Transtorno Explosivo Intermitente

Você sabe a importância de identificar sinais de um transtorno ao interagir com o outro?

Pequenos sinais fazem toda a diferença em uma análise.

O Transtorno Explosivo Intermitente são explosões comportamentais recorrentes representando uma falha em controlar impulsos agresssivos, pode ser através de;

Agressão verbal, física dirigida a propriedade, animais ou outros indivíduos.

Quando a intensidade da agressividade é desproporcional a situação e não premeditadas.

As explosões de agressividade impulsivas têm início rápido e, em geral, as duram menos de 30 minutos desencadeadas por uma provocação mínima.

O início de comportamentos agressivos impulsivos é mais comum na fase final da infância ou na adolescência.

Mesmo se tratando de algo impulsivo o corpo e a face revelam os sinais.

Ocasiona problemas sociais como perda de amigos ou parentes, instabilidade conjugal, na área profissional
rebaixamento de função, perda de emprego, na parte financeira também apresenta prejuízos.

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Amígdala cerebral- Sistema de alerta do organismo

Quando nos deparamos com o tamanho da amígdala, em um primeiro momento não percebemos o poder de influência que ela tem nos processos neuroemocionais. Através de suas conexões e redes neurais.

Muitas informações vêm do tálamo, estrutura do sistema límbico e sensoriais. Ela recebe estímulos auditivos, visuais, olfativos e gustativos que emitem a informação sobre o ambiente em que a pessoa está inserida.

Ao receber essas informações ela funciona como um SISTEMA DE ALERTA do organismo, que vai desencadeando reações como por exemplo a raiva e agressividade para situações de luta, ou reações de imobilidade, congelamento e esquiva.

Ela está ligada de forma primordial a emoção do medo, mas pode ser “ativada” em outras emoções, geralmente de contexto negativo.

Ela também age como um mediador da emoção e funções cognitivas quando é necessária uma tomada de decisão, aprendizado, etc.

No campo sexual, se há lesões na porção lateral podem desencadear comportamento hipersexual. Essas lesões também podem ocasionar perda ou diminuição de resposta frente a emoção do medo.

Ela processa informações muito rápido, e segundo estudos de psicologia atualmente apontam que a amígdala é ativada por estímulos ambientais afetivos, ligados geralmente a emoções de medo, raiva ou alegria e situações de perigo, mesmo quando esses estímulos são inconscientes, logo, muitos processos emocionais não conscientes e significante ocorrem e produzem reações físicas e psicológicas.

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Transtorno da personalidade Narcisista

Segundo o DSM-5, os Transtornos de Personalidade podem ser agrupados em três grandes subgrupos:

a) padrão: esquisitos e/ou desconfiados;
b) padrão: instáveis e/ou manipuladores e/ou centro das atenções; e
c) padrão: ansiosos e/ou controlados-controladores.

No Transtorno de Personalidade narcisista que pertence ao grupo B, podemos observar um padrão de comportamento no qual predominam a necessidade de admiração, grandiosidade e a falta de empatia.

Segundo o DSM5 deve ter pelo menos cinco dos aspectos abaixo:

  1. O indivíduo apresenta senso grandioso da própria importância. Julga ter talentos especiais e espera ser reconhecido como superior sem que tenha feito algo concreto para isso.
  2. É muito voltado para fantasias de grande sucesso pessoal, de poder ou de um amor ideal.
  3. Acha-se excepcionalmente “especial” e “único”.
  4. Busca admiração excessiva
  5. Apresenta expectativas irracionais de tratamento especial, sentimentos de ter “direitos”.
  6. Tende a ser “explorador” nas relações interpessoais, buscando vantagens sobre os outros para atingir seu fim ou sucesso pessoal.
  7. Sem empatia, reluta em reconhecer os sentimentos e as necessidades das pessoas.
  8. Frequentemente invejoso dos outros ou do sucesso alheio; acha sempre que os outros têm inveja dele.
  9. É frequentemente arrogante nos seus comportamentos e atitudes.

