A face de fato, é a parte do corpo mais visível no contato social, apesar de nas culturas muçulmanas as mulheres ocultarem a face quando saem à rua. É a face humana um importante canal de comunicação entre as pessoas! Para Paul Ekman, a face é o primeiro sistema de comunicação entre as pessoas.
Segundo Charles Darwin, ” as expressões faciais não são exclusivas da espécie humana“.
O primeiro sistema para medição da atividade muscular (FACS) de diversas expressões faciais, que nos permite identificar 44 unidades de ação, denominado como AU’s.
Da face humana operam e se apresentam em duas áreas:
Face Superior – testa, sobrancelha e olhos;
Face Inferior – nariz, boca e queixo.
Nossa comunicação ocorre de forma não verbal e devemos estar atentos, as emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro, por exemplo, ao franzir a testa pode ser percebido pelo outro como uma preocupação.
A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)– ocorre um contágio, a emoção se espalha. Na sinalização da emoção você contamina o outro, esse é um mecanismo poderoso nas relações humanas. É considerado um contágio secundário porque foi provocado pelo outro, ele ocorre automaticamente em alta velocidade.
Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, a emoção secundária se origina do contágio percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.
Uma pessoa muito sensível tende a se contaminar com maior facilidade, isso se reflete na face, corpo e comportamento. Por exemplo, ao se deparar com uma situação que evoque enorme tristeza, nossos músculos faciais refletem essa emoção, o que chamamos de imitação reflexiva.
…”Quando preciso descobrir se uma pessoa é boa ou má, ou o que ela está pensando em determinado momento, imito em meu rosto, com a maior precisão possível, a expressão facial dela e espero para ver que pensamentos e sentimentos surgem em minha mente ou em meu coração…”
Edgar Allan Poe
Nosso corpo espelha as emoções, ele expressa até mesmo aquilo que não temos a consciência total. A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.
O corpo pode ser comparado a uma marionete do nosso cérebro. Ele promove esse encontro com o outro na interação.
O ser humano possui a capacidade de adaptação, mas quando vivenciam algo muito intenso geram marcas .
O trauma deixa marca em suas emoções que desencadeiam no comportamento.
Não afeta apenas a pessoa em si, mas os que estão em seu convívio.
Quando a pessoa se vê diante de algo que lhe remeta a algo negativo, suas emoções são acionadas como na situação em si.
A pessoa não consegue ter controle nenhum sobre essas emoções, é uma turbulência!
Essas emoções e comportamentos podem ocorrer de forma consciente, quando associa o que sente ao evento passado ou de forma inconsciente, quando seus comportamentos acontecem no automatismo, ela simplesmente reage, sem nem mesmo saber porque.
A emoção presente nesse momento nos diz muito sobre o sofrimento em questão e como afeta o outro.
Ter a percepção da emoção de uma pessoa nessa situação te dá a oportunidade de ajudar, acolher ou apenas estar ali.
Entre em contato conosco e aprenda mais sobre o comportamento humano.
“Se eu tentar, estarei diante de um enorme risco de falhar!!” É um pensamento muito cristalizado a respeito de si mesmo.
Esse tipo de pensamento mina a autoconfiança, autoestima entre tantas outras coisas… todos nós já tivemos esse diálogo interno em algum momento diante de alguma situação específica. Ficamos temerosos de seguir em frente com algo, porque acreditamos que a possibilidade de não dar certo está presente.
Isso é natural ao ser humano, medir seus passos, atitudes e tomadas de decisão. Mas quando isso sai do controle, a pessoa passa a se sabotar diante de qualquer situação.
A pessoa que está inserida nessa auto sabotagem, na maioria dos casos não consegue perceber do que se trata, coloca a falta de sucesso atribuída a outros fatores e não ao seu comportamento.
Isso vai fortalecendo a crença que “para ela nada dá certo” e impede que ela siga em frente em busca dos seus objetivos. Por isso, para algumas pessoas é tão difícil de quebrar esse ciclo vicioso de auto sabotagem.
Como podemos identificar que estamos nos auto sabotando? Quando temos as competências e habilidades para fazer determinada coisa e não realizamos ou conseguimos, isso se dá por inúmeros comportamentos como;
A procrastinação quando sabe que deve fazer algo e fica adiando ou, até inicia, mas nunca termina, seja por falta de motivação ou qualquer outro fator faça a ver a si mesmo como incapaz.
