Cutting

Nossa vida em sociedade está ligada a encontros. Trocamos emoções, opiniões, críticas o tempo todo com as pessoas que nos cercam, mas quando estamos diante de pessoas que praticam o cutting geralmente nos deparamos com indivíduo que fogem desses encontros.

 

A automutilação é a forma encontrada para “gritar”, “comunicar”, “aliviar dor e sofrimento” de forma silenciosa e “escondida”. Apesar desse ato representar um momento de escassez de palavras e ausência de escuta, o cutting representa que há algo em excesso ali, desencadeando esse comportamento.

 

A pessoa se corta para reduzir e aliviar o sofrimento e dor psíquica, ao se cortar é liberado endorfina pelo corpo para o alívio provocado pelo corte e, a pessoa sente alívio em sua dor emocional, assim, associa o cutting a um alívio do seu sofrimento.

 

Torna-se um ciclo vicioso que pode perdurar por anos. O atendimento deve ser multiprofissional para atender o indivíduo em todas as suas demandas.

 

Segundo Menininger (1934) a automutilação pode decorrer de sentimento de culpa, autoerotismo (prazer obtido através da dor) ou a necessidade de expiação, uma forma de compensar comportamento e pensamentos de conteúdos agressivos e sexuais.

 

Em uma visão da psicanálise a automutilação está ligada a castração.

 

Como é o perfil da pessoa que pratica o cutting? Em sua maioria são indivíduos superficiais socialmente, mantém distanciamento, são retraídos, introspectivos e não concedem acesso a sua intimidade. São instáveis e deprimidos, mas pode demonstrar alegria e descontração como uma máscara social, mas sem promover grande intimidade nessas relações. São resistentes ao contato físico, principalmente ao toque e dificilmente pedem ajuda.

 

Dentre os comportamentos de automutilação, o mais frequente é o corte, um ato silencioso!

 

Geralmente esses cortes são feitos de forma a não ficar visível, mas a face pode ser detectada, diante de uma tristeza ou raiva intensa.

 

Aprenda a desvendar o comportamento humano.

 

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Como lidar com a emoção tóxica?

Emoções tóxicas

As emoções e sentimentos são os veículos que utilizamos para nos vincular, expressar, proteger e vivenciar no nosso dia a dia.

 

O controle dessas emoções e sentimentos ocorre internamente, e deve ser expresso de forma saudável para si e para o outro. Isso se torna possível com o autoconhecimento, onde você estabelece a relação com a pessoa mais importante: Você!

 

Nossas emoções e sentimentos são refletidos em nossos comportamentos!

 

As emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro. A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)- ocorre um contágio, a emoção se espalha.

 

Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, ela segue um caminho e pode até ocorrer o controle da mesma, dependendo da inteligência emocional do indivíduo.

 

A emoção oriunda do contágio secundário é que percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.

 

A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.

 

Quando uma pessoa tem dificuldade emocional que resulta em emoções adoecidas, ela tende a buscar a aceitação do outro, a busca do reconhecimento é algo extremamente danoso para o indivíduo.

 

A educação emocional está ligada ao desenvolvimento da capacidade de sentir o amplo alcanço dessas emoções e constatar que a emoção está apropriada dentro do contexto que vivenciamos. Como ela é expressa, o que provoca no meio em que você está inserido.

 

A expressão da emoção revela o estado emocional atual do indivíduo, como está a sua autoestima, autoconfiança, como estabelece seus relacionamentos, culpa, etc.

 

Quando essas incongruências se transformam em emoções e sentimentos tóxicos?

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O LÍDER TÓXICO

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Quando uma equipe é liderada por um gestor obsessivo compulsivo isso pode ser mascarado com um líder que busca o perfeccionismo em seu ápice.

 

Esse tipo de líder busca um controle total, mesmo delegando funções, negociações e tomada de decisão ao liderado. Para ele sempre faltará algo, são buscas inalcançáveis, controle milimétrico de cada passo de sua equipe.

 

Qualquer coisa que fuja desse “controle”, qualquer elemento surpresa, para ele gera desconforto e estresse. Em cargos de liderança eles causam terror em sua equipe com essa cobrança extrema.

 

Na outra ponta, o colaborador com esse perfil tóxico, tende a ser visto em um primeiro momento como um ótimo agregador na equipe, aquele funcionário que cumpre metas, não se atrasa, mas com o passar do tempo, observa-se que ele se perde em meio as prioridades.

 

Alguns comportamentos são comuns nesse perfil tóxico:

  1. Se algo não está de acordo com as suas expectativas a crítica e acusação logo surgem. O que causa no outro uma insegurança que compromete suas ações por medo de errar.
  2. Como tem a crença que o outro não conseguirá executar o que se deve, ele assume o controle, tem dificuldades de delegar por completo, o que gera raiva, frustração e ressentimento no outro. Muitos assumem a auto exigência diante do outro, com uma cobrança interna que é desgastante.
  3. São pessoas que bloqueiam a emoção, para que não perca o controle. Valorizam muito a racionalidade.

 

Esse tipo de abusador não se encontra apenas nas corporações, mas nas relações pessoais também causam danos profundos em seus parceiros. No início da relação são vistos como “bom partido“, já que se mostram leais, compromissados e com uma responsabilidade ímpar. Mas isso, no decorrer do tempo sufoca, porque esse controle chega a um limite insuportável, com características doentias. Exercem um grande domínio acompanhado de duras críticas.

 

Confira nossa programação, acesse o cronograma e venha aprenda a identificar perfis tóxicos.

 

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O papel das emoções na vida afetiva

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A emoção é o que dá cor, calor e brilho em nossas relações. Sem emoção, nossa vida seria sem “sabor”, sem “cor”.

