TRANSTORNO DE CONDUTA

A agressividade só é considerada disfuncional quando a criança não consegue controlar ou não está adequado a situação em si.

 

Em algumas situações o comportamento agressivo pode ser visto como uma defesa- sobrevivência, logo, ele cabe dentro do contexto.

 

A agressividade disfuncional se trata de uma conduta que produz impacto negativo, seja para o agressor ou socialmente, prejudica a qualidade da interação e adaptação ao ambiente.

 

O que considerar? A “intenção” que causar dano ao alvo.

 

Esse comportamento pode ser considerado Proativo ou Reativo.

 

O proativo é uma agressão deliberada, visa atingir um alvo específico, são comportamentos frios, calculados, etc. Quando a criança percebe que eficácia desse comportamento, ele tende a se repetir, isso reproduz o comportamento na vida adulta. No meio corporativo observamos colaboradores com ausência de preocupação com o colega e estão mais preocupados com o “status social” do que com relações.

 

Já o reativo é a resposta impulsiva diante de uma provocação. Está ligado as reações fisiológicas e frustração. São oriundos de experiências sociais de âmbito negativo, buscam o viés de confirmação da rejeição e acabam se vitimizando.

 

No meio corporativo o colaborador se sente “perseguido” pelo líder, pelos colegas e suas relações fica condicionadas ao ambiente, que na maioria dos casos para ele é hostil. A vitimização acompanha o profissional no seu dia a dia.

 

Na infância os sinais estão presentes, como a criança lida com a emoção que se apresenta, na vida adulta, com mais recursos, ela consegue manejar mais as situações a seu favor, mas “a criança” em momentos de alto estresse tende a aparecer nas respostas ao ambiente.

 

No caso de Eric Smith, diagnosticado  com Transtorno Explosivo Intermitente apresentava dificuldades de lidar com a raiva e o desejo de direcionar essa emoção intensa.

 

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TRANSTORNO DE CONDUTA

Transtorno de conduta

Uma criança de aproximadamente dois a três anos pode apresentar superficialidade das emoções, falta de empatia, temperamento forte e irritabilidade. Apesar da personalidade de uma criança não estar totalmente formada, o temperamento já é possível ser identificado.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria aproximadamente 3,4% das crianças apresentam questões de conduta como mentir, brigar, desrespeitar e em alguns casos até furtar. Isso não significa que na vida adulta será uma psicopata, afinal a criança ainda não desenvolveu o pensamento reflexivo, no início da vida ela se utiliza de seus instintos.

Mas podemos ficar atento a sinais:

  1. Maus-tratos a animais

  2. Atitudes hostis com irmãos

  3. Manipulação dos pais

  4. Mentiras constantes

  5. Impulsividade e irritabilidade- com acessos de fúria soas

  6. Ausência de medo

  7. Colocar-se em situações de risco

  8. Brincar com fogo e queimar coisas 

Quando se verifica  a impossibilidade de  desenvolver sentimentos nobres como a empatia, alinhado a falta limite dos pais quando a criança apresenta comportamentos perversos em seu círculo social. Muitos pais argumentam “…mas é apenas uma criança!…”. Até como uma defesa emocional ou até mesmo a “vista grossa”, muitos pais deixam de dar importância a esse tipo de comportamento violento.

No Brasil as crianças com esse tipo de comportamento perverso são diagnosticadas com “transtorno de conduta” e não recebem qualquer punição. No Brasil teve um caso em Santa Catarina em 2004, onde uma criança de 11 anos assassinou um menino de 6 anos.

Ana Beatriz Barbosa Silva, psiquiatra, diz que crianças e adolescentes com esse distúrbio costumam estar ligadas diretamente aos casos mais graves de bullying. “…É típico do jovem com transtorno de conduta saber mentir e manipular para que os outros levem a culpa…”.

Um caso famoso foi o de James Bulger- em 1993, Jon Venables e Robert Thompson que tinham 10 anos levaram o pequeno James para fora de um açougue, eles abusaram sexualmente dele, jogaram tinta em seu olho promovendo uma tortura  e ele sofreu um espancamento com uma barra de ferro com mais de 40 golpes. Após assassinarem James eles jogaram o corpo nos trilhos de um trem.

James

Jon Venables e

Robert Thompson

Assassino de Green River

Psicopatia

 

O assassino de Green River no final de seu julgamento foi perdoado pelo pai de uma de suas vítimas. A emoção de tristeza que ele expressa é genuína? Manipulação? 

Como os psicopatas vivenciam as emoções?

Psicopatas são manipuladores, utilizando o seu poder de encantamento superficial e egocêntrico e, sempre estão preocupados com si mesmos. Não se relacionam afetivamente com ninguém! Mas, quando o fazem, não são sinceros e, com certeza tem algum interesse muito importante para eles. Isso tudo, devido à sua superficialidade afetiva e ausência de empatia.

Segundo Robert Hare :

“No entanto, existem várias características comuns à maioria dos psicopatas: a mais definidora e decisiva é a incapacidade de desenvolver relacionamentos emocionais, falta de empatia e indiferença em relação aos sentimentos dos outros”.

 

Nome: Gary Ridgway

Serial killer

Oficialmente 49 vítimas – estima-se mais de 80

Método: estrangulamento

Status: Preso desde 2001