Todos os objetivos ficam na esfera de um sonho, não há nenhum movimento para realizar.
Uma preocupação excessiva com a aceitação do outro, se ao fazer algo será desvalorizado, parecendo incapaz ao meio, direciona sua preocupação para aquilo que não é importante.
A comunicação pode ser agressiva, afastar pessoas importantes e sabotar relacionamentos.
Entre tantos outros fatores, que surge individualmente em cada situação, a auto sabotagem é algo que paralisa o indivíduo em todas as esferas, seja no meio corporativo ou pessoal.
Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.
Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.
Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.
Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.
Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.
Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.
A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.
A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.
Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.
Algumas feridas emocionais na infância refletem diretamente na vida adulta. Podemos constatar seus resultados nos comportamentos.
Há cinco feridas que podemos perceber as consequências no comportamento do adulto em seu dia a dia, em pequenos detalhes.
A família é o primeiro convívio social da criança, e seu desenvolvimento é vinculado as experiência que ela vivencia nesse ambiente, logo, essas vivências caminham com ela durante a sua vida, são memórias afetivas importantes que influenciam em suas atitudes, comportamento e tomada de decisão.
Abandono:crianças que vivenciaram o abandono tende a se tornar um adulto que abandona projetos, relacionamentos por medo de ser abandonado.
Rejeição: geralmente se tornam adultos mais esquivos socialmente e buscam aceitação de pessoas importantes para ele. É comum em pessoas que viveram a rejeição ao entrar em um local, buscar o viés de confirmação.
Humilhação: pode desencadear uma personalidade dependente ou um adulto tirano e egoísta em algumas situações.
Traição: o adulto pode se mostrar controlador e desconfiado em seus relacionamentos, o sentimento de posse é bem presente.
Injustiça: surge de ambientes onde os cuidadores são frios e autoritários, pode desencadear um adulto com dificuldade de tomar decisões com confiança.
Quantas vezes nos deparamos com pessoas “difíceis” de lidar. Quando saímos da superfície do olhar podemos compreender o motivo de muitos comportamentos com uma nova perspectiva, com um olhar de empatia.
Identificar a verdadeira emoção na face te auxilia a ter um olhar mais profundo sobre o outro. Confira nossa programação.
As emoções e sentimentos são os veículos que utilizamos para nos vincular, expressar, proteger e vivenciar no nosso dia a dia.
O controle dessas emoções e sentimentos ocorre internamente, e deve ser expresso de forma saudável para si e para o outro. Isso se torna possível com o autoconhecimento, onde você estabelece a relação com a pessoa mais importante: Você!
Nossas emoções e sentimentos são refletidos em nossos comportamentos!
As emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro. A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)- ocorre um contágio, a emoção se espalha.
Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, ela segue um caminho e pode até ocorrer o controle da mesma, dependendo da inteligência emocional do indivíduo.
A emoção oriunda do contágio secundário é que percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.
A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.
Quando uma pessoa tem dificuldade emocional que resulta em emoções adoecidas, ela tende a buscar a aceitação do outro, a busca do reconhecimento é algo extremamente danoso para o indivíduo.
A educação emocional está ligada ao desenvolvimento da capacidade de sentir o amplo alcanço dessas emoções e constatar que a emoção está apropriada dentro do contexto que vivenciamos. Como ela é expressa, o que provoca no meio em que você está inserido.
A expressão da emoção revela o estado emocional atual do indivíduo, como está a sua autoestima, autoconfiança, como estabelece seus relacionamentos, culpa, etc.
Quando essas incongruências se transformam em emoções e sentimentos tóxicos?
Essa instância passa a se formar porque precisa dar demanda as necessidades do Id com o mundo objetivo da realidade.
O Ego faz a distinção do mundo subjetivo com o mundo real. O ego obedece ao Princípio da Realidade e opera através do processo secundário. Ele evita a descarga da tensão até encontrar um objeto apropriado. O Princípio da Realidade “suspende” por um tempo o Princípio do Prazer.
Isso ocorre porque o Princípio da Realidade busca a informação se o objeto real ou não, enquanto o Princípio do Prazer se é prazeroso ou doloroso. Esse processo secundário é o pensamento realista– o ego faz um plano para satisfazer a necessidade e depois executa a ação.
O ego desempenha esse papel porque tem o controle e aciona as funções cognitivas e intelectuais. Ele analisa o ambiente, se o instinto será satisfeito ou não e como isso vai ocorrer, qual a ação necessária.
