A MENTIRA NO DIA A DIA

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A mentira é um componente intrínseco das relações interpessoais. Apesar de aceitável e até desejável em algumas situações sociais, e em outras ocasiões ela pode causar consequências negativas.

Pode-se ainda utilizar estas duas modalidades juntas para que a mentira tenha um melhor efeito, porém de acordo com Ekman, o mentiroso prefere ocultar a verdade a mentir porque desta maneira as retificações são jeito mais fáceis e a possibilidade de acusação é menor. Neste caso, dizendo apenas que se esqueceu de algumas informações.

 

Você sabia que o cérebro não aceita a mentira?

Quando uma pessoa mente, para o cérebro, negando uma verdade. Portanto sempre dará indícios de mentira e será denunciado pelo cérebro.

Quando  está negando a verdade, o cérebro é obrigado a trabalhar duas ou três vezes mais para achar uma resposta falsa para aquela ocasião.

 

Os indícios que podem denunciar o mentiroso ou a mentira presente naquele momento, pode ocorrer uma  mudança no comportamento, rigidez ou curva para baixo do ombro, indicando desânimo ou culpa, frequência do piscar de olhos,  posição das mãos e das pernas, uso das sobrancelhas para dar ênfase, pausas na conversa para enrolar o ouvinte ou mesmo a vítima para ganhar tempo.

 

Segundo Ekman, o mentiroso é “uma pessoa que tem o propósito deliberado de enganar a outra sem notificá-la previamente desse propósito nem ter sido requerida de forma explicita a colocar em prática pelo destinatário”.

 

Qual o papel da mentira no dia a dia?

Há diversos motivos para se contar uma mentira. Seja para obter uma vantagem, para se proteger, para proteger o outro, para omitir algo, enfim, diversos motivos levam as pessoas a contarem aquela mentirinha.

Seja qual for o motivo, a mentira vaza no comportamento não verbal.

E você? Identifica a veracidade em um discurso?

https://youtu.be/jgxJULVJlyQ

 

 

Dicas de venda

Vendas

Você sabe o que é Heurística? Heurística são atalhos mentais que facilitam a tomada de decisão. A todo o momento o cérebro capta milhões de informações sobre o mundo a nossa volta e precisamos fazer julgamentos e tomada de decisões, sejam rotineiras ou não, simples ou  complexas, que possuem foco de mudança ou não. E para simplificar esse processo de tomada de decisão, utilizamos a chamada de “Heurística”.

Os métodos heurísticos são usados ​​para acelerar esse processo de encontrar uma solução satisfatória; eles são atalhos mentais para aliviar a carga cognitiva de tomar uma decisão. Elas são baseadas em nossa vivência e na experiência que adquirimos anteriormente nas nossas resoluções de problemas, aprendizados e descobertas.

Contraste e comparação: Ele afeta a forma como percebemos a diferença entre duas coisas quando apresentadas uma após a outra. Não conseguimos avaliar o real valor de algo por si só, precisamos de um ponto de comparação. Segundo Tormala e Petty (2007) “A grande vantagem desse princípio não é apenas sua eficácia, mas também o fato de ser praticamente imperceptível”.

Para quem atua com vendas é mais vantajoso apresentar o artigo mais caro primeiro. Não fazê-lo significa perder a influência do princípio do contraste, além de fazer com que o princípio funcione ativamente contra eles. Mostrar um produto barato primeiro e depois um caro fará com que este último pareça ainda mais caro. É possível fazer com que o preço do mesmo artigo pareça mais alto ou mais baixo dependendo do preço do artigo mostrado anteriormente.

Podemos utilizar de princípios para influenciar e estimular o outro;

Afinidade: Está relacionado a buscar algo que lhe é familiar no outro. De fazer com que o outro sinta pertencer naquela relação. Os pesquisadores, Jonathan Frenzen e Harry Davis, do Journal of Consumer Research, descobriram que o afeto de convidados por uma anfitriã influenciava duas vezes mais em suas decisões de compras do que o produto em si.

