O SUPEREGO e as emoções

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É o terceiro sistema a se desenvolver. Representa os valores internos. Ele se forma na infância através de recompensas e punições. Se trata da força moral da personalidade.

 

O Superego representa mais o ideal do que o real, ele busca se alinhar, sua principal demanda está ligada ao que é certo ou errado, como um árbitro moral, para executar uma ação.

 

Ele trabalha com dois subsistemas- punição e recompensa:

  • Punição: o que é impróprio, causa punição  e é incorporado na consciência.
  • Ideal de ego: o que é aprovado, ligado a recompensa e essa incorporação é chamada de introjeção, onde a criança introjeta os valores morais.

 

Quais são as principais funções do Superego?

  1. Inibir os impulsos do Id.
  2. Persuadir o ego a substituir ações realistas por ações moralistas.
  3. Buscar a perfeição.

 

O ego ele adia a satisfação do id, enquanto o superego, se aquilo for contrário a seus valores deseja bloquear definitivamente.

 

O Superego está ligado diretamente ao sentimento de culpa através da punição na formação de valores, onde é incorporado na consciência que aquilo é errado. Então, o superego deve a todo momento alinhar o reconhecimento das emoções, desejos, necessidades e ações aos valores morais, ele é o responsável pela raiva pré-ataque não se transformar em um ataque de fato.

 

Todas as instâncias estão intimamente ligadas a como expressamos nossas emoções, seja na busca de uma satisfação, na busca de um comportamento adequado para sanar a necessidade ou até mesmo o bloqueio de uma ação impulsionada por uma emoção.

 

As três instâncias trabalham juntas:

  1. Id é o componente biológico
  2. Ego é o componente psicológico
  3. Superego é o componente social.

 

 

 

 

 

 

O EGO e o papel das emoções

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Essa instância passa a se formar porque precisa dar demanda as necessidades do Id com o mundo objetivo da realidade.

 

O Ego faz a distinção do mundo subjetivo com o mundo real. O ego obedece ao Princípio da Realidade e opera através do processo secundário. Ele evita a descarga da tensão até encontrar um objeto apropriado. O Princípio da Realidade “suspende” por um tempo o Princípio do Prazer.

 

Isso ocorre porque o Princípio da Realidade busca a informação se o objeto real ou não, enquanto o Princípio do Prazer se é prazeroso ou doloroso. Esse processo secundário é o pensamento realista– o ego faz um plano para satisfazer a necessidade e depois executa a ação.

 

O ego desempenha esse papel porque tem o controle e aciona as funções cognitivas e intelectuais. Ele analisa o ambiente, se o instinto será satisfeito ou não e como isso vai ocorrer, qual a ação necessária.

 

Outra função do Ego é integrar as demandas do Id e o Superego, o que não se trata de uma função fácil e, por vezes muito desgastante porque é uma relação na maioria das vezes conflitante.

 

O ego é a parte organizada do Id, onde a função é satisfazer seus desejos e necessidades e não frustrá-lo.

 

Se o ego tem a função de mediar os conflitos do id com o ambiente e, busca através das funções cognitivas e intelectuais dar uma saída para esse desejo/necessidade, o ego deve considerar a realidade externa para verificar se é possível sanar esse instinto.

 

Se um indivíduo sente medo, ele deve verificar a possibilidade de lutar ou fugir, de acordo com a realidade que se apresenta a sua volta, mas com a pressão do id para reduzir aquela tensão. O ego vivencia a emoção e deve dar o comando do comportamento, sinalizar para onde ir, como atuar… mas para isso, ele deve considerar o terceiro sistema: SUPEREGO.

5 Regras da Inteligência Visual – Por ANDRÉ LUÍS SALGADO

inteligencia visual

Para aqueles que ainda não leram ou ouviram falar de Inteligência Visual, é uma técnica e especialidade que desenvolve seu poder de observação. Seus fundamentos ampliam a forma de observar o mundo a sua volta capacitando você a ter uma visão mais inteligente e seletiva.

 

Nos olhos a luz te faz enxergar, mas como tratar todas informações que dela podemos extrair? Como otimizar esta leitura visual e trazer benefícios dentro do seu ambiente de trabalho, lar e nas relações interativas do cotidiano? Com estas cinco regras você se permitirá a observar o mundo e ver aquilo que pessoas normais não veem e te ajudará a ver aquilo que deveria estar lá e não está.

 

 

Falaremos sobre as cinco regras de cabeceira para aqueles que pretendem praticar e desenvolver a Inteligência Visual.

 

Regra 1 – Faça devagar

Para que possamos fazer nossas tarefas com calma e com alto grau de eficiência é necessário criar um planejamento estratégico. Cada assunto ou demanda tem que ser tratado com muito zelo e disciplina. Fazer uma agenda positiva elencando as tarefas diárias é essencial para ter ótimos resultados.