Outra função do Ego é integrar as demandas do Id e o Superego, o que não se trata de uma função fácil e, por vezes muito desgastante porque é uma relação na maioria das vezes conflitante.
O ego é a parte organizada do Id, onde a função é satisfazer seus desejos e necessidades e não frustrá-lo.
Se o ego tem a função de mediar os conflitos do id com o ambiente e, busca através das funções cognitivas e intelectuais dar uma saída para esse desejo/necessidade, o ego deve considerar a realidade externa para verificar se é possível sanar esse instinto.
Se um indivíduo sente medo, ele deve verificar a possibilidade de lutar ou fugir, de acordo com a realidade que se apresenta a sua volta, mas com a pressão do id para reduzir aquela tensão. O ego vivencia a emoção e deve dar o comando do comportamento, sinalizar para onde ir, como atuar… mas para isso, ele deve considerar o terceiro sistema: SUPEREGO.
Ao pertencer a uma equipe, com sentimento de ser aceito, ele satisfará a necessidades individuais de aceitação, afeto, auto realização.
Podemos encontrar dois tipos de equipes:
Com objetivos comuns, habilidades diferenciadas, uma coordenação, um plano de trabalho, uma equipe bastante singular. Há certa flexibilidade neste tipo de equipe. Um exemplo é time de futebol.
Há objetivo comum, mas é uma equipe mais rígida, um não poderá substituir o trabalho do outro. Sem a coordenação o trabalho também não poderá ser executado, pois ele sempre determina o funcionamento da equipe. Ex: Orquestra sinfônica
A equipe também funciona como um espaço psicológico para compartilhar emoções – e é compreensível que as pessoas adotem comportamentos coletivos diferentes do que seria se agisse individualmente.
Há uma mudança de comportamento quando se passa a trabalhar em equipe, difere muito de um trabalho realizado de forma individual.
O que pode causar uma equipe disfuncional?
Escolha das pessoas – não levam em consideração as características de personalidade de cada um. Os membros devem ter alguma afinidade para desenvolver o vínculo emocional.
Metas mal determinadas – para que os membros não se percam em detalhes.
Quantidade de projetos – não calcular os recursos necessários e tempo de execução. (estresse reduz a criatividade).
Falta de direção – compromete a existência da equipe, como o excesso de união representa um mecanismo de defesa.
Prolongar a tomada de decisão – aumenta a ansiedade do grupo, reduz a visão e deteriora o ambiente de equipe.
Com o tempo, aparece um efeito que chamamos de deslocamento – para a busca por melhorias o foco fica na formalização dos encontros, isso ocorre por falhas que são reforçadas por;
Liderança despreparada – sem o perfil para a execução da tarefa.
Escolha do participante – sem alinhar o perfil a tarefa proposta e disponibilidade de tempo para execução.
Falta de preocupação em fixar missão e atingir objetivos.
Supervisão – inadequada ou inexistente.
Por isso é tão importante reconhecer que dentro da equipe há um profissional singular, com talentos e aptidões específicas. Da mesma forma, ao estar inserido em uma equipe, suas fragilidades estão inseridas nesse contexto. A resiliência e assertividade nesse ambiente é fundamental para o bom funcionamento.
Reconhecer não só aptidões, mas a essência do outro te proporciona uma qualidade de relação muito positiva, te ajudará a administrar melhor de conflitos, delegar com mais assertividades e mais segurança na tomada de decisão.
Na outra ponta da linha, está como você se apresenta dentro dessa equipe. A comunicação não verbal ocupa grande parte da nossa comunicação. Qual a mensagem você transmite nesse ambiente? Tem motivado as pessoas.
Se você fizer uma análise a teu respeito, tem transmitido realmente o que você é?
O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo e interativo de um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando interligadas para alcançar metas e objetivos específicos em uma missão comum.
É um desafio trabalhar em equipe, há um aprendizado coletivo, necessidade de uma comunicação aberta, uma prática democrática e a não cristalização de opiniões.
É comum ouvirmos as pessoas dizerem que a pessoa é muito emotiva, ou que está com o emocional abalado, ou que é uma explosão de emoção, ou que tomou decisão na emoção.
Afinal o que é emoção?
Ato de
Agitação = ALVOROÇO, COMOÇÃO, TUMULTO
Perturbação = COMOÇÃO
[Psicologia] Conjunto de reações, variáveis na duração e na intensidade, que ocorrem no corpo e no cérebro, geralmente desencadeadas por um conteúdo mental.
