O papel das emoções na vida afetiva

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A emoção é o que dá cor, calor e brilho em nossas relações. Sem emoção, nossa vida seria sem “sabor”, sem “cor”.

Outros componentes que afetam as emoções são: intensidade que vivenciamos, ambiente, grau de intimidade, entre outros fatores que produz alteração em nossa vivência afetiva.

Quando nossa ligação com o outro é muito estreita, pode ocorrer uma confusão emocional e afetar sua percepção da situação.

O estado de humor é refletido no corpo, face e comportamento.

As emoções são reações momentâneas, desencadeadas por eventos “significativos”. Assim, como no humor, as emoções são representadas através do comportamento, na face, gestos, já que se trata de uma experiência psíquica e somática.

Os sentimentos estão alinhados as sete emoções universais.

Mas o sentimento da paixão assume outra conotação, ele atua como um protagonista quando vivenciado, ele ocupa grande parte da atividade psíquica do indivíduo, determina o direcionamento da sua atenção / interesse e camufla o que não possui ligação com o desejo.

Sem a competência da inteligência emocional, nesse ambiente interno reside o conflito da pessoa entre a razão e emoção, onde a emoção ganha o rótulo da cegueira, como se a tomada de decisão estivesse totalmente voltado para o cérebro emocional.

É fundamental para um bom relacionamento em sociedade a identificação das sete emoções universais, você terá a oportunidade de ampliar a visão de si e do outro.

Identificar seus próprios limites emocionais, reforçar seu contorno individual para obter uma maior controle de comportamento frente as situações do dia a dia.

Você conhece as sete emoções universais?

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PROXÊMICA

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A proxêmica pode causar regulação ou conflito nas interações.

Altman (1975) determina três tipos de territórios;

  1. Primário – são os ambientes mais restritos, considerados familiares que incluem objetos pessoais.
  2. Secundário – são mais propensos a conflitos, a noção de público e privado se confundem, a linha é muito tênue (bares, transportes, parques, etc.)
  3. Público – utilizamos temporariamente e não nos dá a sensação de pertencer, de propriedade.

Na área de investigação ou criminal profiling o responsável pela investigação geralmente se senta ao lado do investigado, sem dar a ele uma barreira física na interação que pode gerar uma fragilidade psicológica diante da invasão da proxêmica.

Já segundo Lyman e Scott (1967), podemos considerar três tipos de invasão;

  1. Violação – quando a pessoa manifesta um comportamento que ultrapassa o limite da individualidade, como encarar alguém, ocupar dois assentos, som alto em ambiente de estudo, etc.
  2. Invasão –  se trata de algo mais efetivo e concreto, ações que invadem fisicamente o ambiente do outro.
  3. Contaminação – o que encontramos no ambiente, algo que foi deixado, como um rastro de que o local foi utilizado (quando alguém utiliza sua mesa de trabalho e deixa algum objeto dela).

Essas situações consideradas como violações sempre evocam uma defesa. Podemos prevenir (marcar o território) ou reagir ( isso está ligado diretamente ao comportamento como alteração de voz, olhar, postura, etc).

Essas violações tampem provocam ações como afastamento e aproximação, interferindo diretamente na relação interpessoal.

Na IBMEF trabalhos com a proxêmica considerando;

  • 15 – 50 cm / Zona íntima
  • 50 – 120 cm / Zona Pessoal
  • 1,2 – 3 m / Zona Social
  • 3m – 8m / Zona Pública

Quando percebemos alguém a nossa frente que não se mostra muito amigável, tendemos a esquivar da situação, em contrapartida, quando buscamos a aceitação do outro tendemos a diminuir a distância física.

O AMBIENTE INTERFERE NA COMUNICAÇÃO

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O ambiente que estamos inseridos causa interferência na nossa comunicação. Todo encontro gera uma alteração emocional.

Em ambientes formais geralmente nos comportamos menos relaxados, ficamos mais hesitante. Quando nos sentimos mais acolhidos no ambiente a nossa comunicação e comportamento fluí de forma mais relaxada. Se estamos diante de uma situação mais delicada o ambiente privado nos proporciona uma comunicação mais próxima, de confiabilidade. Já os ambientes familiares dispensam rituais de comunicação e comportamento, é uma comunicação com menos defesa e preocupação.

Se o indivíduo está inserido em um ambiente que causa constrangimento o comportamento pode desencadear em uma esquiva. A exposição limita a comunicação, se a pessoa está em um ambiente menor com pessoas que lhe são distantes, geralmente ocorre a interrupção da comunicação.

O tempo mesmo sendo algo intangível também interfere na comunicação, ele adjetiva o outro através de seus comportamentos; atrasado, pontual, fala muito, etc. Da mesma forma o timing faz a diferença quando o silêncio ocorre no momento certo, o abraço, etc.

Intervalos na comunicação pode expressar diferentes interpretações de acordo com o contexto, pode indicar desinteresse, discordância, etc.

Dentre todos esses elementos que interferem na comunicação e comportamento, a maior influência sem dúvida nenhuma é o outro que está presente no ambiente. Se a pessoa em questão tem um papel passivo ou ativo naquele cenário, se o conteúdo da informação é sigiloso e será exposto. Em uma comunicação os únicos indivíduos ativos são os interlocutores.

Os sons interferem na comunicação, pode gerar grande incômodo já que algumas pessoas são mais suscetíveis aos ruídos. Da mesma forma, a iluminação interfere também, por exemplo, uma luz mais baixa, pode indicar uma maior intimidade aos envolvidos.

A mudança de objetos e local pode interferir, pode desencadear uma inibição/barreira na comunicação, principalmente no setting terapêutico.

O PAPEL DA LINGUAGEM CORPORAL NAS INTERAÇÕES

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A linguagem corporal desempenha muitas funções em nossas interações sociais. A observação da comunicação  não verbal no momento que em que a comunicação verbal ocorre podemos observar se os sinais reforçam ou enfraquece a narrativa.

A linguagem corporal pode ter a função de AFIRMAÇÃO quando você apresenta um comportamento em congruência coma fala. Se o receptor identifica uma contradição entre a verbalização e o comportamento a mensagem chega confusa e provavelmente ele buscará uma informação adicional ou até mesmo se esquivar da situação.

A sua postura, gestos, entre outros elementos da linguagem corporal pode substituir palavras, alguns sinais fazem parte do cotidiano das pessoas e elas reconhecem a emissão desses gestos, então, o corpo se comunica por si mesmo.

Esse tipo de comunicação também pode complementar a fala, como um reforço da mensagem e melhorar a compreensão. Através de gestos podemos pontuar temas importantes em uma conversa, podemos utilizar como uma forma de regular a interação, seja com um sinal físico ou uma interjeição como “ah…” .

É imprescindível ter uma boa comunicação não verbal para aprimorar e melhorar a qualidade das suas relações interpessoais, sejam elas em ambientes pessoais, corporativos ou públicos. Ao efetuar a ação de um simples gesto pode desencadear uma grande reação.