 

Há também aplicativos que auxiliam no cotidiano. Deixa um espaço do dia para resolver as “Demandas lixos” que chegam todos os dias. Lembrando que as tarefas escolhidas deverão ser respeitadas os horários e o tempo para elas. Você precisa ter esta consciência de que é importantíssimo ter esse tempo para fazer com calma e com muito foco. Só assim você terá melhores resultados.

 

Regra 2- Elimine a gordura informacional

Então pessoal… sabe aquela sensação de que sua cabeça está lotada de informações? Você tem tantas rotinas e tarefas da hora que acorda até quando vai dormir. E pior, a maioria continua com o cérebro ativo durante as madrugadas como se estivessem trabalhando em alguma atividade diária sem dar o devido descanso. Parece um looping interminável.

 

Nosso cérebro não é diferente do resto do corpo. A maioria de nós esquecemos que ele é um órgão físico e que precisa de cuidados assim como o seu coração, rim, joelhos, olhos, etc. Todos os anos as pessoas que se cuidam vão ao seus cardiologistas, endocrinologistas….mas e o nosso cérebro? Quando cuidamos?

As dicas que eu te dou são as seguintes:

 

  • Faça meditação por pelo menos 5 minutos antes do expediente. Irá auxiliar dar um reset e potencializar os canais de acesso otimizando os resultados.
  • Pratique exercícios físicos. O controle hormonal e a regularização do sistema vascular melhorarão a oxigenação e a nutrição celular, consequentemente as células neurais serão beneficiadas.
  • Alimentação saudável. Nem precisamos falar que comer direito traz benefícios. Assim como serve para todos as outras áreas, a inteligência visual não seria diferente. Nutrição é tudo para termos uma ótima resposta em nosso corpo
  • Pratique atividades lúdicas – É isso mesmo pessoal. Usem e abusem de jogos de tabuleiros, xadrez, cinema, teatros e entretenimentos no geral.

 

Regra 3- Qualquer segundo a mais faz a diferença

Na inteligência Visual o tempo é nosso aliado, mas não na forma que você está pensando. Quanto mais tempo observamos mais informações estamos armazenando. Mas  André … é para ficar olhando um quadro eternamente? Claro que não!

 

Mas observar exige concentração e foco. Faça um treino. Analise uma obra de arte por 1 minuto inicialmente e anote.  No outro dia faça essa mesma análise por 3 minutos e anote. No terceiro dia faça por 5 minutos e anote. Neste exercício você verá que cada vez que fizer a análise sempre terá mais informações.

 

Regra 4- Siga os fatos

A maioria das pessoas quando analisam um objeto ou situação normalmente ela coloca suas impressões e opiniões acerca do que estão vendo. Mas na Inteligência Visual o que vale são os fatos e não opiniões. Colocar nossas impressões subjetivas é um erro que comumente cometemos e precisamos ter cuidado para não desviar o foco das verdadeiras informações.

 

Não podemos jamais utilizar a palavra “eu acho”. Quando for analisar narre os fatos observados. Se for um carro por exemplo, o descreva dizendo qual a cor, quantas rodas, faróis, portas. Se tem alguém dentro do carro ou não. Qual a logomarca do carro caso esteja visível, senão, deverá analisar outras características como o tamanho, formato, etc. Quais os elementos que deveriam estar e não estão lá por exemplo. Quanto mais elementos, melhor será sua capacidade de tomada de decisão.

 

5- Tenha pelo menos um Propósito bem definido

Recentemente foi realizado uma pesquisa pelo consultor de carreiras Fredy Machado, e infelizmente 90% das pessoas estão infelizes no que fazem. Se você não gosta do que faz, como terá a curiosidade em se capacitar e melhorar seus desempenhos?

Já começa por aí. Sem curiosidade, não tem motivação, e sem motivação não tem propósito.  O resultado disso é baixa Inteligência Visual. Ficando propensos a multitarefas e piloto automático. Reféns das circunstâncias e pessoas frustradas. Se não temos a capacidade de escolhermos o que queremos, não teremos como desenvolver a Inteligência Visual.

 

Ou seja, para que desenvolvamos a Inteligência Visual é necessário ter interesse no que propomos a fazer.

Mas se não podemos ainda escolher nossos trabalhos, comece com algo que está perto de você. Se você olhar para dentro de você com certeza lembrará de algo que ama fazer ou faria sem ganhar um tostão. Está aí o Propósito. Pode ser voltar a fazer aula de violão, dançar, pintar ou até mesmo cozinhar. O importante é começar a treinar o cérebro a fazer coisas que tragam prazer.