ETIM fr. Émotion “Perturbação Moral”
Percebem que mesmo no dicionário a emoção não me parece ter uma definição precisa, para poder contextualizar a palavra como elucidei no início do texto?
Eu diria que o ser humano é constituído de emoção, ela pode estar sob controle ou descontrolada, uma emoção bem canalizada dará a pessoa um bom discernimento de conduta na sociedade, uma emoção mal canalizada deixará a pessoa com atitudes por vezes inadequadas na sociedade.
Ilustrativamente, vejo a emoção como a água, ela em seu estado natural é líquida e fluída, seguindo o caminho mais fácil, contornando obstáculos, sem resistência. Seria isso uma emoção de Alegria?
A partir do momento que começamos a querer tirar a água de seu curso normal, começamos a perceber as alterações ou as reações.
Se existe um aumento de volume repentino de água num rio, ela começa a avançar com mais velocidade e força, saindo da sua calmaria e com potencial poder destrutivo. Seria isso uma emoção de Raiva pré-ataque?
E, nas épocas em que as chuvas estão escassas, o rio correndo num fio de água, fraca e sem força. Seria isso uma emoção de Tristeza?
Você olha para um rio limpo e saudável e avista uma pessoa jogando lixo na água do rio, o que você sente por essa pessoa… Seria isso uma emoção de Desprezo?
E, se esse mesmo rio começa a ficar com cheiro de esgoto, aquele cheiro fétido que mal conseguimos respirar. Seria isso uma emoção de Aversão/Nojo?
Agora você está nadando no rio e de repente a correnteza começa a te puxar, num primeiro momento você pensa no que está acontecendo. Seria isso uma emoção de Surpresa?
Em seguida você sente que não consegue vencer essa correnteza e ela começa a te puxar cada vez mais forte… Seria nesse momento que você sente a emoção do Medo?
Agora o que seria essa emoção ou analogamente a água dentro do ser humano? Imaginem uma panela de pressão (corpo humano) cheia de água (emoções), tampe e leve ao fogo.
O normal dessa panela ao começar a aquecer, é começar a eliminar o vapor pela válvula, se deixar em fogo alto a válvula vai soltar mais vapor e você perceberá mais barulho, se colocar em fogo baixo vai perceber que a válvula vai soltar menos vapor e fazer menos barulho.
Se a pressão estiver muito forte, você abaixa o fogo e mesmo assim a pressão não diminui, o melhor a fazer é desligar o fogo, certo? O vapor vai continuar a se soltar pela válvula e a vai diminuindo até não soltar mais nada. É nesse momento que você pode abrir a tampa com tranquilidade e sem risco de se ferir, podendo colocar mais água e levar ao fogo novamente.
Está percebendo para onde estou querendo levar você leitor com a emoção? Conseguiu olhar aí para dentro da sua panela de pressão?
Em quantos momentos sentimos que a nossa válvula está bombando em vapor e ao invés de abaixar o fogo, queremos mais fogo, aquilo vai aumentando até chegar ao ponto de explodirmos. Ou, sempre ficamos ali no fogo baixo, sem intensidade, com pouco vapor, sem atitude.
Será que existe o certo ou o errado para as nossas emoções? Você acha possível controlar?
Segundo a ciência, muito difícil de você controlar as suas emoções, Paul Ekman diz que a emoção reage de 0,5 segundos ou 1/5 segundos.
Nos estudos científicos de Paul Ekman, existem 7 emoções universais. Sabem quais são? Exemplifiquei cada uma delas ali em cima no rio. Alegria, Raiva, Tristeza, Aversão/Nojo, Desprezo, Surpresa e Medo.
Lembra-se da água na panela de pressão? É isso! Coloque as 7 emoções universais dentro da panela de pressão e acenda o fogo. Quem tem o controle da intensidade desse fogo é você sobre as suas emoções. Nesse fogo também podem ser jogados os gatilhos e intensificar o fogo, para ver como você reage à esses estímulos.
Volto nesse momento com o que descrevi no início do texto, talvez fique mais fácil de entender cada frase abaixo. Tem como generalizar a interpretação de cada uma delas? É CLARO QUE NÃO!!! São 7 emoções universais que estão dentro dessa panela de pressão.
A pessoa é muito emotiva.
