O estilo afetivo de uma pessoa indica diretamente com ela fará o enfrentamento emocional de uma situação.
Decodificar nossas emoções refletem a inteligência emocional. Diante de um contexto diferenciado, cada indivíduo emite sua resposta emocional, considerando sua vivência, como internalizou determinada situação, se há um gatilho específico para o contexto.
Segundo Davidson e Begley (2012), classificam 6 estilos emocionais;
Estilo de resiliência – indica o quão rápido ou lento o indivíduo se recupera da situação.
Estilo panorâmico – ele indica quanto tempo o afeto positivo persiste ao enxergar a situação como positiva ou negativa.
Estilo de intuição social – o quanto o indivíduo interpreta os sinais emocionais não verbais do outro.
Estilo de autoconsciência – o quanto a pessoa identifica os sinais emocionais de seu corpo.
Estilo de contexto – classifica a sensibilidade ao contexto, como ela maneja sua resposta emocional, algumas pessoas tem mais facilidade que outras diante de determinado contexto.
Estilo de atenção – indivíduos focados na tarefa e resistente aos estímulos emocionais do ambiente.
O autoconhecimento produz essa noção mais assertiva do EU, identificar suas emoções e como você faz esse enfrentamento emocional te garante mais propriedade na tomada de decisão.
Identificar as emoções do outro te garante uma mudança de rota se assim for necessário, estabelecer limites mais claros, ser assertivo no acolhimento e proporciona uma maior empatia.
Oferecemos a formação completa em Comunicação Não Verbal.
Com as diversas ferramentas de análise de comportamento, a área de recrutamento e seleção cada vez mais é cobrado por sua assertividade e a retenção desse profissional, a análise comportamental no recrutamento e seleção é um caminho eficaz, uma entrevista comportamental amplia sua atuação.
A contratação nos dias atuais está muito além das competências relacionadas a vaga propriamente dita, as competências emocionais estão em franca ascensão e cada vez mais requisitadas, porque gera um resultado direto em equipes e empresa.
Como essa habilidade amplia a atuação?
A inteligência emocional está vinculada diretamente a produtividade do colaborador. Pesquisas recentes já apontam para a importância do ambiente no processo de educação e corporativo.
Ambientes considerados desfavoráveis implicam no desempenho do colaborador, em casos mais extremos como de assédio moral, desencadeando problemas de saúde e afastamento.
A análise de comportamento é algo dinâmico, deve ser observado no momento da entrevista para que esse processo seja mais assertivo, mapear esse perfil, alinhar a vaga a esse perfil, observando prós e contras dessa contratação.
Já na retenção de talentos, essa observação deve ser contínua, considerando que o ser humano é mutável, observar as evoluções, dificuldades pontuais e mais abrangentes se faz necessário.
A análise comportamental é fundamental para que esses processos sejam assertivos, ele fornece pistas comportamentais importantes a ser exploradas. A entrevista comportamental te auxilia nessa exploração.
Alguns pontos a serem observados;
Linguagem corporal: Observe a postura, gestos e expressões faciais dos candidatos. Uma postura ereta e gestos confiantes podem indicar autoconfiança e assertividade. Expressões faciais podem revelar emoções e níveis de conforto.
Contato visual: O contato visual direto e consistente pode indicar confiança e interesse. Por outro lado, evitar o contato visual pode sugerir falta de confiança ou desinteresse.
Expressões faciais: Observe as expressões faciais dos candidatos pode fornecer pistas sobre como eles estão reagindo às perguntas ou situações.
Tom de voz: Preste atenção ao tom de voz dos candidatos. Um tom de voz confiante e claro pode transmitir segurança e habilidades de comunicação. Um tom de voz monótono ou hesitante pode sugerir falta de confiança ou nervosismo.
Considerando sempre que a comunicação não verbal pode ser interpretada de maneiras diferentes, e é necessário considerar o contexto cultural e individual ao analisar esses sinais.
Além disso, é recomendável utilizar a comunicação não verbal como um complemento para as informações obtidas por meio das habilidades e experiências dos candidatos, e não como um fator decisivo isolado.
As principais alterações do curso do pensamento são a aceleração, a lentificação, o bloqueio e o roubo do pensamento;
Aceleração do pensamento – O pensamento ocorre de forma muito acelerada, com uma ideia se sucedendo à outra rapidamente, podendo até ser difícil acompanhar o ritmo.
