TRANSTORNO DE CONDUTA

A agressividade só é considerada disfuncional quando a criança não consegue controlar ou não está adequado a situação em si.

 

Em algumas situações o comportamento agressivo pode ser visto como uma defesa- sobrevivência, logo, ele cabe dentro do contexto.

 

A agressividade disfuncional se trata de uma conduta que produz impacto negativo, seja para o agressor ou socialmente, prejudica a qualidade da interação e adaptação ao ambiente.

 

O que considerar? A “intenção” que causar dano ao alvo.

 

Esse comportamento pode ser considerado Proativo ou Reativo.

 

O proativo é uma agressão deliberada, visa atingir um alvo específico, são comportamentos frios, calculados, etc. Quando a criança percebe que eficácia desse comportamento, ele tende a se repetir, isso reproduz o comportamento na vida adulta. No meio corporativo observamos colaboradores com ausência de preocupação com o colega e estão mais preocupados com o “status social” do que com relações.

 

Já o reativo é a resposta impulsiva diante de uma provocação. Está ligado as reações fisiológicas e frustração. São oriundos de experiências sociais de âmbito negativo, buscam o viés de confirmação da rejeição e acabam se vitimizando.

 

No meio corporativo o colaborador se sente “perseguido” pelo líder, pelos colegas e suas relações fica condicionadas ao ambiente, que na maioria dos casos para ele é hostil. A vitimização acompanha o profissional no seu dia a dia.

 

Na infância os sinais estão presentes, como a criança lida com a emoção que se apresenta, na vida adulta, com mais recursos, ela consegue manejar mais as situações a seu favor, mas “a criança” em momentos de alto estresse tende a aparecer nas respostas ao ambiente.

 

No caso de Eric Smith, diagnosticado  com Transtorno Explosivo Intermitente apresentava dificuldades de lidar com a raiva e o desejo de direcionar essa emoção intensa.

 

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SETE EMOÇÕES UNIVERSAIS

Micro Expressão

Emoção Alegria – é uma emoção universal relacionada com o bem-estar e, resulta em sentimentos positivos. É uma emoção subjetiva claramente positiva, pois, provoca boas sensações nas pessoas que as experimentam. Na emoção de Alegria, ao vivenciar é rápido com pouca duração ao contrário da emoção de tristeza que ao vivenciar tem sua duração prolongada. Quando uma pessoa vivencia a emoção da alegria é gerado devido à liberação de substâncias químicas como dopamina e a noradrenalina.

Emoção Aversão/Nojo –  Paul Ekman descreve: “… um sentimento de aversão… por alguma coisa repulsiva que nos desperta uma repugnância. Saber de alguma coisa pode ser ofensivo no sabor ou cheiro, pode nos deixar com repugnância (…) podem não ser paladar, cheiros ou toques; a indicação deste pode provocar aversão como também as ações, a aparência das pessoas ou até mesmo as ideias”.

Emoção Raiva – envolve diversas experiências diferentes, existindo também um grande alcance de sentimentos gerados pela emoção da raiva. Que pode variar de ligeiramente irritante até a ira completa. Os sentimentos e ação que a emoção raiva provoca, podem muitas vezes, destruir ou abalar uma relação pessoal ou profissional. Nossa expressão facial ou tom de voz sugerem ao nosso alvo da raiva que estamos furiosos com alguma coisa. Como em outras emoções, a raiva possui poderosos sinais musculares na face e na voz, dando assim, aos outros a indicação e a informação de que há algum problema.

Emoção Desprezo –  Paul Ekman, descreve a emoção de desprezo da seguinte visão: “O desprezo é apenas experimentado em pessoas ou ações de pessoas, mas, não são gostos, cheiros ou toques, (…) podemos, contudo, sentir desprezo sobre pessoas que comam coisas desagradáveis e nesta emoção existe um elemento de condescendência sobre o objeto de desprezo”. Apesar de sentimos superiores a outra pessoa, quando sentimos desprezo, aqueles que ocupam uma posição subordinada pode sentir desprezo de seus superiores. As sensações sentidas durante a experiência de desprezo, não são necessariamente desagradáveis. O desprezo está ligado ao poder e ao estatuto! Os desprezos assim, como as outras emoções, variam em intensidade e força.

Emoção Medo – existem estudos realizados sobre o medo, do que sobre qualquer outra emoção. “O medo é um estado interno da pessoa, pois, este sente que há perigo, logo sente medo. É uma emoção associada ao perigo, que pode ser extremamente breve, mas também pode durar um longo período de tempo”. Podemos aprender a ter medo de quase tudo, porém, não podemos fazer quase nada quando sentimos medo, dependendo daquilo que aprendemos anteriormente sobre aquilo que nos protege da situação em que estamos envolvidos.

Emoção Surpresa – “A emoção da surpresa, é a mais sumária das emoções universais, durando apenas 1 segundo” – Professor Paul Ekman. A emoção da surpresa é uma experiência breve e inesperada. Acontece apenas no momento em que decorre a situação que nos surpreende e, depois disso acontecer, a surpresa pode ser substituída pelas outras seis emoções universais. Podendo também vivenciar sentimentos como: alivio vergonha, culpa remorso, etc.

Emoção de Tristeza – conforme  Paul Ekman, argumenta que existem tipos de perda que podem provocar a emoção da tristeza, como “a rejeição de um amigo (a), a perda de autoestima pelo fracasso de um objetivo falhado, a perda de um parente próximo, a perda da saúde, a perda de alguma parte do corpo ou função provocada por um acidente, ou doença e, também a perda de objetos considerados valiosos para a pessoa”. A tristeza provoca resignação e desespero assim, como desagrado, desilusão, desencorajamento, etc.

Marcos Roberto