Outros componentes que afetam as emoções são: intensidade que vivenciamos, ambiente, grau de intimidade, entre outros fatores que produz alteração em nossa vivência afetiva.

Quando nossa ligação com o outro é muito estreita, pode ocorrer uma confusão emocional e afetar sua percepção da situação.

O estado de humor é refletido no corpo, face e comportamento.

As emoções são reações momentâneas, desencadeadas por eventos “significativos”. Assim, como no humor, as emoções são representadas através do comportamento, na face, gestos, já que se trata de uma experiência psíquica e somática.

Os sentimentos estão alinhados as sete emoções universais.

Mas o sentimento da paixão assume outra conotação, ele atua como um protagonista quando vivenciado, ele ocupa grande parte da atividade psíquica do indivíduo, determina o direcionamento da sua atenção / interesse e camufla o que não possui ligação com o desejo.

Sem a competência da inteligência emocional, nesse ambiente interno reside o conflito da pessoa entre a razão e emoção, onde a emoção ganha o rótulo da cegueira, como se a tomada de decisão estivesse totalmente voltado para o cérebro emocional.

É fundamental para um bom relacionamento em sociedade a identificação das sete emoções universais, você terá a oportunidade de ampliar a visão de si e do outro.

Identificar seus próprios limites emocionais, reforçar seu contorno individual para obter uma maior controle de comportamento frente as situações do dia a dia.

Você conhece as sete emoções universais?

https://www.youtube.com/watch?v=22XNmSxrFb4&list=PLLpVuRCCZfvq4LbPxukdGzc8PuWFq2elG&index=6

EMOÇÃO DESPREZO

EMOCAO DESPREZO

 

Quando o desprezo é direcionado para algum tipo de situação, ele funciona como algo punitivo por ações / situações não aceitáveis, ele serve como um juiz para pautar o erro e promover a condenação “moral”.

Na maioria dos casos, o desprezo é direcionado a pessoa como um todo e não a uma ação isolada que ela pratica. Em muitas situações é difícil essa separação do homem e da ação, despreza o sujeito como um todo.

Mas reconhecer a emoção em si, me auxilia no questionamento se meu desprezo é pelo outro, pela situação, se é equivocada ou incoerente.

Ao desprezarmos algo, não estamos inclinados para a coisa ou nos afastamos dela; em vez disso, deixamos de prestar atenção. Podemos considerar como “desprezo passivo”. Pode parecer que o desprezo passivo deva ser considerado simplesmente uma falta de interesse no alvo.

O desprezo ativo já aciona uma ação, seja não verbal ou até mesmo em última instância de forma verbal- como assédios, ironias, etc. A forma ativa do desprezo pode incluir boicotes, rejeição, esquiva, humilhação entre tantas ações para concretizar o seu baixo valor.

 

E na face?

“Suspeito que vemos um traço dessa mesma expressão no que é chamado de sorriso zombeteiro ou sarcástico. Os lábios são então mantidos unidos ou quase unidos, mas um canto da boca é retraído lateralmente em direção à pessoa ridicularizada; e esse recuo do canto é parte de um verdadeiro escárnio”.

Charles Darwin

 

Com base nas observações de Paul Ekman, o desprezo é uma emoção universal. O termo “emoção universal” é usado para referir-se a emoção que se presume ter uma base biológica.

E você? Identifica o desprezo?

RELACIONAMENTO ABUSIVO

relacionamento abusivo

O relacionamento abusivo não surge de um momento para outro, ele acontece de forma sutil, gradual no dia a dia, ocorre de forma camuflada.

O abusador valida seus comportamentos como se fosse positivo ao abusado, ele vai se instalando como um pilar. Em muitos casos, a violência é silenciosa, porém, suas raízes são extremamente profundas. É muito difícil reconhecer quando estamos em um relacionamento tóxico

Pessoas tóxicas estão presentes na sociedade, em todos os tipos de relação. Como perceber que estamos nos relacionando com esse tipo de pessoa? Um dos sinais mais claros em relações familiares é quando nos sentimos “obrigados” a algo e não quando desejamos.

Como seu início é sutil, muitas vezes o abusado se questiona se está ocorrendo de fato um abuso. Busca-se desculpa para a atitude do outro como; …ele é imaturo, está passando por um momento difícil, sua família é desestruturada, se preocupa muito comigo…”.

O abuso emocional pode ocorrer através de coações, ameaças, intimidação, abuso econômico, isolamento, depreciação, controle excessivo, etc. Em muitos relatos, um simples olhar / gesto já é um abuso.

Existem alguns sinais que devem ser considerados:

  1. Críticas: apontam defeitos, falhas ou diante de qualquer quesito que deixe a pessoa vulnerável.
  2. Indiferença: os sentimentos, desejos, sonhos, objetivos não são levados em consideração.
  3. Culpa: tudo que ocorre a culpa é direcionada.
  4. Sarcasmo: desmerecer o outro através do sarcasmo.
  5. Limites: não respeita o limite da individualidade do outro.
  6. Afeto: usado como reforço negativo e positivo, em muitos casos uma ferramenta de punição.
  7. Controle: o que fala, veste, aonde vai, etc.
  8. Autoestima: comparações depreciativas.
  9. Isolamento: Busca isolar para fragilizar.
  10. Autoridade: em excesso, o outro não tem vez.

Em um relacionamento abusivo as repostas são instáveis, o que gera na vítima uma insegurança que faz com que ela se afunde cada vez mais nesse ciclo para buscar esse reforço positivo com maior frequência.

Existem vários tipos de abusadores, reconhecer os sinais te possibilita a acolher de forma efetiva as vítimas de relacionamentos tóxicos.