O vínculo que se estabelece desenvolve de boa vontade e confiabilidade em cem um processo de venda. Como afirma Robert Cialdini, que defende o princípio da afinidade baseado na ideia de que as pessoas estão muito mais propensas a adquirir produtos ou serviços de quem eles gostam, isso gera uma sensação de conforto e segurança, alguém que nos proporciona essas sensações são pessoas que gostamos de nos relacionar e algo que influencia muito as vendas, para isso é necessário que conheça muito bem o seu público e gere nele argumentos para ter afinidades com você e sua marca. Mas esse princípio deve ser utilizado com cautela para não soar como algo forçado que desperte um incômodo no seu cliente.

Reciprocidade: O ser humano possui um senso de independência e autonomia, então quando dependemos de certa forma de alguém isso faz nos sentir preocupado e desconfortável. Um aditivo dessa norma, é que se você fizer o favor antes do que sua solicitação, aumenta drasticamente as chances de retribuir.

Autoridade: Neste contexto a “autoridade” não se limita a definir poder que advém de um cargo, mas também, refere-se ao estatuto atribuído alguém com base nos seus conhecimentos ou perícia relativamente a um dado assunto ou ofício. Um aspecto que é preciso salientar é a autoridade deve ser atribuída pelo outro. Quando o cliente percebe no vendedor a competência de autoridade, ele aumenta significativamente a sua confiança o que auxilia fortemente na tomada de decisão.

Escassez: Quanto mais raro o produto ou serviço, maior será o desejo de possuir. As coisas são mais atrativas quando sua disponibilidade é limitada, ou quando nos arriscamos a perder a oportunidade de adquiri-las. A lei da oferta e procura tem um papel muito importante neste princípio da escassez. A heurística de escassez nos leva a tomar decisões tendenciosas diariamente quando avaliamos quatro parâmetros: quantidade (É o medo de perder a oportunidade), raridade( quando são raros ou difíceis de adquirir), tempo ( quando o tempo é limitado) e censura ( quando a informação é mais complexa, não temos total acesso, então buscam essa informação a qualquer custo.

Consistência e compromisso: A maioria das pessoas preza por uma reputação de honestidade e firmeza. Então, quando assumem compromissos ou promessas públicas, tendem a ser consistentes com seus compromissos. Uma vez que tomamos posição, uma postura, uma opinião é mais provável que digamos “sim” a um pedido que seja consistente com o que fizemos no passado. Isso ajuda na complexidade de decisões que temos que tomar.

O quebrar de um compromisso ou o alterar de um padrão de comportamento anterior é não só visto de forma negativa pelos outros (exceto algumas situações específicas) como provoca desconforto psicológico para a própria pessoa que irá procurar minimizar estes problemas, comportando-se muitas vezes de forma prejudicial aos seus interesses.

Conformidade Social: Nada vende um produto melhor do que a afirmação de que se trata do “mais vendido”, “o preferido”, “a escolha das donas de casa”… Isso faz com que agimos pela Heurística da Conformidade Prova Social Ao invés de gastarmos os nossos recursos mentais (que poderão ser canalizados para outro tipo de tarefas) podemos assim “confiar” na decisão dos outros para decidirmos corretamente.

** Em qualquer relação humana as emoções desempenham um papel vital, em um processo de vendas, para aplicar qualquer princípio temos que desenvolver a competência da comunicação não verbal e decifrar o cliente a minha frente.

PROXÊMICA

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A proxêmica pode causar regulação ou conflito nas interações.

Altman (1975) determina três tipos de territórios;

  1. Primário – são os ambientes mais restritos, considerados familiares que incluem objetos pessoais.
  2. Secundário – são mais propensos a conflitos, a noção de público e privado se confundem, a linha é muito tênue (bares, transportes, parques, etc.)
  3. Público – utilizamos temporariamente e não nos dá a sensação de pertencer, de propriedade.

Na área de investigação ou criminal profiling o responsável pela investigação geralmente se senta ao lado do investigado, sem dar a ele uma barreira física na interação que pode gerar uma fragilidade psicológica diante da invasão da proxêmica.