Algumas patologias podem desencadear essa aceleração como quadros de mania, esquizofrenia, ansiedade intensa, psicoses tóxicas e depressão ansiosa.
Lentificação do pensamento– o pensamento avança de forma lenta e apresenta dificuldade. Podemos observar uma latência entre estímulo e respostas. Pode estar presente em indivíduos deprimidos e intoxicações (sedação).
Bloqueio ou interceptação do pensamento- acontece no decorrer do relato, de forma brusca e repentinamente interrompe seu pensamento, sem qualquer motivo aparente ou estímulo aparente. Essa alteração é bem observada em quadros de esquizofrenia.
Roubo do pensamento- se trata de uma vivência, frequentemente associada ao bloqueio do pensamento, a pessoa tem a sensação de que seu pensamento foi roubado de sua mente, por uma força, etc. Também muito comum em quadros de esquizofrenia.
Na fuga de ideias, as associações entre as palavras deixam de seguir uma lógica ou finalidade do pensamento e passam a ocorrer por assonância como amor, flor e as ideias se associam pela presença de estímulos externos como pessoas, características do ambiente ou ruídos.
Alterações formais do pensamento já incluem uma outra visão segundo Nancy Andreasen (1979), elas são divididas em negativas, positivas ou desorganizadas;
Alterações negativas demonstram pobreza do discurso, conteúdo do pensamento e bloqueio.
Alterações positivas incluem pressão para falar, usa palavras em excesso para expressar-se.
Alterações desorganizadas se trata de perda do pensamento objetivo, descarrilhamento (pensamento passa a extraviar-se de seu curso normal), pensamento, incoerência e sem lógica.
Quando estamos interagindo com o outro enviamos muitas informações não verbais, recebemos do ambiente que estamos inseridos o mesmo. No primeiro contato com o outro temos muitos elementos para observar, que nos traz muito do outro.
Podemos observar olhares, tom de voz, micro expressões, gestos, posturas, prôxemica, etc. em um primeiro contato, que chamamos de primeira impressão, que no decorrer da interação vai se lapidando, amadurecendo a nossa visão a respeito do outro.
Como a pessoa se comporta, como se apresenta pode refletir muito sobre seu estado interno.
A comunicação não verbal nos dá dados mais reais e efetivos em uma análise do que o conteúdo verbal. A comunicação nas duas esferas, verbal ou não verbal podem ocorrer de forma alinhada ou não, aí está o foco da análise.
Utilizamos no processo de comunicação expressões faciais, paralinguagem, gestos, posturas e até mesmo como ocupamos o espaço é uma forma de comunicação. Podemos indicar ao outro como estamos vivenciando aquele momento sem dizer uma só palavra, porque dentro do silêncio pode ocorrer uma grande comunicação.
A comunicação não verbal é uma comunicação “pura” e independe do verbal ou de habilidades cognitivas. São informações valiosas, um motor potente em nossas relações.
Segundo Knapp; Hall (1999), a comunicação verbal ocupa aproximadamente 35% da comunicação em uma interação, logo, sua comunicação verbal e não verbal se não estiverem fluindo de forma conjugada enfraquece a sua mensagem.
Os movimentos expressivos do rosto e do corpo, qualquer que seja sua origem,
são por si mesmos muito importantes para o nosso bem-estar. Eles são o
primeiro meio de comunicação entre a mãe e seu bebê: sorrindo, ela encoraja
seu filho quando está no bom caminho; se não, ela franze o semblante em sinal
de desaprovação. Nós facilmente percebemos simpatia nos outros por sua
expressão; nossos sofrimentos são assim mitigados, e os prazeres, aumentados,
o que reforça um sentimento mútuo positivo. Os movimentos expressivos
conferem vivacidade e energia às nossas palavras. Eles revelam os pensamentos
e as intenções alheias melhor do que as palavras, que podem ser falsas.
Charles Darwin
Faça sua inscrição, seu olhar nunca mais será o mesmo!
Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.
Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.
Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.
Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.
Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.
Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.
A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.
A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.
Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.