 

** Obs.: Não está na CID-11 como Transtorno de Personalidade**

 

Vale a pena conferir o relato de uma vítima do relacionamento com um narcisista

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Cutting

Nossa vida em sociedade está ligada a encontros. Trocamos emoções, opiniões, críticas o tempo todo com as pessoas que nos cercam, mas quando estamos diante de pessoas que praticam o cutting geralmente nos deparamos com indivíduo que fogem desses encontros.

 

A automutilação é a forma encontrada para “gritar”, “comunicar”, “aliviar dor e sofrimento” de forma silenciosa e “escondida”. Apesar desse ato representar um momento de escassez de palavras e ausência de escuta, o cutting representa que há algo em excesso ali, desencadeando esse comportamento.

 

A pessoa se corta para reduzir e aliviar o sofrimento e dor psíquica, ao se cortar é liberado endorfina pelo corpo para o alívio provocado pelo corte e, a pessoa sente alívio em sua dor emocional, assim, associa o cutting a um alívio do seu sofrimento.

 

Torna-se um ciclo vicioso que pode perdurar por anos. O atendimento deve ser multiprofissional para atender o indivíduo em todas as suas demandas.

 

Segundo Menininger (1934) a automutilação pode decorrer de sentimento de culpa, autoerotismo (prazer obtido através da dor) ou a necessidade de expiação, uma forma de compensar comportamento e pensamentos de conteúdos agressivos e sexuais.

 

Em uma visão da psicanálise a automutilação está ligada a castração.

 

Como é o perfil da pessoa que pratica o cutting? Em sua maioria são indivíduos superficiais socialmente, mantém distanciamento, são retraídos, introspectivos e não concedem acesso a sua intimidade. São instáveis e deprimidos, mas pode demonstrar alegria e descontração como uma máscara social, mas sem promover grande intimidade nessas relações. São resistentes ao contato físico, principalmente ao toque e dificilmente pedem ajuda.

 

Dentre os comportamentos de automutilação, o mais frequente é o corte, um ato silencioso!

 

Geralmente esses cortes são feitos de forma a não ficar visível, mas a face pode ser detectada, diante de uma tristeza ou raiva intensa.

 

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A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL NAS INTERAÇÕES

Quando estamos interagindo com o outro enviamos muitas informações não verbais, recebemos do ambiente que estamos inseridos o mesmo. No primeiro contato com o outro temos muitos elementos para observar, que nos traz muito do outro.

 

Podemos observar olhares, tom de voz, micro expressões, gestos, posturas, prôxemica, etc. em um primeiro contato, que chamamos de primeira impressão, que no decorrer da interação vai se lapidando, amadurecendo a nossa visão a respeito do outro.

 

Como a pessoa se comporta, como se apresenta pode refletir muito sobre seu estado interno.

 

A comunicação não verbal nos dá dados mais reais e efetivos em uma análise do que o conteúdo verbal. A comunicação nas duas esferas, verbal ou não verbal podem ocorrer de forma alinhada ou não, aí está o foco da análise.

 

Utilizamos no processo de comunicação expressões faciais, paralinguagem, gestos, posturas e até mesmo como ocupamos o espaço é uma forma de comunicação. Podemos indicar ao outro como estamos vivenciando aquele momento sem dizer uma só palavra, porque dentro do silêncio pode ocorrer uma grande comunicação.

 

A comunicação não verbal é uma comunicação “pura” e independe do verbal ou de habilidades cognitivas. São informações valiosas, um motor potente em nossas relações.

 

Segundo Knapp; Hall (1999), a comunicação verbal ocupa aproximadamente 35% da comunicação em uma interação, logo, sua comunicação verbal e não verbal se não estiverem fluindo de forma conjugada enfraquece a sua mensagem.