Já segundo Lyman e Scott (1967), podemos considerar três tipos de invasão;

  1. Violação – quando a pessoa manifesta um comportamento que ultrapassa o limite da individualidade, como encarar alguém, ocupar dois assentos, som alto em ambiente de estudo, etc.
  2. Invasão –  se trata de algo mais efetivo e concreto, ações que invadem fisicamente o ambiente do outro.
  3. Contaminação – o que encontramos no ambiente, algo que foi deixado, como um rastro de que o local foi utilizado (quando alguém utiliza sua mesa de trabalho e deixa algum objeto dela).

Essas situações consideradas como violações sempre evocam uma defesa. Podemos prevenir (marcar o território) ou reagir ( isso está ligado diretamente ao comportamento como alteração de voz, olhar, postura, etc).

Essas violações tampem provocam ações como afastamento e aproximação, interferindo diretamente na relação interpessoal.

Na IBMEF trabalhos com a proxêmica considerando;

  • 15 – 50 cm / Zona íntima
  • 50 – 120 cm / Zona Pessoal
  • 1,2 – 3 m / Zona Social
  • 3m – 8m / Zona Pública

Quando percebemos alguém a nossa frente que não se mostra muito amigável, tendemos a esquivar da situação, em contrapartida, quando buscamos a aceitação do outro tendemos a diminuir a distância física.

O AMBIENTE INTERFERE NA COMUNICAÇÃO

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O ambiente que estamos inseridos causa interferência na nossa comunicação. Todo encontro gera uma alteração emocional.

Em ambientes formais geralmente nos comportamos menos relaxados, ficamos mais hesitante. Quando nos sentimos mais acolhidos no ambiente a nossa comunicação e comportamento fluí de forma mais relaxada. Se estamos diante de uma situação mais delicada o ambiente privado nos proporciona uma comunicação mais próxima, de confiabilidade. Já os ambientes familiares dispensam rituais de comunicação e comportamento, é uma comunicação com menos defesa e preocupação.

Se o indivíduo está inserido em um ambiente que causa constrangimento o comportamento pode desencadear em uma esquiva. A exposição limita a comunicação, se a pessoa está em um ambiente menor com pessoas que lhe são distantes, geralmente ocorre a interrupção da comunicação.

O tempo mesmo sendo algo intangível também interfere na comunicação, ele adjetiva o outro através de seus comportamentos; atrasado, pontual, fala muito, etc. Da mesma forma o timing faz a diferença quando o silêncio ocorre no momento certo, o abraço, etc.

Intervalos na comunicação pode expressar diferentes interpretações de acordo com o contexto, pode indicar desinteresse, discordância, etc.

Dentre todos esses elementos que interferem na comunicação e comportamento, a maior influência sem dúvida nenhuma é o outro que está presente no ambiente. Se a pessoa em questão tem um papel passivo ou ativo naquele cenário, se o conteúdo da informação é sigiloso e será exposto. Em uma comunicação os únicos indivíduos ativos são os interlocutores.

Os sons interferem na comunicação, pode gerar grande incômodo já que algumas pessoas são mais suscetíveis aos ruídos. Da mesma forma, a iluminação interfere também, por exemplo, uma luz mais baixa, pode indicar uma maior intimidade aos envolvidos.

A mudança de objetos e local pode interferir, pode desencadear uma inibição/barreira na comunicação, principalmente no setting terapêutico.

TRANSTORNO DE CONDUTA

Transtorno de conduta

Uma criança de aproximadamente dois a três anos pode apresentar superficialidade das emoções, falta de empatia, temperamento forte e irritabilidade. Apesar da personalidade de uma criança não estar totalmente formada, o temperamento já é possível ser identificado.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria aproximadamente 3,4% das crianças apresentam questões de conduta como mentir, brigar, desrespeitar e em alguns casos até furtar. Isso não significa que na vida adulta será uma psicopata, afinal a criança ainda não desenvolveu o pensamento reflexivo, no início da vida ela se utiliza de seus instintos.

Mas podemos ficar atento a sinais:

  1. Maus-tratos a animais

  2. Atitudes hostis com irmãos

  3. Manipulação dos pais

  4. Mentiras constantes

  5. Impulsividade e irritabilidade- com acessos de fúria soas

  6. Ausência de medo

  7. Colocar-se em situações de risco

  8. Brincar com fogo e queimar coisas 

Quando se verifica  a impossibilidade de  desenvolver sentimentos nobres como a empatia, alinhado a falta limite dos pais quando a criança apresenta comportamentos perversos em seu círculo social. Muitos pais argumentam “…mas é apenas uma criança!…”. Até como uma defesa emocional ou até mesmo a “vista grossa”, muitos pais deixam de dar importância a esse tipo de comportamento violento.

