar o conflito já é sinal de que algo não anda bem. Se o indivíduo camufla um conflito, os próximos que surgirem terão proporções maiores, uma situação que seria fácil de ser administrada se torna mais difícil de lidar e haverá permeando naquela situação conflitos anteriores, que não ficará claro para as outras determinadas reações / situações.
Porque “administramos” e não “resolvemos” os conflitos?
Porque conflitos interpessoais na maioria das vezes estão ligados aos valores de cada um, dificilmente um adulto mudará o seu valor pessoal.
Vivemos em uma sociedade, integrados, mas em diferentes grupos sociais, e é nessa interação com pessoas diferentes que surgem os conflitos.
Os conflitos devem ser encarados como um elemento vital à mudança. Eles são uma realidade e podem ser úteis em diferentes instâncias, porque impedem a estagnação e estimulam o surgimento de ideias e estratégias.
A partir desse ponto de vista, o conflito gera condições de crescimento e transformação, pois observo o o que o outro sente, pensa, deseja, sofre etc., como eu, mas diferente do meu olhar. Então eu posso rever as minhas posições e praticar possíveis reparações, negociar acordos, tomar decisões mais pontuais, etc.
O conflito está ligado as emoções, por isso podemos observar algumas dificuldades em administrar situações, relações e equipes. Reconhecer as emoções, identificá-las pode auxiliar no controle de comportamento, assim, o desfecho será mais assertivo.
O ambiente que estamos inseridos causa interferência na nossa comunicação. Todo encontro gera uma alteração emocional.
Em ambientes formais geralmente nos comportamos menos relaxados, ficamos mais hesitante. Quando nos sentimos mais acolhidos no ambiente a nossa comunicação e comportamento fluí de forma mais relaxada. Se estamos diante de uma situação mais delicada o ambiente privado nos proporciona uma comunicação mais próxima, de confiabilidade. Já os ambientes familiares dispensam rituais de comunicação e comportamento, é uma comunicação com menos defesa e preocupação.
Se o indivíduo está inserido em um ambiente que causa constrangimento o comportamento pode desencadear em uma esquiva. A exposição limita a comunicação, se a pessoa está em um ambiente menor com pessoas que lhe são distantes, geralmente ocorre a interrupção da comunicação.
O tempo mesmo sendo algo intangível também interfere na comunicação, ele adjetiva o outro através de seus comportamentos; atrasado, pontual, fala muito, etc. Da mesma forma o timing faz a diferença quando o silêncio ocorre no momento certo, o abraço, etc.
Intervalos na comunicação pode expressar diferentes interpretações de acordo com o contexto, pode indicar desinteresse, discordância, etc.
Dentre todos esses elementos que interferem na comunicação e comportamento, a maior influência sem dúvida nenhuma é o outro que está presente no ambiente. Se a pessoa em questão tem um papel passivo ou ativo naquele cenário, se o conteúdo da informação é sigiloso e será exposto. Em uma comunicação os únicos indivíduos ativos são os interlocutores.
Os sons interferem na comunicação, pode gerar grande incômodo já que algumas pessoas são mais suscetíveis aos ruídos. Da mesma forma, a iluminação interfere também, por exemplo, uma luz mais baixa, pode indicar uma maior intimidade aos envolvidos.
A mudança de objetos elocal pode interferir, pode desencadear uma inibição/barreira na comunicação, principalmente no setting terapêutico.
A linguagem corporal desempenha muitas funções em nossas interações sociais. A observação da comunicação não verbal no momento que em que a comunicação verbal ocorre podemos observar se os sinais reforçam ou enfraquece a narrativa.
A linguagem corporal pode ter a função de AFIRMAÇÃO quando você apresenta um comportamento em congruência coma fala. Se o receptor identifica uma contradição entre a verbalização e o comportamento a mensagem chega confusa e provavelmente ele buscará uma informação adicional ou até mesmo se esquivar da situação.
A sua postura, gestos, entre outros elementos da linguagem corporal pode substituir palavras, alguns sinais fazem parte do cotidiano das pessoas e elas reconhecem a emissão desses gestos, então, o corpo se comunica por si mesmo.
Esse tipo de comunicação também pode complementar a fala, como um reforço da mensagem e melhorar a compreensão. Através de gestos podemos pontuar temas importantes em uma conversa, podemos utilizar como uma forma de regular a interação, seja com um sinal físico ou uma interjeição como “ah…” .
É imprescindível ter uma boa comunicação não verbal para aprimorar e melhorar a qualidade das suas relações interpessoais, sejam elas em ambientes pessoais, corporativos ou públicos. Ao efetuar a ação de um simples gesto pode desencadear uma grande reação.