Entrevista comportamental no Recrutamento e Seleção

Recursos humanos análise comportamental

Com as diversas ferramentas de análise de comportamento, a área de recrutamento e  seleção cada vez mais é cobrado por sua assertividade e a retenção desse profissional, a análise comportamental no recrutamento e seleção é um caminho eficaz, uma entrevista comportamental amplia sua atuação.

A contratação nos dias atuais está muito além das competências relacionadas a vaga propriamente dita, as competências emocionais estão em franca ascensão e cada vez mais requisitadas, porque gera um resultado direto em equipes e empresa.

Como essa habilidade amplia a atuação?

  • A inteligência emocional está vinculada diretamente a produtividade do colaborador. Pesquisas recentes já apontam para a importância do ambiente no processo de educação e corporativo.
  • Ambientes considerados desfavoráveis implicam no desempenho do colaborador, em casos mais extremos como de assédio moral, desencadeando problemas de saúde e afastamento.
  • A análise de comportamento é algo dinâmico, deve ser observado no momento da entrevista para que esse processo seja mais assertivo, mapear esse perfil, alinhar a vaga a esse perfil, observando prós e contras dessa contratação.

Já na retenção de talentos, essa observação deve ser contínua, considerando que o ser humano é mutável, observar as evoluções, dificuldades pontuais e mais abrangentes se faz necessário.

A análise comportamental é fundamental para que esses processos sejam assertivos, ele fornece pistas comportamentais importantes a ser exploradas. A entrevista comportamental te auxilia nessa exploração.

Alguns pontos a serem observados;

  • Linguagem corporal: Observe a postura, gestos e expressões faciais dos candidatos. Uma postura ereta e gestos confiantes podem indicar autoconfiança e assertividade. Expressões faciais podem revelar emoções e níveis de conforto.
  • Contato visual: O contato visual direto e consistente pode indicar confiança e interesse. Por outro lado, evitar o contato visual pode sugerir falta de confiança ou desinteresse.
  • Expressões faciais: Observe as expressões faciais dos candidatos pode fornecer pistas sobre como eles estão reagindo às perguntas ou situações.
  • Tom de voz: Preste atenção ao tom de voz dos candidatos. Um tom de voz confiante e claro pode transmitir segurança e habilidades de comunicação. Um tom de voz monótono ou hesitante pode sugerir falta de confiança ou nervosismo.

Considerando sempre que a comunicação não verbal pode ser interpretada de maneiras diferentes, e é necessário considerar o contexto cultural e individual ao analisar esses sinais.

Além disso, é recomendável utilizar a comunicação não verbal como um complemento para as informações obtidas por meio das habilidades e experiências dos candidatos, e não como um fator decisivo isolado.

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O ESTUDO DAS EMOÇÕES NA FACE

Paul Ekman

A face de fato, é a parte do corpo mais visível no contato social, apesar de nas culturas muçulmanas as mulheres ocultarem a face quando saem à rua. É a face humana um importante canal de comunicação entre as pessoas! Para Paul Ekman, a face é o primeiro sistema de comunicação entre as pessoas.

Segundo Charles Darwin, ” as expressões faciais não são exclusivas da espécie humana“.

 

O primeiro sistema para medição da atividade muscular (FACS) de diversas expressões faciais, que nos permite identificar 44 unidades de ação,  denominado como AU’s.

 

Da face humana operam e se apresentam em duas áreas:

  • Face Superior – testa, sobrancelha e olhos;
  • Face Inferior – nariz, boca e queixo.

 

Nossa comunicação ocorre de forma não verbal e devemos estar atentos, as emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro, por exemplo, ao franzir a testa pode ser percebido pelo outro como uma preocupação.

 

A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)– ocorre um contágio, a emoção se espalha. Na sinalização da emoção você contamina o outro, esse é um mecanismo poderoso nas relações humanas. É considerado um contágio secundário porque foi provocado pelo outro, ele ocorre automaticamente em alta velocidade.

 

Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, a emoção secundária se origina do contágio percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.

 

Uma pessoa muito sensível tende a se contaminar com maior facilidade, isso se reflete na face, corpo e comportamento. Por exemplo, ao se deparar com uma situação que evoque enorme tristeza, nossos músculos faciais refletem essa emoção, o que chamamos de imitação reflexiva.

 

…”Quando preciso descobrir se uma pessoa é boa ou má, ou o que ela está pensando em determinado momento, imito em meu rosto, com a maior precisão possível, a expressão facial dela e espero para ver que pensamentos e sentimentos surgem em minha mente ou em meu coração…”

Edgar Allan Poe

 

 

Nosso corpo espelha as emoções, ele expressa até mesmo aquilo que não temos a consciência total. A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.

 

O corpo pode ser comparado a uma marionete do nosso cérebro. Ele promove esse encontro com o outro na interação.

 

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Administração de conflito

conflito lideranca ibmef micro expressao

O conflito é inerente a qualquer relação humana, seja qual for à relação, haverá conflito.