 

Segundo estudo da Revista Neuron, publicada em 2014, a curiosidade aumenta o poder de memória. Isso acontece porque a curiosidade faz com que aumentemos a motivação de aprender ou conhecer algo novo.

A equipe de pesquisadores da Neuron descobriu que, ao estimular a curiosidade e despertar esta forte motivação intrínseca, provoca-se uma maior atividade no circuito cerebral relacionado com a recompensa nas pessoas curiosas. Na verdade, aumenta a atividade em três regiões-chave do córtex cerebral muito ligadas ao aprendizado, à memória e à repetição de comportamentos que geram prazer.

 

Como podem ver esse aumento de recompensa é crucial para darmos continuidade em nossos propósitos. Comece com pequenos propósitos e depois de algum tempo estará com seu campo de visão mais amplo e suas percepções aumentarão exponencialmente ao ponto de poderem escolher fazer o que mais amam, mesmo em suas atividades profissionais. É só começar!

 

 

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Andre Salgado inteligencia visual

 

André Luís Salgado

Empresário e Sócio da Mafra & Salgado Assessoria Empresarial e Condominial.

Especialista em Inteligência Visual e Professor de Micro Expressão Facial pela IBMEF.

https://www.instagram.com/andresalgadoficial/

 

O papel das emoções na investigação

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Diante de uma situação de estresse o indivíduo tende a aflorar os instintos e isso reflete diretamente no comportamento. Os instintos sempre deixam vestígios, sinais que pode ser detectado na face, corpo e paralinguagem.

 

Segundo Navarro (2008), o comportamento sempre emite uma informação, ela revela o verdadeiro estado emocional da pessoa.

 

No contexto de uma entrevista/interrogatório estabelecer um rapport cria uma ambiente favorável para a coleta de informações.

 

Na maioria dessas ocasiões o que se busca é verificar a veracidade do discurso. Algumas mentiras são inseridas em nosso dia a dia como “convenções sociais”, para que a pessoa se relacione melhor com o meio.

 

Mas há mentiras que são intencionais e pode ocorrer através da omissão, geralmente proporciona mais segurança ao mentiroso, é uma mentira menos trabalhada, requer menor esforço. E há mentiras que são fabricadas, essa exige do mentiroso uma maior articulação verbal e ele corre mais risco de ser pego.

 

A demanda fisiológica está no Sistema Nervoso Autônomo, então, nossas respostas fisiológicas surge diante de uma ameaça, como por exemplo, a resposta “fight or flight”onde o corpo se prepara para a luta ou fuga.

 

Segundo Navarro; Karlins (2008), o primeiro comportamento de defesa diante de uma ameaça é a síndrome de “freeze/hide”, quando o indivíduo fica paralisado, entre os animais, podemos constatar que alguns se fingem de morto para escapar do seu predador.

 

Já no corpo humano podemos notar algumas reações como prender a respiração, exposição física diminuída, efeito tartaruga, etc. Durante interrogatórios/entrevistas comportamentos definidos como “flight” ocorrem com frequência diante de um estresse, ações de bloqueio como coçar/fechar os olhos, cobrir a face com a mãe, postura de esquiva, barreiras físicas, etc.

 

Esses comportamentos não apresenta isoladamente um indício de mentira, mas indicam um desconforto e uma ação de distanciamento. Podemos inserir também gestos pacificadores/adaptadores, que tem a função de acalmar, confortar o próprio indivíduo em momentos difíceis.

 

Para dar escape ao instinto de lutar, fugir ou esconder-se o indivíduo fica em meio a um conflito, e em meio a esse conflito é que as pistas não verbais estão visíveis com uma maior intensidade.

 

A face é o maior canal de comunicação, segundo Ekman e Friesen (2003), há quatro tipo de vazamento de mentira : morfologia da face, tempo da expressão, localização da expressão e a micro expressão facial (deve-se considerar o contexto pelo entrevistador).

 

As emoções pode funcionar como um impulso ou bloqueio em uma investigação. Ela pode se levantar como uma barreira intransponível se o investigador não tiver a percepção do que ocorre com quem está a sua frente. Como citado no livro a Arte da Guerra:

“Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele, caso contrário, ele lutará até a morte.”

 

Identificar as emoções na face é uma competência que pode ser desenvolvida e utilizada de forma responsável e ética.

 

 

http://bodylanguageproject.com/

 

 

 

A INDIVIDUALIDADE DENTRO DA EQUIPE

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Ao  pertencer a uma equipe, com sentimento de ser aceito, ele satisfará a necessidades individuais de aceitação, afeto, auto realização.