 

Os movimentos expressivos do rosto e do corpo, qualquer que seja sua origem,

são por si mesmos muito importantes para o nosso bem-estar. Eles são o

primeiro meio de comunicação entre a mãe e seu bebê: sorrindo, ela encoraja

seu filho quando está no bom caminho; se não, ela franze o semblante em sinal

de desaprovação. Nós facilmente percebemos simpatia nos outros por sua

expressão; nossos sofrimentos são assim mitigados, e os prazeres, aumentados,

o que reforça um sentimento mútuo positivo. Os movimentos expressivos

conferem vivacidade e energia às nossas palavras. Eles revelam os pensamentos

e as intenções alheias melhor do que as palavras, que podem ser falsas.

Charles Darwin

 

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O ESTUDO DAS EMOÇÕES NA FACE

Paul Ekman

A face de fato, é a parte do corpo mais visível no contato social, apesar de nas culturas muçulmanas as mulheres ocultarem a face quando saem à rua. É a face humana um importante canal de comunicação entre as pessoas! Para Paul Ekman, a face é o primeiro sistema de comunicação entre as pessoas.

Segundo Charles Darwin, ” as expressões faciais não são exclusivas da espécie humana“.

 

O primeiro sistema para medição da atividade muscular (FACS) de diversas expressões faciais, que nos permite identificar 44 unidades de ação,  denominado como AU’s.

 

Da face humana operam e se apresentam em duas áreas:

  • Face Superior – testa, sobrancelha e olhos;
  • Face Inferior – nariz, boca e queixo.

 

Nossa comunicação ocorre de forma não verbal e devemos estar atentos, as emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro, por exemplo, ao franzir a testa pode ser percebido pelo outro como uma preocupação.

 

A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)– ocorre um contágio, a emoção se espalha. Na sinalização da emoção você contamina o outro, esse é um mecanismo poderoso nas relações humanas. É considerado um contágio secundário porque foi provocado pelo outro, ele ocorre automaticamente em alta velocidade.

 

Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, a emoção secundária se origina do contágio percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.

 

Uma pessoa muito sensível tende a se contaminar com maior facilidade, isso se reflete na face, corpo e comportamento. Por exemplo, ao se deparar com uma situação que evoque enorme tristeza, nossos músculos faciais refletem essa emoção, o que chamamos de imitação reflexiva.

 

…”Quando preciso descobrir se uma pessoa é boa ou má, ou o que ela está pensando em determinado momento, imito em meu rosto, com a maior precisão possível, a expressão facial dela e espero para ver que pensamentos e sentimentos surgem em minha mente ou em meu coração…”

Edgar Allan Poe

 

 

Nosso corpo espelha as emoções, ele expressa até mesmo aquilo que não temos a consciência total. A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.

 

O corpo pode ser comparado a uma marionete do nosso cérebro. Ele promove esse encontro com o outro na interação.

 

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Os prejuízos da baixa autoestima

Baixa autoestima

Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.

 

Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.

 

Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.

 

Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.

 

Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis ​​e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.

 

Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.

 

A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.

 

A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.

 

Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.

 

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As cinco feridas da infância

Cinco feridas da infância

Algumas feridas emocionais na infância refletem diretamente na vida adulta. Podemos constatar seus resultados nos comportamentos.

 

Há cinco feridas que podemos perceber as consequências no comportamento do adulto em seu dia a dia, em pequenos detalhes.

 

A família é o primeiro convívio social da criança, e seu desenvolvimento é vinculado as experiência que ela vivencia nesse ambiente, logo, essas vivências caminham com ela durante a sua vida, são memórias afetivas importantes que influenciam em suas atitudes, comportamento e tomada de decisão.

 

Abandono: crianças que vivenciaram o abandono tende a se tornar um adulto que abandona projetos, relacionamentos por medo de ser abandonado.