Ok, em que emoção? Ela tem raiva, tristeza, alegria, aversão/nojo, medo, surpresa, desprezo. Acredito existir um rótulo de que quando falam que a pessoa é emotiva, isso fica no sentido de frágil, chorona, introspectiva, etc.
Depois de aprender sobre as EMFACS, (Emotional and Facial Action Coding Systems / Emoções e Sistema de Codificação de Ações Faciais) o meu conceito sobre emoções foi para outro patamar, não tem mais como generalizar as emoções e em qual contexto elas se manifestam.
Está com o emocional abalado.
Estariam as emoções dentro de um liquidificador e tudo se misturando ali?
É uma explosão de emoção.
Depende de qual delas explodir.
Tomou decisão na emoção.
Essa é interessante, imaginem tomando uma decisão com alegria ou com tristeza, com raiva ou com medo?
Existem estudos científicos de que a maioria das pessoas tomam decisões na emoção e não na razão, a minoria podemos considerar que estão inseridos os psicopatas.
Pode parecer estranho, mas, vamos aos exemplos:
Você está dirigindo e vem outro motorista e te fecha, você xinga e ele te xinga de volta. Qual a sua decisão na emoção raiva? Vai atrás do outro carro, fecha e pode até chegar à violência. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria deixado o outro motorista ir embora.
Você está tão alegre com a promoção que recebeu no trabalho e mesmo antes de receber o primeiro salário reajustado, vai naquela loja e compra aquele objeto tão desejado, paga no cartão em 3 vezes, felizão da vida. Quando chega o holerite com o reajuste, vê que o imposto de renda comeu mais do que imaginava do salário, recebe a fatura do cartão e já vê que vai se enforcar por 3 meses. Tomou a decisão na emoção da alegria, passou pela emoção da surpresa ao abrir o holerite e ficou com a emoção de tristeza na fatura do cartão e muito provável que vai seguir para a emoção do medo de não conseguir pagar. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria esperado receber o primeiro holerite para poder planejar a compra do objeto tão desejado.
Percebeu o quanto somos compostos de emoções? Elas estão presentes em nós a todo o momento, sempre dentro de um contexto e ponto quente, que será acionado com um gatilho.
As emoções aparecem em nossa face através de Micro Expressões Faciais de 0,5 segundos a 1/5 de segundo, cada emoção tem um padrão de tempo de duração, se fugirem do padrão, pode ser que aquela emoção está sendo manipulada pela pessoa.
A emoção sempre vem com a Micro Expressão Facial e depois a verbalização dela para se caracterizar como verdadeira, se a verbalização vier antes da MEF, isso é falso.
Daí você me fala, mas, e o movimento do corpo? O corpo irá reagir àquela emoção, a face está mais perto do cérebro, por esse motivo vai reagir mais rápido do que as mãos ou os pés.
Estamos falando de ciência, ou seja, foi testada, pesquisada, aplicada, validada, revalidada, identificada etc., para poder concluir que determinado músculo ou grupo de músculos faciais, estão presentes dentro de cada uma das sete emoções universais do ser humano.
A ciência pesquisou as FACS no ser humano e fizeram as pesquisas em gorilas, para validar que a MEF também aparece nos primatas. Agora nessa foto, olhem o medo na minha cachorrinha na presença de um cachorrão. Cara de Medo, coitadinha!
Portanto, a “face é o palco das emoções” (IBMEF), é lá que elas se apresentam, que se destacam, que são protagonistas no ser humano. Mas, será que é só na face que as emoções estão presentes?
Eu complemento esse artigo dizendo que temos a escrita, que seria o bastidor dos sentimentos e do inconsciente.
Após o estudo das EMFACS, comecei a querer conectar a Micro Expressão Facial com a Grafologia, pois, na escrita também colocamos as nossas emoções nas palavras dentro de um contexto.
A Grafologia é a ciência que estuda a personalidade através da escrita, mas, eu posso afirmar que é muito mais que personalidade, também estuda o momento de vida que a pessoa está passando, que podem refletir com os gatilhos lançados na mente e essa reagir no momento que estamos escrevendo.
A análise grafológica é realizada com a composição de várias características da escrita, onde um profissional capacitado poderá montar esse quebra cabeça de signos para descrever essa personalidade.
Quando falo de signos, não é o signo da astrologia e sim como signo no sentido de sinal indicativo ou um símbolo. Por exemplo, a escrita com curva, chamamos de guirlanda, que é um signo, assim como o ângulo é outro signo e assim por diante.