Podemos encontrar dois tipos de equipes:

  • Com objetivos comuns, habilidades diferenciadas, uma coordenação, um plano de trabalho, uma equipe bastante singular. Há certa flexibilidade neste tipo de equipe. Um exemplo é time de futebol.

 

  • Há objetivo comum, mas é uma equipe mais rígida, um não poderá substituir o trabalho do outro. Sem a coordenação o trabalho também não poderá ser executado, pois ele sempre determina o funcionamento da equipe. Ex: Orquestra sinfônica

 

A equipe também funciona como um espaço psicológico para compartilhar emoções – e é compreensível que as pessoas adotem comportamentos coletivos diferentes do que seria se agisse individualmente.

 

Há uma mudança de comportamento quando se passa a trabalhar em equipe, difere muito de um trabalho realizado de forma individual.

O que pode causar uma equipe disfuncional?

 

  • Escolha das pessoas – não levam em consideração as características de personalidade de cada um. Os membros devem ter alguma afinidade para desenvolver o vínculo emocional.

 

  • Metas mal determinadas – para que os membros não se percam em detalhes.

 

  • Quantidade de projetos – não calcular os recursos necessários e tempo de execução. (estresse reduz a criatividade).

 

  • Falta de direção – compromete a existência da equipe, como o excesso de união representa um mecanismo de defesa.

 

  • Prolongar a tomada de decisão – aumenta a ansiedade do grupo, reduz a visão e deteriora o ambiente de equipe.

 

Com o tempo, aparece um efeito que chamamos de deslocamento – para a busca por melhorias o foco fica na formalização dos encontros, isso ocorre por falhas que são reforçadas por;

  • Liderança despreparada – sem o perfil para a execução da tarefa.
  • Escolha do participante – sem alinhar o perfil a tarefa proposta e disponibilidade de tempo para execução.
  • Falta de preocupação em fixar missão e atingir objetivos.
  • Supervisão – inadequada ou inexistente.

 

Por isso é tão importante reconhecer que dentro da equipe há um profissional singular, com talentos e aptidões específicas. Da mesma forma, ao estar inserido em uma equipe, suas fragilidades estão inseridas nesse contexto. A resiliência e assertividade nesse ambiente é fundamental para o bom funcionamento.

 

Reconhecer não só aptidões, mas a essência do outro te proporciona uma qualidade de relação muito positiva, te ajudará a administrar melhor de conflitos, delegar com mais assertividades e mais segurança na tomada de decisão.

 

Na outra ponta da linha, está como você se apresenta dentro dessa equipe. A comunicação não verbal ocupa grande parte da nossa comunicação. Qual a mensagem você transmite nesse ambiente? Tem motivado as pessoas.

 

Se você fizer uma análise a teu respeito, tem transmitido realmente o que você é?

 

O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interligadas para alcançar metas e objetivos específicos em uma missão comum.

 

É um desafio trabalhar em equipe, há um aprendizado coletivo, necessidade de uma comunicação aberta, uma prática democrática e a não cristalização de opiniões.

 

 

EMOÇÕES, CIÊNCIAS E GRAFOLOGIA – Por Alexandre Horimi

emocoes grafologia paul ekman ibmef linguagem corporal

É comum ouvirmos as pessoas dizerem que a pessoa é muito emotiva, ou que está com o emocional abalado, ou que é uma explosão de emoção, ou que tomou decisão na emoção.

Afinal o que é emoção?

  1. Ato de
  2. Agitação = ALVOROÇO, COMOÇÃO, TUMULTO
  3. Perturbação = COMOÇÃO
  4. [Psicologia] Conjunto de reações, variáveis na duração e na intensidade, que ocorrem no corpo e no cérebro, geralmente desencadeadas por um conteúdo mental.

ETIM fr. Émotion “Perturbação Moral”

 

Percebem que mesmo no dicionário a emoção não me parece ter uma definição precisa, para poder contextualizar a palavra como elucidei no início do texto?

 

Eu diria que o ser humano é constituído de emoção, ela pode estar sob controle ou descontrolada, uma emoção bem canalizada dará a pessoa um bom discernimento de conduta na sociedade, uma emoção mal canalizada deixará a pessoa com atitudes por vezes inadequadas na sociedade.

 

Ibmef ekmanIlustrativamente, vejo a emoção como a água, ela em seu estado natural é líquida e fluída, seguindo o caminho mais fácil, contornando obstáculos, sem resistência. Seria isso uma emoção de Alegria?

 

A partir do momento que começamos a querer tirar a água de seu curso normal, começamos a perceber as alterações ou as reações.