A palavra conflito em chinês é composta por dois símbolos;

conflito ibmef – Perigo

IBMEF conflito– Oportunidade

O conflito é simplesmente a condição na qual os interesses das pessoas parecem incompatíveis, enfrentamos essas situações todos os dias durante a vida toda.

Algo que aprendemos a administrar na infância, com nossos modelos no círculo social.

Há quatro tipos de conflito na comunicação –  conflitos intrapessoais, conflitos interpessoais, conflitos intragrupais e conflitos intergrupais;

  1. Intrapessoal – O conflito que está acontecendo dentro de um indivíduo é o conflito intrapessoal. Este tipo de conflito ocorre quando há uma inconsistência em nossas ideias, atitudes, emoções ou valores.
  2. Interpessoal – É o conflito que ocorre entre os indivíduos – amigos, membros da família, casais ou até mesmo estranhos. Estes tipos de conflitos ocorrem geralmente quando as pessoas se comunicam diretamente uns com os outros.
  3. Intragrupo – O conflito que ocorre dentro de um pequeno grupo de pessoas é  intragrupo Estes conflitos podem envolver membros de uma família ou equipe de trabalho e, geralmente, resultam de diferenças individuais que acabam afetando todo o grupo.
  4. Intergrupo – O intergrupal ocorre entre os diferentes grupos. Um exemplo é a briga que ocorreu entre os Montecchios e os Capuletos na peça de Shakespeare “Romeu e Julieta”. Quando o conflito é tão grande muitas vezes pode continuar por muitos anos e é extremamente complicado de resolver.

 

Muitas pessoas confundem o conflito com briga, mas ao reconhecer que o conflito é simplesmente uma condição na qual os interesses das pessoas são incompatíveis, brigar se torna apenas uma forma de lidar com esse conflito. Temos escolhas de como lidar com esses conflitos.

Evitar o conflito já é sinal de que algo não anda bem. Se o indivíduo camufla um conflito, os próximos que surgirem terão proporções maiores, uma situação que seria fácil de ser administrada se torna mais difícil de lidar e haverá permeando naquela situação conflitos anteriores, que não ficará claro para as outras determinadas reações / situações.

Porque “administramos” e não “resolvemos” os conflitos?

Porque conflitos interpessoais na maioria das vezes estão ligados aos valores de cada um, dificilmente um adulto mudará o seu valor pessoal.

Vivemos em uma sociedade, integrados, mas em diferentes grupos sociais, e é nessa interação com pessoas diferentes que surgem os conflitos.

Os conflitos devem ser encarados como um elemento vital à mudança. Eles são uma realidade e podem ser úteis em diferentes instâncias, porque impedem a estagnação e estimulam o surgimento de ideias e estratégias.

A partir desse ponto de vista, o conflito gera condições de crescimento e transformação, pois observo o  o que o outro sente, pensa, deseja, sofre etc., como eu, mas diferente do meu olhar. Então eu posso rever as minhas posições e praticar possíveis reparações, negociar acordos, tomar decisões mais pontuais, etc.

O conflito está ligado as emoções, por isso podemos observar algumas dificuldades em administrar situações, relações e equipes. Reconhecer as emoções, identificá-las pode auxiliar no controle de comportamento, assim, o desfecho será mais assertivo.

 

Dicas de venda

Vendas

Você sabe o que é Heurística? Heurística são atalhos mentais que facilitam a tomada de decisão. A todo o momento o cérebro capta milhões de informações sobre o mundo a nossa volta e precisamos fazer julgamentos e tomada de decisões, sejam rotineiras ou não, simples ou  complexas, que possuem foco de mudança ou não. E para simplificar esse processo de tomada de decisão, utilizamos a chamada de “Heurística”.

Os métodos heurísticos são usados ​​para acelerar esse processo de encontrar uma solução satisfatória; eles são atalhos mentais para aliviar a carga cognitiva de tomar uma decisão. Elas são baseadas em nossa vivência e na experiência que adquirimos anteriormente nas nossas resoluções de problemas, aprendizados e descobertas.

Contraste e comparação: Ele afeta a forma como percebemos a diferença entre duas coisas quando apresentadas uma após a outra. Não conseguimos avaliar o real valor de algo por si só, precisamos de um ponto de comparação. Segundo Tormala e Petty (2007) “A grande vantagem desse princípio não é apenas sua eficácia, mas também o fato de ser praticamente imperceptível”.

Para quem atua com vendas é mais vantajoso apresentar o artigo mais caro primeiro. Não fazê-lo significa perder a influência do princípio do contraste, além de fazer com que o princípio funcione ativamente contra eles. Mostrar um produto barato primeiro e depois um caro fará com que este último pareça ainda mais caro. É possível fazer com que o preço do mesmo artigo pareça mais alto ou mais baixo dependendo do preço do artigo mostrado anteriormente.