Para aqueles que ainda não leram ou ouviram falar de Inteligência Visual, é uma técnica e especialidade que desenvolve seu poder de observação. Seus fundamentos ampliam a forma de observar o mundo a sua volta capacitando você a ter uma visão mais inteligente e seletiva.
Nos olhos a luz te faz enxergar, mas como tratar todas informações que dela podemos extrair? Como otimizar esta leitura visual e trazer benefícios dentro do seu ambiente de trabalho, lar e nas relações interativas do cotidiano? Com estas cinco regras você se permitirá a observar o mundo e ver aquilo que pessoas normais não veem e te ajudará a ver aquilo que deveria estar lá e não está.
Falaremos sobre as cinco regras de cabeceira para aqueles que pretendem praticar e desenvolver a Inteligência Visual.
Regra 1 – Faça devagar
Para que possamos fazer nossas tarefas com calma e com alto grau de eficiência é necessário criar um planejamento estratégico. Cada assunto ou demanda tem que ser tratado com muito zelo e disciplina. Fazer uma agenda positiva elencando as tarefas diárias é essencial para ter ótimos resultados.
Há também aplicativos que auxiliam no cotidiano. Deixa um espaço do dia para resolver as “Demandas lixos” que chegam todos os dias. Lembrando que as tarefas escolhidas deverão ser respeitadas os horários e o tempo para elas. Você precisa ter esta consciência de que é importantíssimo ter esse tempo para fazer com calma e com muito foco. Só assim você terá melhores resultados.
Regra 2- Elimine a gordura informacional
Então pessoal… sabe aquela sensação de que sua cabeça está lotada de informações? Você tem tantas rotinas e tarefas da hora que acorda até quando vai dormir. E pior, a maioria continua com o cérebro ativo durante as madrugadas como se estivessem trabalhando em alguma atividade diária sem dar o devido descanso. Parece um looping interminável.
Nosso cérebro não é diferente do resto do corpo. A maioria de nós esquecemos que ele é um órgão físico e que precisa de cuidados assim como o seu coração, rim, joelhos, olhos, etc. Todos os anos as pessoas que se cuidam vão ao seus cardiologistas, endocrinologistas….mas e o nosso cérebro? Quando cuidamos?
As dicas que eu te dou são as seguintes:
Faça meditação por pelo menos 5 minutos antes do expediente. Irá auxiliar dar um reset e potencializar os canais de acesso otimizando os resultados.
Pratique exercícios físicos. O controle hormonal e a regularização do sistema vascular melhorarão a oxigenação e a nutrição celular, consequentemente as células neurais serão beneficiadas.
Alimentação saudável. Nem precisamos falar que comer direito traz benefícios. Assim como serve para todos as outras áreas, a inteligência visual não seria diferente. Nutrição é tudo para termos uma ótima resposta em nosso corpo
Pratique atividades lúdicas – É isso mesmo pessoal. Usem e abusem de jogos de tabuleiros, xadrez, cinema, teatros e entretenimentos no geral.
Regra 3- Qualquer segundo a mais faz a diferença
Na inteligência Visual o tempo é nosso aliado, mas não na forma que você está pensando. Quanto mais tempo observamos mais informações estamos armazenando. Mas André … é para ficar olhando um quadro eternamente? Claro que não!
Mas observar exige concentração e foco. Faça um treino. Analise uma obra de arte por 1 minuto inicialmente e anote. No outro dia faça essa mesma análise por 3 minutos e anote. No terceiro dia faça por 5 minutos e anote. Neste exercício você verá que cada vez que fizer a análise sempre terá mais informações.
Regra 4- Siga os fatos
A maioria das pessoas quando analisam um objeto ou situação normalmente ela coloca suas impressões e opiniões acerca do que estão vendo. Mas na Inteligência Visual o que vale são os fatos e não opiniões. Colocar nossas impressões subjetivas é um erro que comumente cometemos e precisamos ter cuidado para não desviar o foco das verdadeiras informações.
Não podemos jamais utilizar a palavra “eu acho”. Quando for analisar narre os fatos observados. Se for um carro por exemplo, o descreva dizendo qual a cor, quantas rodas, faróis, portas. Se tem alguém dentro do carro ou não. Qual a logomarca do carro caso esteja visível, senão, deverá analisar outras características como o tamanho, formato, etc. Quais os elementos que deveriam estar e não estão lá por exemplo. Quanto mais elementos, melhor será sua capacidade de tomada de decisão.