 

Rejeição: geralmente se tornam adultos mais esquivos socialmente e buscam aceitação de pessoas importantes para ele. É comum em pessoas que viveram a rejeição ao entrar em um local, buscar o viés de confirmação.

 

Humilhação: pode desencadear uma personalidade dependente ou um adulto tirano e egoísta em algumas situações.

 

Traição: o adulto pode se mostrar controlador e desconfiado em seus relacionamentos, o sentimento de posse é bem presente.

 

Injustiça:  surge de ambientes onde os cuidadores são frios e autoritários, pode desencadear um adulto com dificuldade de tomar decisões com confiança.

 

Quantas vezes nos deparamos com pessoas “difíceis” de lidar. Quando saímos da superfície do olhar podemos compreender o motivo de muitos comportamentos com uma nova perspectiva, com um olhar de empatia.

 

Identificar a verdadeira emoção na face te auxilia a ter um olhar mais profundo sobre o outro. Confira nossa programação.

 

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O papel das emoções na investigação

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Diante de uma situação de estresse o indivíduo tende a aflorar os instintos e isso reflete diretamente no comportamento. Os instintos sempre deixam vestígios, sinais que pode ser detectado na face, corpo e paralinguagem.

 

Segundo Navarro (2008), o comportamento sempre emite uma informação, ela revela o verdadeiro estado emocional da pessoa.

 

No contexto de uma entrevista/interrogatório estabelecer um rapport cria uma ambiente favorável para a coleta de informações.

 

Na maioria dessas ocasiões o que se busca é verificar a veracidade do discurso. Algumas mentiras são inseridas em nosso dia a dia como “convenções sociais”, para que a pessoa se relacione melhor com o meio.

 

Mas há mentiras que são intencionais e pode ocorrer através da omissão, geralmente proporciona mais segurança ao mentiroso, é uma mentira menos trabalhada, requer menor esforço. E há mentiras que são fabricadas, essa exige do mentiroso uma maior articulação verbal e ele corre mais risco de ser pego.

 

A demanda fisiológica está no Sistema Nervoso Autônomo, então, nossas respostas fisiológicas surge diante de uma ameaça, como por exemplo, a resposta “fight or flight”onde o corpo se prepara para a luta ou fuga.

 

Segundo Navarro; Karlins (2008), o primeiro comportamento de defesa diante de uma ameaça é a síndrome de “freeze/hide”, quando o indivíduo fica paralisado, entre os animais, podemos constatar que alguns se fingem de morto para escapar do seu predador.

 

Já no corpo humano podemos notar algumas reações como prender a respiração, exposição física diminuída, efeito tartaruga, etc. Durante interrogatórios/entrevistas comportamentos definidos como “flight” ocorrem com frequência diante de um estresse, ações de bloqueio como coçar/fechar os olhos, cobrir a face com a mãe, postura de esquiva, barreiras físicas, etc.

 

Esses comportamentos não apresenta isoladamente um indício de mentira, mas indicam um desconforto e uma ação de distanciamento. Podemos inserir também gestos pacificadores/adaptadores, que tem a função de acalmar, confortar o próprio indivíduo em momentos difíceis.

 

Para dar escape ao instinto de lutar, fugir ou esconder-se o indivíduo fica em meio a um conflito, e em meio a esse conflito é que as pistas não verbais estão visíveis com uma maior intensidade.

 

A face é o maior canal de comunicação, segundo Ekman e Friesen (2003), há quatro tipo de vazamento de mentira : morfologia da face, tempo da expressão, localização da expressão e a micro expressão facial (deve-se considerar o contexto pelo entrevistador).

 

As emoções pode funcionar como um impulso ou bloqueio em uma investigação. Ela pode se levantar como uma barreira intransponível se o investigador não tiver a percepção do que ocorre com quem está a sua frente. Como citado no livro a Arte da Guerra:

“Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.”

 

Identificar as emoções na face é uma competência que pode ser desenvolvida e utilizada de forma responsável e ética.

 

 

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