 

ibmef ekmanSe existe um aumento de volume repentino de água num rio, ela começa a avançar com mais velocidade e força, saindo da sua calmaria e com potencial poder destrutivo. Seria isso uma emoção de Raiva pré-ataque?

ibmef ekmanE, nas épocas em que as chuvas estão escassas, o rio correndo num fio de água, fraca e sem força. Seria isso uma emoção de Tristeza?

ibmef ekmanVocê olha para um rio limpo e saudável e avista uma pessoa jogando lixo na água do rio, o que você sente por essa pessoa… Seria isso uma emoção de Desprezo?

ibmef ekmanE, se esse mesmo rio começa a ficar com cheiro de esgoto, aquele cheiro fétido que mal conseguimos respirar. Seria isso uma emoção de Aversão/Nojo?

ibmef ekmanAgora você está nadando no rio e de repente a correnteza começa a te puxar, num primeiro momento você pensa no que está acontecendo. Seria isso uma emoção de Surpresa?

ibmef ekmanEm seguida você sente que não consegue vencer essa correnteza e ela começa a te puxar cada vez mais forte… Seria nesse momento que você sente a emoção do Medo?

Agora o que seria essa emoção ou analogamente a água dentro do ser humano? Imaginem uma panela de pressão (corpo humano) cheia de água (emoções), tampe e leve ao fogo.

 

O normal dessa panela ao começar a aquecer, é começar a eliminar o vapor pela válvula, se deixar em fogo alto a válvula vai soltar mais vapor e você perceberá mais barulho, se colocar em fogo baixo vai perceber que a válvula vai soltar menos vapor e fazer menos barulho.

 

Se a pressão estiver muito forte, você abaixa o fogo e mesmo assim a pressão não diminui, o melhor a fazer é desligar o fogo, certo? O vapor vai continuar a se soltar pela válvula e a vai diminuindo até não soltar mais nada. É nesse momento que você pode abrir a tampa com tranquilidade e sem risco de se ferir, podendo colocar mais água e levar ao fogo novamente.

 

Está percebendo para onde estou querendo levar você leitor com a emoção? Conseguiu olhar aí para dentro da sua panela de pressão?

 

Em quantos momentos sentimos que a nossa válvula está bombando em vapor e ao invés de abaixar o fogo, queremos mais fogo, aquilo vai aumentando até chegar ao ponto de explodirmos. Ou, sempre ficamos ali no fogo baixo, sem intensidade, com pouco vapor, sem atitude.

 

Será que existe o certo ou o errado para as nossas emoções? Você acha possível controlar?

 

Segundo a ciência, muito difícil de você controlar as suas emoções, Paul Ekman diz que a emoção reage de 0,5 segundos ou 1/5 segundos.

 

Nos estudos científicos de Paul Ekman, existem 7 emoções universais. Sabem quais são? Exemplifiquei cada uma delas ali em cima no rio. Alegria, Raiva, Tristeza, Aversão/Nojo, Desprezo, Surpresa e Medo.

 

Lembra-se da água na panela de pressão? É isso! Coloque as 7 emoções universais dentro da panela de pressão e acenda o fogo. Quem tem o controle da intensidade desse fogo é você sobre as suas emoções. Nesse fogo também podem ser jogados os gatilhos e intensificar o fogo, para ver como você reage à esses estímulos.

 

Volto nesse momento com o que descrevi no início do texto, talvez fique mais fácil de entender cada frase abaixo. Tem como generalizar a interpretação de cada uma delas? É CLARO QUE NÃO!!! São 7 emoções universais que estão dentro dessa panela de pressão.

 

A pessoa é muito emotiva.

Ok, em que emoção? Ela tem raiva, tristeza, alegria, aversão/nojo, medo, surpresa, desprezo. Acredito existir um rótulo de que quando falam que a pessoa é emotiva, isso fica no sentido de frágil, chorona, introspectiva, etc.

 

Depois de aprender sobre as EMFACS, (Emotional and Facial Action Coding Systems / Emoções e Sistema de Codificação de Ações Faciais) o meu conceito sobre emoções foi para outro patamar, não tem mais como generalizar as emoções e em qual contexto elas se manifestam.

 

Está com o emocional abalado.

Estariam as emoções dentro de um liquidificador e tudo se misturando ali?

 

É uma explosão de emoção.

Depende de qual delas explodir.

 

Tomou decisão na emoção.

Essa é interessante, imaginem tomando uma decisão com alegria ou com tristeza, com raiva ou com medo?

 

Existem estudos científicos de que a maioria das pessoas tomam decisões na emoção e não na razão, a minoria podemos considerar que estão inseridos os psicopatas.

 

Pode parecer estranho, mas, vamos aos exemplos:

Você está dirigindo e vem outro motorista e te fecha, você xinga e ele te xinga de volta. Qual a sua decisão na emoção raiva? Vai atrás do outro carro, fecha e pode até chegar à violência. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria deixado o outro motorista ir embora.