5- Tenha pelo menos um Propósito bem definido
Recentemente foi realizado uma pesquisa pelo consultor de carreiras Fredy Machado, e infelizmente 90% das pessoas estão infelizes no que fazem. Se você não gosta do que faz, como terá a curiosidade em se capacitar e melhorar seus desempenhos?
Já começa por aí. Sem curiosidade, não tem motivação, e sem motivação não tem propósito. O resultado disso é baixa Inteligência Visual. Ficando propensos a multitarefas e piloto automático. Reféns das circunstâncias e pessoas frustradas. Se não temos a capacidade de escolhermos o que queremos, não teremos como desenvolver a Inteligência Visual.
Ou seja, para que desenvolvamos a Inteligência Visual é necessário ter interesse no que propomos a fazer.
Mas se não podemos ainda escolher nossos trabalhos, comece com algo que está perto de você. Se você olhar para dentro de você com certeza lembrará de algo que ama fazer ou faria sem ganhar um tostão. Está aí o Propósito. Pode ser voltar a fazer aula de violão, dançar, pintar ou até mesmo cozinhar. O importante é começar a treinar o cérebro a fazer coisas que tragam prazer.
Segundo estudo da Revista Neuron, publicada em 2014, a curiosidade aumenta o poder de memória. Isso acontece porque a curiosidade faz com que aumentemos a motivação de aprender ou conhecer algo novo.
A equipe de pesquisadores da Neuron descobriu que, ao estimular a curiosidade e despertar esta forte motivação intrínseca, provoca-se uma maior atividade no circuito cerebral relacionado com a recompensa nas pessoas curiosas. Na verdade, aumenta a atividade em três regiões-chave do córtex cerebral muito ligadas ao aprendizado, à memória e à repetição de comportamentos que geram prazer.
Como podem ver esse aumento de recompensa é crucial para darmos continuidade em nossos propósitos. Comece com pequenos propósitos e depois de algum tempo estará com seu campo de visão mais amplo e suas percepções aumentarão exponencialmente ao ponto de poderem escolher fazer o que mais amam, mesmo em suas atividades profissionais. É só começar!
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Ao pertencer a uma equipe, com sentimento de ser aceito, ele satisfará a necessidades individuais de aceitação, afeto, auto realização.
Podemos encontrar dois tipos de equipes:
Com objetivos comuns, habilidades diferenciadas, uma coordenação, um plano de trabalho, uma equipe bastante singular. Há certa flexibilidade neste tipo de equipe. Um exemplo é time de futebol.
Há objetivo comum, mas é uma equipe mais rígida, um não poderá substituir o trabalho do outro. Sem a coordenação o trabalho também não poderá ser executado, pois ele sempre determina o funcionamento da equipe. Ex: Orquestra sinfônica
A equipe também funciona como um espaço psicológico para compartilhar emoções – e é compreensível que as pessoas adotem comportamentos coletivos diferentes do que seria se agisse individualmente.
Há uma mudança de comportamento quando se passa a trabalhar em equipe, difere muito de um trabalho realizado de forma individual.
O que pode causar uma equipe disfuncional?
Escolha das pessoas – não levam em consideração as características de personalidade de cada um. Os membros devem ter alguma afinidade para desenvolver o vínculo emocional.
Metas mal determinadas – para que os membros não se percam em detalhes.
Quantidade de projetos – não calcular os recursos necessários e tempo de execução. (estresse reduz a criatividade).
Falta de direção – compromete a existência da equipe, como o excesso de união representa um mecanismo de defesa.
Prolongar a tomada de decisão – aumenta a ansiedade do grupo, reduz a visão e deteriora o ambiente de equipe.
Com o tempo, aparece um efeito que chamamos de deslocamento – para a busca por melhorias o foco fica na formalização dos encontros, isso ocorre por falhas que são reforçadas por;
Liderança despreparada – sem o perfil para a execução da tarefa.
Escolha do participante – sem alinhar o perfil a tarefa proposta e disponibilidade de tempo para execução.
Falta de preocupação em fixar missão e atingir objetivos.
Supervisão – inadequada ou inexistente.