Podemos utilizar de princípios para influenciar e estimular o outro;

Afinidade: Está relacionado a buscar algo que lhe é familiar no outro. De fazer com que o outro sinta pertencer naquela relação. Os pesquisadores, Jonathan Frenzen e Harry Davis, do Journal of Consumer Research, descobriram que o afeto de convidados por uma anfitriã influenciava duas vezes mais em suas decisões de compras do que o produto em si.

O vínculo que se estabelece desenvolve de boa vontade e confiabilidade em cem um processo de venda. Como afirma Robert Cialdini, que defende o princípio da afinidade baseado na ideia de que as pessoas estão muito mais propensas a adquirir produtos ou serviços de quem eles gostam, isso gera uma sensação de conforto e segurança, alguém que nos proporciona essas sensações são pessoas que gostamos de nos relacionar e algo que influencia muito as vendas, para isso é necessário que conheça muito bem o seu público e gere nele argumentos para ter afinidades com você e sua marca. Mas esse princípio deve ser utilizado com cautela para não soar como algo forçado que desperte um incômodo no seu cliente.

Reciprocidade: O ser humano possui um senso de independência e autonomia, então quando dependemos de certa forma de alguém isso faz nos sentir preocupado e desconfortável. Um aditivo dessa norma, é que se você fizer o favor antes do que sua solicitação, aumenta drasticamente as chances de retribuir.

Autoridade: Neste contexto a “autoridade” não se limita a definir poder que advém de um cargo, mas também, refere-se ao estatuto atribuído alguém com base nos seus conhecimentos ou perícia relativamente a um dado assunto ou ofício. Um aspecto que é preciso salientar é a autoridade deve ser atribuída pelo outro. Quando o cliente percebe no vendedor a competência de autoridade, ele aumenta significativamente a sua confiança o que auxilia fortemente na tomada de decisão.

Escassez: Quanto mais raro o produto ou serviço, maior será o desejo de possuir. As coisas são mais atrativas quando sua disponibilidade é limitada, ou quando nos arriscamos a perder a oportunidade de adquiri-las. A lei da oferta e procura tem um papel muito importante neste princípio da escassez. A heurística de escassez nos leva a tomar decisões tendenciosas diariamente quando avaliamos quatro parâmetros: quantidade (É o medo de perder a oportunidade), raridade( quando são raros ou difíceis de adquirir), tempo ( quando o tempo é limitado) e censura ( quando a informação é mais complexa, não temos total acesso, então buscam essa informação a qualquer custo.

Consistência e compromisso: A maioria das pessoas preza por uma reputação de honestidade e firmeza. Então, quando assumem compromissos ou promessas públicas, tendem a ser consistentes com seus compromissos. Uma vez que tomamos posição, uma postura, uma opinião é mais provável que digamos “sim” a um pedido que seja consistente com o que fizemos no passado. Isso ajuda na complexidade de decisões que temos que tomar.

O quebrar de um compromisso ou o alterar de um padrão de comportamento anterior é não só visto de forma negativa pelos outros (exceto algumas situações específicas) como provoca desconforto psicológico para a própria pessoa que irá procurar minimizar estes problemas, comportando-se muitas vezes de forma prejudicial aos seus interesses.

Conformidade Social: Nada vende um produto melhor do que a afirmação de que se trata do “mais vendido”, “o preferido”, “a escolha das donas de casa”… Isso faz com que agimos pela Heurística da Conformidade Prova Social Ao invés de gastarmos os nossos recursos mentais (que poderão ser canalizados para outro tipo de tarefas) podemos assim “confiar” na decisão dos outros para decidirmos corretamente.

** Em qualquer relação humana as emoções desempenham um papel vital, em um processo de vendas, para aplicar qualquer princípio temos que desenvolver a competência da comunicação não verbal e decifrar o cliente a minha frente.

O PAPEL DA LINGUAGEM CORPORAL NAS INTERAÇÕES

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A linguagem corporal desempenha muitas funções em nossas interações sociais. A observação da comunicação  não verbal no momento que em que a comunicação verbal ocorre podemos observar se os sinais reforçam ou enfraquece a narrativa.

A linguagem corporal pode ter a função de AFIRMAÇÃO quando você apresenta um comportamento em congruência coma fala. Se o receptor identifica uma contradição entre a verbalização e o comportamento a mensagem chega confusa e provavelmente ele buscará uma informação adicional ou até mesmo se esquivar da situação.

A sua postura, gestos, entre outros elementos da linguagem corporal pode substituir palavras, alguns sinais fazem parte do cotidiano das pessoas e elas reconhecem a emissão desses gestos, então, o corpo se comunica por si mesmo.

Esse tipo de comunicação também pode complementar a fala, como um reforço da mensagem e melhorar a compreensão. Através de gestos podemos pontuar temas importantes em uma conversa, podemos utilizar como uma forma de regular a interação, seja com um sinal físico ou uma interjeição como “ah…” .

É imprescindível ter uma boa comunicação não verbal para aprimorar e melhorar a qualidade das suas relações interpessoais, sejam elas em ambientes pessoais, corporativos ou públicos. Ao efetuar a ação de um simples gesto pode desencadear uma grande reação.