No Brasil as crianças com esse tipo de comportamento perverso são diagnosticadas com “transtorno de conduta” e não recebem qualquer punição. No Brasil teve um caso em Santa Catarina em 2004, onde uma criança de 11 anos assassinou um menino de 6 anos.

Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra, diz que crianças e adolescentes com esse distúrbio costumam estar ligadas diretamente aos casos mais graves de bullying. “…É típico do jovem com transtorno de conduta saber mentir e manipular para que os outros levem a culpa…”.

Um caso famoso foi o de James Bulger- em 1993, Jon Venables e Robert Thompson que tinham 10 anos levaram o pequeno James para fora de um açougue, eles abusaram sexualmente dele, jogaram tinta em seu olho promovendo uma tortura  e ele sofreu um espancamento com uma barra de ferro com mais de 40 golpes. Após assassinarem James eles jogaram o corpo nos trilhos de um trem.

James

Jon Venables e

Robert Thompson

SURPRESA- A EMOÇÃO MAIS BREVE DE TODAS

surpresa

É uma emoção que surge diante de algo inesperado, seja positivo ou negativo o evento, ela surge de forma muito breve. Por se tratar de uma emoção de surgimento e desaparecimento súbito ela desencadeia em outra emoção na maioria das vezes. Como há um aumento da carga cognitiva nessa emoção ela busca suas referências internas para vincular a emoção seguinte.

Por exemplo: A pessoa pode ser surpreendida por algo inesperado, ela vincula sua memória a algo repugnante, em seguida e emoção na face é de Aversão/Nojo.

Em quase a totalidade das situações, ela surge como uma emoção que vai dar significado se positivo ou negativo diante da emoção que virá em seguida expressa na face.

Como ela ocorre em situações inesperadas, o funcionamento do cérebro fica como uma tela em branco até vincular a próxima emoção. Ela possui um tempo específico na face, torna-se uma emoção de fácil codificação na diante das interações sociais.

A emoção com maior importância a ser observada é a sequencial, ela dará o tom da situação em si, se a interação precisa de uma maior atenção ao apresentar determinadas emoções.

Ela pode surgir diante de perguntas realizadas de forma repentina, quando o ouvinte não esperava por ela. Dentro de um contexto de recrutamento, compliance e na área de profiling criminal é de grande valor a observação da emoção de surpresa na face.

RELACIONAMENTO ABUSIVO

relacionamento abusivo

O relacionamento abusivo não surge de um momento para outro, ele acontece de forma sutil, gradual no dia a dia, ocorre de forma camuflada.

O abusador valida seus comportamentos como se fosse positivo ao abusado, ele vai se instalando como um pilar. Em muitos casos, a violência é silenciosa, porém, suas raízes são extremamente profundas. É muito difícil reconhecer quando estamos em um relacionamento tóxico

Pessoas tóxicas estão presentes na sociedade, em todos os tipos de relação. Como perceber que estamos nos relacionando com esse tipo de pessoa? Um dos sinais mais claros em relações familiares é quando nos sentimos “obrigados” a algo e não quando desejamos.

Como seu início é sutil, muitas vezes o abusado se questiona se está ocorrendo de fato um abuso. Busca-se desculpa para a atitude do outro como; …ele é imaturo, está passando por um momento difícil, sua família é desestruturada, se preocupa muito comigo…”.

O abuso emocional pode ocorrer através de coações, ameaças, intimidação, abuso econômico, isolamento, depreciação, controle excessivo, etc. Em muitos relatos, um simples olhar / gesto já é um abuso.