Por isso é tão importante reconhecer que dentro da equipe há um profissional singular, com talentos e aptidões específicas. Da mesma forma, ao estar inserido em uma equipe, suas fragilidades estão inseridas nesse contexto. A resiliência e assertividade nesse ambiente é fundamental para o bom funcionamento.
Reconhecer não só aptidões, mas a essência do outro te proporciona uma qualidade de relação muito positiva, te ajudará a administrar melhor de conflitos, delegar com mais assertividades e mais segurança na tomada de decisão.
Na outra ponta da linha, está como você se apresenta dentro dessa equipe. A comunicação não verbal ocupa grande parte da nossa comunicação. Qual a mensagem você transmite nesse ambiente? Tem motivado as pessoas.
Se você fizer uma análise a teu respeito, tem transmitido realmente o que você é?
O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interligadas para alcançar metas e objetivos específicos em uma missão comum.
É um desafio trabalhar em equipe, há um aprendizado coletivo, necessidade de uma comunicação aberta, uma prática democrática e a não cristalização de opiniões.
Assertividade – o grau pelo qual você tenta satisfazer seus próprios interesses.
Cooperatividade – é o grau pelo qual você tenta satisfazer a necessidade do outro.
Podemos destacar cinco estilos de como lidar com o conflito;
Competindo – Significa ser assertivo e não colaborativo; um estilo orientado ao poder, a pessoa usa meios para impor sua posição, “fazer valer seus direitos”.
Concedendo – Significa não assertivo e colaborativo; o oposto de competindo, o indivíduo negligencia seus próprios interesses para satisfazer o outro, há um elemento de auto sacrifício neste estilo.
Evitando – Significa não assertivo e não colaborativo; o indivíduo não promove os seus interesses e nem os interesses do outro, simplesmente não enfrenta o conflito.
Colaborando – Significa ser assertivo e colaborativo; o oposto de evitando, ele busca uma tentativa de trabalhar com o outro para encontrar uma solução que satisfaça a ambos.
Conciliando – Significa um grau intermediário de assertividade e colaboração; encontrar uma solução mutuamente prática e aceitável, que satisfaça parcialmente ambas as partes – um meio termo entre competindo e concedendo.
Todos os cinco estilos são úteis em algumas situações.
Todos são capazes de utilizar os cinco estilos de administrar os conflitos, mas algumas pessoas se saem melhor usando determinado estilo e o emprega mais cotidianamente.
O conflito segundo a psicologia é um estado emocional que surge toda vez que há um obstáculo na satisfação de um desejo. Em alguns momentos o conflito pode ser considerado como uma frustração, eles podem ser externos ou internos.
Eles podem ser categorizados;
Aproximação – Aproximação; quando a pessoa é atraída por duas metas, e deve abandonar uma para optar pela outra. Esse tipo de conflito mais fácil de resolver, porque na maioria das vezes eles resultam em alguma coisa agradável.
Evitação – Evitação; quando nos aproximamos de algo que não terá um resultado agradável a tendência de evita-lo é maior, esses conflitos tendem a serem mais difíceis de resolver, porque os resultados são desagradáveis, chegando ao ponto de evitar o conflito em sua totalidade.
Aproximação – Evitação; uma opção doce-amarga, para se ter o que deseja, terá que assumir a parte desagradável.
Conflito duplo aproximação – evitação; envolvem duas metas, contendo pontos positivos e negativos. Um conflito que gera desconforto, a pessoa muitas vezes fica oscilando entre a decisão.
O apoio de um mediador que funciona como um agente de transformação social, ou seja, alguém que se apresenta como um “instrumento” capaz de proporcionar às partes a oportunidade de adquirir uma nova cultura de solução de conflitos. Pode levar a visão de um conflito como um desafio a ser vencido, a ser enfrentado.
A finalidade é sempre buscar acordos entre pessoas que no contexto atual seria improvável.
Os maiores conflitos ocorrem em relações de continuidade, e um dos maiores vilões desses conflitos é a comunicação, por isso a importância de se comunicar de forma efetiva e ampla.
O conflito é inerente a qualquer relação humana, seja qual for à relação, haverá conflito.
A palavra conflito em chinês é composta por dois símbolos;
– Perigo
– Oportunidade
O conflito é simplesmente a condição na qual os interesses das pessoas parecem incompatíveis, enfrentamos essas situações todos os dias durante a vida toda.