 

Você está tão alegre com a promoção que recebeu no trabalho e mesmo antes de receber o primeiro salário reajustado, vai naquela loja e compra aquele objeto tão desejado, paga no cartão em 3 vezes, felizão da vida. Quando chega o holerite com o reajuste, vê que o imposto de renda comeu mais do que imaginava do salário, recebe a fatura do cartão e já vê que vai se enforcar por 3 meses. Tomou a decisão na emoção da alegria, passou pela emoção da surpresa ao abrir o holerite e ficou com a emoção de tristeza na fatura do cartão e muito provável que vai seguir para a emoção do medo de não conseguir pagar. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria esperado receber o primeiro holerite para poder planejar a compra do objeto tão desejado.

 

Percebeu o quanto somos compostos de emoções? Elas estão presentes em nós a todo o momento, sempre dentro de um contexto e ponto quente, que será acionado com um gatilho.

 

As emoções aparecem em nossa face através de Micro Expressões Faciais de 0,5 segundos a 1/5 de segundo, cada emoção tem um padrão de tempo de duração, se fugirem do padrão, pode ser que aquela emoção está sendo manipulada pela pessoa.

 

A emoção sempre vem com a Micro Expressão Facial e depois a verbalização dela para se caracterizar como verdadeira, se a verbalização vier antes da MEF, isso é falso.

 

Daí você me fala, mas, e o movimento do corpo? O corpo irá reagir àquela emoção, a face está mais perto do cérebro, por esse motivo vai reagir mais rápido do que as mãos ou os pés.

 

Estamos falando de ciência, ou seja, foi testada, pesquisada, aplicada, validada, revalidada, identificada etc., para poder concluir que determinado músculo ou grupo de músculos faciais, estão presentes dentro de cada uma das sete emoções universais do ser humano.

 

ibmef emocoesA ciência pesquisou as FACS no ser humano e fizeram as pesquisas em gorilas, para validar que a MEF também aparece nos primatas. Agora nessa foto, olhem o medo na minha cachorrinha na presença de um cachorrão. Cara de Medo, coitadinha!

 

Portanto, a “face é o palco das emoções” (IBMEF), é lá que elas se apresentam, que se destacam, que são protagonistas no ser humano. Mas, será que é só na face que as emoções estão presentes?

 

Eu complemento esse artigo dizendo que temos a escrita, que seria o bastidor dos sentimentos e do inconsciente.

Após o estudo das EMFACS, comecei a querer conectar a Micro Expressão Facial com a Grafologia, pois, na escrita também colocamos as nossas emoções nas palavras dentro de um contexto.

A Grafologia é a ciência que estuda a personalidade através da escrita, mas, eu posso afirmar que é muito mais que personalidade, também estuda o momento de vida que a pessoa está passando, que podem refletir com os gatilhos lançados na mente e essa reagir no momento que estamos escrevendo.

 

A análise grafológica é realizada com a composição de várias características da escrita, onde um profissional capacitado poderá montar esse quebra cabeça de signos para descrever essa personalidade.

 

Quando falo de signos, não é o signo da astrologia e sim como signo no sentido de sinal indicativo ou um símbolo. Por exemplo, a escrita com curva, chamamos de guirlanda, que é um signo, assim como o ângulo é outro signo e assim por diante.

 

Max Pulver, grafólogo suíço, consolidou o simbolismo do espaço gráfico da escrita e materializou com essa frase: “O consciente escreve, o inconsciente dita”.

 

Quando eu reflito sobre essa frase, ao escrever se o escritor mergulha na redação o seu inconsciente começa a traçar os signos de sua personalidade, de suas emoções, de seus sentimentos no papel. Também vejo isso na Micro Expressão Facial, o inconsciente vai movimentar os músculos faciais de forma involuntária reagindo ao estímulo recebido.

 

Só que ao invés de ficar registrado no papel, se passa em 0,5 segundos ou 1/5 de segundos na face.

Aqui faço o comparativo da folha em branco com a nossa face, sendo ambos o quadro de uma história de vida, por esse motivo, temos que ter ética e respeito ao analisar uma escrita ou uma micro Expressão facial, pois, estamos falando de seres humanos.

 

As emoções também são analisadas na Grafologia Emocional, com os espaços em branco entre as letras, palavras e linhas, os tamanhos dos parágrafos, do texto, as margens, as palavras reflexas que representam os atos falhos, é um estudo rico e complexo.

 

Os estudos continuam e a associação entre as duas ciências vão ficar cada vez mais em minha mente. Em entrevistas de candidatos, começo a vincular a análise grafológica com as micro Expressões faciais, entendendo o contexto, identificando os pontos quentes e colocando os gatilhos.