Existem alguns sinais que devem ser considerados:

  1. Críticas: apontam defeitos, falhas ou diante de qualquer quesito que deixe a pessoa vulnerável.
  2. Indiferença: os sentimentos, desejos, sonhos, objetivos não são levados em consideração.
  3. Culpa: tudo que ocorre a culpa é direcionada.
  4. Sarcasmo: desmerecer o outro através do sarcasmo.
  5. Limites: não respeita o limite da individualidade do outro.
  6. Afeto: usado como reforço negativo e positivo, em muitos casos uma ferramenta de punição.
  7. Controle: o que fala, veste, aonde vai, etc.
  8. Autoestima: comparações depreciativas.
  9. Isolamento: Busca isolar para fragilizar.
  10. Autoridade: em excesso, o outro não tem vez.

Em um relacionamento abusivo as repostas são instáveis, o que gera na vítima uma insegurança que faz com que ela se afunde cada vez mais nesse ciclo para buscar esse reforço positivo com maior frequência.

Existem vários tipos de abusadores, reconhecer os sinais te possibilita a acolher de forma efetiva as vítimas de relacionamentos tóxicos.

ELABORAÇÃO DO LUTO

luto

O luto está ligado a situações que o indivíduo tem que aceitar e fica impotente em relação as suas emoções. Seja a perda de alguém querido, rompimento de relacionamento, emprego, entre tantas outras situações que compõe nosso dia a dia. O choro é uma reação muito importante nesse processo, não deve ser suprimido.

Segundo Fillizolat há cinco etapas do luto:

  1. Negação: quando a realidade da perda ainda não pode ser encarada e a pessoa se protege dessas emoções intensas, ela nega a situação e não compreende.
  2. Raiva: reflete a frustração da perda, a indignação e se tiver oportunidade acusa o outro. Fica revivendo as emoções e pode apresentar sentimento de culpa.
  3. Negociar/Barganhar: faz promessas, tenta recuperar o que perdeu.
  4. Depressão: já está direcionado para a aceitação já que entendeu que não pode modifica-la. Nesse momento já não gasta mais energia, um momento de abatimento emocional.
  5. Aceitação: a pessoa conclui o luto, já está preparado para investir em novas relações ou projetos.

Esse processo leva a pessoa a se adaptar a nova realidade imposta, se ela não conseguir elaborar o luto pode surgir bloqueios emocionais. Durante esse processo a pessoa está fragilizada e o tempo do processo é individualizado, de acordo com a força do vínculo em relação a perda e personalidade.

Emoção + Cognição + Aprendizagem

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A emoção é o sinal de que algo significativo está ocorrendo com o indivíduo. A significância pode ser avaliada de acordo com a intensidade da emoção.

Ocorre uma alteração fisiológica que desencadeia um comportamento. Diante de algumas situações o comportamento pode ser de esquiva, aproximação, fuga, luta, confronto, etc.

Essa sinalização não ocorre só de maneira interna, mas é exteriorizado na face e corpo. Os sentimentos derivam das emoções e as mensagens sensoriais que recebemos no dia a dia indicam o viés de como percebemos as situações. A história de vida está intimamente ligada à forma como a pessoa responde as diversidades, alegrias e desafios do cotidiano.

O ambiente interfere de forma muito ativa na percepção das situações, por isso é fundamental considerar o contexto em que cada evento ocorre, para situações extremas, um simples estímulo pode ser um mobilizador para a pessoa.

Considerando o contexto em que a situação ocorre podemos observar que emoções distintas podem apresentar a mesma resposta comportamental. Por exemplo: o coração pode apresentar um aumento de ritmo quando estamos com raiva, mas em outras emoções o organismo pode apresentar essa reação como no medo ou alegria intensa.

A nossa resposta também está ligada a nossa memória, como falamos anteriormente, as nossas histórias de vida e, resultados bem sucedidos do nosso comportamento tende a se repetir, da mesma forma, evitamos comportamentos que trouxe uma resposta negativa.

Emoções /Sentimentos

A educação emocional está ligada ao reconhecimento da emoção, isso inclui em nomear o que se sente, assim podemos reconhecer as reações que temos em determinadas situações e agir com o comportamento adequado.

As emoções se tornam prejudiciais quando vai contra a aprendizagem da educação emocional, como ocorre no Transtorno de ansiedade, onde a emoção desencadeia o pensamento que gera o comportamento.

A face é o palco das emoções!