Algo que aprendemos a administrar na infância, com nossos modelos no círculo social.
Há quatro tipos de conflito na comunicação – conflitos intrapessoais, conflitos interpessoais, conflitos intragrupais e conflitos intergrupais;
Intrapessoal – O conflito que está acontecendo dentro de um indivíduo é o conflito intrapessoal. Este tipo de conflito ocorre quando há uma inconsistência em nossas ideias, atitudes, emoções ou valores.
Interpessoal – É o conflito que ocorre entre os indivíduos – amigos, membros da família, casais ou até mesmo estranhos. Estes tipos de conflitos ocorrem geralmente quando as pessoas se comunicam diretamente uns com os outros.
Intragrupo – O conflito que ocorre dentro de um pequeno grupo de pessoas é intragrupo Estes conflitos podem envolver membros de uma família ou equipe de trabalho e, geralmente, resultam de diferenças individuais que acabam afetando todo o grupo.
Intergrupo – O intergrupal ocorre entre os diferentes grupos. Um exemplo é a briga que ocorreu entre os Montecchios e os Capuletos na peça de Shakespeare “Romeu e Julieta”. Quando o conflito é tão grande muitas vezes pode continuar por muitos anos e é extremamente complicado de resolver.
Muitas pessoas confundem o conflito com briga, mas ao reconhecer que o conflito é simplesmente uma condição na qual os interesses das pessoas são incompatíveis, brigar se torna apenas uma forma de lidar com esse conflito. Temos escolhas de como lidar com esses conflitos.
Evitar o conflito já é sinal de que algo não anda bem. Se o indivíduo camufla um conflito, os próximos que surgirem terão proporções maiores, uma situação que seria fácil de ser administrada se torna mais difícil de lidar e haverá permeando naquela situação conflitos anteriores, que não ficará claro para as outras determinadas reações / situações.
Porque “administramos” e não “resolvemos” os conflitos?
Porque conflitos interpessoais na maioria das vezes estão ligados aos valores de cada um, dificilmente um adulto mudará o seu valor pessoal.
Vivemos em uma sociedade, integrados, mas em diferentes grupos sociais, e é nessa interação com pessoas diferentes que surgem os conflitos.
Os conflitos devem ser encarados como um elemento vital à mudança. Eles são uma realidade e podem ser úteis em diferentes instâncias, porque impedem a estagnação e estimulam o surgimento de ideias e estratégias.
A partir desse ponto de vista, o conflito gera condições de crescimento e transformação, pois observo o o que o outro sente, pensa, deseja, sofre etc., como eu, mas diferente do meu olhar. Então eu posso rever as minhas posições e praticar possíveis reparações, negociar acordos, tomar decisões mais pontuais, etc.
O conflito está ligado as emoções, por isso podemos observar algumas dificuldades em administrar situações, relações e equipes. Reconhecer as emoções, identificá-las pode auxiliar no controle de comportamento, assim, o desfecho será mais assertivo.
A linguagem corporal desempenha muitas funções em nossas interações sociais. A observação da comunicação não verbal no momento que em que a comunicação verbal ocorre podemos observar se os sinais reforçam ou enfraquece a narrativa.
A linguagem corporal pode ter a função de AFIRMAÇÃO quando você apresenta um comportamento em congruência coma fala. Se o receptor identifica uma contradição entre a verbalização e o comportamento a mensagem chega confusa e provavelmente ele buscará uma informação adicional ou até mesmo se esquivar da situação.
A sua postura, gestos, entre outros elementos da linguagem corporal pode substituir palavras, alguns sinais fazem parte do cotidiano das pessoas e elas reconhecem a emissão desses gestos, então, o corpo se comunica por si mesmo.
Esse tipo de comunicação também pode complementar a fala, como um reforço da mensagem e melhorar a compreensão. Através de gestos podemos pontuar temas importantes em uma conversa, podemos utilizar como uma forma de regular a interação, seja com um sinal físico ou uma interjeição como “ah…” .
É imprescindível ter uma boa comunicação não verbal para aprimorar e melhorar a qualidade das suas relações interpessoais, sejam elas em ambientes pessoais, corporativos ou públicos. Ao efetuar a ação de um simples gesto pode desencadear uma grande reação.