 

A aplicação é livre, desde que seja com ética e insisto com respeito às ciências, ao conhecimento e principalmente ao ser humano.

 

Por Alexandre Horimi

Profissional de Desenvolvimento Humano, com mais de 30 anos de vivência de mercado em segmentos diversificados, tais como, tecnologia da informação, segurança patrimonial, BPO, automação industrial, varejo de alimentação e cooperativa de crédito. É capacitado em grafologia e profissional iniciante em Micro Expressão Facial.

https://www.linkedin.com/in/ahorimi/

https://www.instagram.com/alexandrehorimi/

O papel das emoções na vida afetiva

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A emoção é o que dá cor, calor e brilho em nossas relações. Sem emoção, nossa vida seria sem “sabor”, sem “cor”.

Outros componentes que afetam as emoções são: intensidade que vivenciamos, ambiente, grau de intimidade, entre outros fatores que produz alteração em nossa vivência afetiva.

Quando nossa ligação com o outro é muito estreita, pode ocorrer uma confusão emocional e afetar sua percepção da situação.

O estado de humor é refletido no corpo, face e comportamento.

As emoções são reações momentâneas, desencadeadas por eventos “significativos”. Assim, como no humor, as emoções são representadas através do comportamento, na face, gestos, já que se trata de uma experiência psíquica e somática.

Os sentimentos estão alinhados as sete emoções universais.

Mas o sentimento da paixão assume outra conotação, ele atua como um protagonista quando vivenciado, ele ocupa grande parte da atividade psíquica do indivíduo, determina o direcionamento da sua atenção / interesse e camufla o que não possui ligação com o desejo.

Sem a competência da inteligência emocional, nesse ambiente interno reside o conflito da pessoa entre a razão e emoção, onde a emoção ganha o rótulo da cegueira, como se a tomada de decisão estivesse totalmente voltado para o cérebro emocional.

É fundamental para um bom relacionamento em sociedade a identificação das sete emoções universais, você terá a oportunidade de ampliar a visão de si e do outro.

Identificar seus próprios limites emocionais, reforçar seu contorno individual para obter uma maior controle de comportamento frente as situações do dia a dia.

Você conhece as sete emoções universais?

https://www.youtube.com/watch?v=22XNmSxrFb4&list=PLLpVuRCCZfvq4LbPxukdGzc8PuWFq2elG&index=6

Manipuladores emocionais

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A pessoa entra em sua vida com uma imagem positiva, fala o que você gostaria de ouvir, elogia, apoia, etc. Após ela fazer uma raio-x de quem você é, ela entrega exatamente o que você almeja- ocorre uma sedução intencional e calculada.

Quando esse estelionatário afetivo alcança seu objetivo ele sai de cena de maneira drástica. Essas relações abusivas geralmente ficam camufladas.

As vítimas tem vergonha de expor sua fragilidade e carência a ponto de cair em uma situação dessas.

Esses abusadores usam a emoção de sua vítima a seu favor, eles não se importam com a necessidade, desejo do outro, isso não é levado em consideração.

Essa chantagem emocional pode ser feita através de gestos, narrativa (quando a informação é mais elaborada e ardilosa), posturas, etc.

Esse tipo de chantagem tem como vítima alguém que já estabeleceu uma ligação emocional. O algoz dessas relações são sempre pessoas próximas.

No contexto corporativo, o abusado faz o possível e não obtém o reconhecimento.

Sentimentos comuns nessas relações são; culpa, aceitação, abandono.

Identificar possíveis relacionamentos abusivos é a primeira forma de prevenção, caso o indivíduo não tenha maturidade emocional e entre em um círculo vicioso de resposta ele automaticamente se inseriu nesse relacionamento.

Observar os comportamentos do outro e não reforçar comportamentos abusivos tende a afastar esse tipo de pessoa tóxica.

Alguns indicativos de pessoas manipuladoras são; imaturidade, dificuldade de assumir responsabilidade e compromisso, tolerar frustração, habilidade oratória, distorcem situações e colocam seus interesses acima de tudo.

 

Dicas de venda

Vendas

Você sabe o que é Heurística? Heurística são atalhos mentais que facilitam a tomada de decisão. A todo o momento o cérebro capta milhões de informações sobre o mundo a nossa volta e precisamos fazer julgamentos e tomada de decisões, sejam rotineiras ou não, simples ou  complexas, que possuem foco de mudança ou não. E para simplificar esse processo de tomada de decisão, utilizamos a chamada de “Heurística”.

Os métodos heurísticos são usados ​​para acelerar esse processo de encontrar uma solução satisfatória; eles são atalhos mentais para aliviar a carga cognitiva de tomar uma decisão. Elas são baseadas em nossa vivência e na experiência que adquirimos anteriormente nas nossas resoluções de problemas, aprendizados e descobertas.

Contraste e comparação: Ele afeta a forma como percebemos a diferença entre duas coisas quando apresentadas uma após a outra. Não conseguimos avaliar o real valor de algo por si só, precisamos de um ponto de comparação. Segundo Tormala e Petty (2007) “A grande vantagem desse princípio não é apenas sua eficácia, mas também o fato de ser praticamente imperceptível”.

Para quem atua com vendas é mais vantajoso apresentar o artigo mais caro primeiro. Não fazê-lo significa perder a influência do princípio do contraste, além de fazer com que o princípio funcione ativamente contra eles. Mostrar um produto barato primeiro e depois um caro fará com que este último pareça ainda mais caro. É possível fazer com que o preço do mesmo artigo pareça mais alto ou mais baixo dependendo do preço do artigo mostrado anteriormente.

Podemos utilizar de princípios para influenciar e estimular o outro;

Afinidade: Está relacionado a buscar algo que lhe é familiar no outro. De fazer com que o outro sinta pertencer naquela relação. Os pesquisadores, Jonathan Frenzen e Harry Davis, do Journal of Consumer Research, descobriram que o afeto de convidados por uma anfitriã influenciava duas vezes mais em suas decisões de compras do que o produto em si.

O vínculo que se estabelece desenvolve de boa vontade e confiabilidade em cem um processo de venda. Como afirma Robert Cialdini, que defende o princípio da afinidade baseado na ideia de que as pessoas estão muito mais propensas a adquirir produtos ou serviços de quem eles gostam, isso gera uma sensação de conforto e segurança, alguém que nos proporciona essas sensações são pessoas que gostamos de nos relacionar e algo que influencia muito as vendas, para isso é necessário que conheça muito bem o seu público e gere nele argumentos para ter afinidades com você e sua marca. Mas esse princípio deve ser utilizado com cautela para não soar como algo forçado que desperte um incômodo no seu cliente.

Reciprocidade: O ser humano possui um senso de independência e autonomia, então quando dependemos de certa forma de alguém isso faz nos sentir preocupado e desconfortável. Um aditivo dessa norma, é que se você fizer o favor antes do que sua solicitação, aumenta drasticamente as chances de retribuir.

Autoridade: Neste contexto a “autoridade” não se limita a definir poder que advém de um cargo, mas também, refere-se ao estatuto atribuído alguém com base nos seus conhecimentos ou perícia relativamente a um dado assunto ou ofício. Um aspecto que é preciso salientar é a autoridade deve ser atribuída pelo outro. Quando o cliente percebe no vendedor a competência de autoridade, ele aumenta significativamente a sua confiança o que auxilia fortemente na tomada de decisão.

Escassez: Quanto mais raro o produto ou serviço, maior será o desejo de possuir. As coisas são mais atrativas quando sua disponibilidade é limitada, ou quando nos arriscamos a perder a oportunidade de adquiri-las. A lei da oferta e procura tem um papel muito importante neste princípio da escassez. A heurística de escassez nos leva a tomar decisões tendenciosas diariamente quando avaliamos quatro parâmetros: quantidade (É o medo de perder a oportunidade), raridade( quando são raros ou difíceis de adquirir), tempo ( quando o tempo é limitado) e censura ( quando a informação é mais complexa, não temos total acesso, então buscam essa informação a qualquer custo.

Consistência e compromisso: A maioria das pessoas preza por uma reputação de honestidade e firmeza. Então, quando assumem compromissos ou promessas públicas, tendem a ser consistentes com seus compromissos. Uma vez que tomamos posição, uma postura, uma opinião é mais provável que digamos “sim” a um pedido que seja consistente com o que fizemos no passado. Isso ajuda na complexidade de decisões que temos que tomar.

O quebrar de um compromisso ou o alterar de um padrão de comportamento anterior é não só visto de forma negativa pelos outros (exceto algumas situações específicas) como provoca desconforto psicológico para a própria pessoa que irá procurar minimizar estes problemas, comportando-se muitas vezes de forma prejudicial aos seus interesses.

Conformidade Social: Nada vende um produto melhor do que a afirmação de que se trata do “mais vendido”, “o preferido”, “a escolha das donas de casa”… Isso faz com que agimos pela Heurística da Conformidade Prova Social Ao invés de gastarmos os nossos recursos mentais (que poderão ser canalizados para outro tipo de tarefas) podemos assim “confiar” na decisão dos outros para decidirmos corretamente.

** Em qualquer relação humana as emoções desempenham um papel vital, em um processo de vendas, para aplicar qualquer princípio temos que desenvolver a competência da comunicação não verbal e decifrar o cliente a minha frente.