Max Pulver, grafólogo suíço, consolidou o simbolismo do espaço gráfico da escrita e materializou com essa frase:“O consciente escreve, o inconsciente dita”.
Quando eu reflito sobre essa frase, ao escrever se o escritor mergulha na redação o seu inconsciente começa a traçar os signos de sua personalidade, de suas emoções, de seus sentimentos no papel. Também vejo isso na Micro Expressão Facial, o inconsciente vai movimentar os músculos faciais de forma involuntária reagindo ao estímulo recebido.
Só que ao invés de ficar registrado no papel, se passa em 0,5 segundos ou 1/5 de segundos na face.
Aqui faço o comparativo da folha em branco com a nossa face, sendo ambos o quadro de uma história de vida, por esse motivo, temos que ter ética e respeito ao analisar uma escrita ou uma micro Expressão facial, pois, estamos falando de seres humanos.
As emoções também são analisadas na Grafologia Emocional, com os espaços em branco entre as letras, palavras e linhas, os tamanhos dos parágrafos, do texto, as margens, as palavras reflexas que representam os atos falhos, é um estudo rico e complexo.
Os estudos continuam e a associação entre as duas ciências vão ficar cada vez mais em minha mente. Em entrevistas de candidatos, começo a vincular a análise grafológica com as micro Expressões faciais, entendendo o contexto, identificando os pontos quentes e colocando os gatilhos.
A aplicação é livre, desde que seja com ética e insisto com respeito às ciências, ao conhecimento e principalmente ao ser humano.
Por Alexandre Horimi
Profissional de Desenvolvimento Humano, com mais de 30 anos de vivência de mercado em segmentos diversificados, tais como, tecnologia da informação, segurança patrimonial, BPO, automação industrial, varejo de alimentação e cooperativa de crédito. É capacitado em grafologia e profissional iniciante em Micro Expressão Facial.
Assertividade – o grau pelo qual você tenta satisfazer seus próprios interesses.
Cooperatividade – é o grau pelo qual você tenta satisfazer a necessidade do outro.
Podemos destacar cinco estilos de como lidar com o conflito;
Competindo – Significa ser assertivo e não colaborativo; um estilo orientado ao poder, a pessoa usa meios para impor sua posição, “fazer valer seus direitos”.
Concedendo – Significa não assertivo e colaborativo; o oposto de competindo, o indivíduo negligencia seus próprios interesses para satisfazer o outro, há um elemento de auto sacrifício neste estilo.
Evitando – Significa não assertivo e não colaborativo; o indivíduo não promove os seus interesses e nem os interesses do outro, simplesmente não enfrenta o conflito.
Colaborando – Significa ser assertivo e colaborativo; o oposto de evitando, ele busca uma tentativa de trabalhar com o outro para encontrar uma solução que satisfaça a ambos.
Conciliando – Significa um grau intermediário de assertividade e colaboração; encontrar uma solução mutuamente prática e aceitável, que satisfaça parcialmente ambas as partes – um meio termo entre competindo e concedendo.
Todos os cinco estilos são úteis em algumas situações.
Todos são capazes de utilizar os cinco estilos de administrar os conflitos, mas algumas pessoas se saem melhor usando determinado estilo e o emprega mais cotidianamente.
O conflito segundo a psicologia é um estado emocional que surge toda vez que há um obstáculo na satisfação de um desejo. Em alguns momentos o conflito pode ser considerado como uma frustração, eles podem ser externos ou internos.
Eles podem ser categorizados;
Aproximação – Aproximação; quando a pessoa é atraída por duas metas, e deve abandonar uma para optar pela outra. Esse tipo de conflito mais fácil de resolver, porque na maioria das vezes eles resultam em alguma coisa agradável.
Evitação – Evitação; quando nos aproximamos de algo que não terá um resultado agradável a tendência de evita-lo é maior, esses conflitos tendem a serem mais difíceis de resolver, porque os resultados são desagradáveis, chegando ao ponto de evitar o conflito em sua totalidade.
Aproximação – Evitação; uma opção doce-amarga, para se ter o que deseja, terá que assumir a parte desagradável.
Conflito duplo aproximação – evitação; envolvem duas metas, contendo pontos positivos e negativos. Um conflito que gera desconforto, a pessoa muitas vezes fica oscilando entre a decisão.
O apoio de um mediador que funciona como um agente de transformação social, ou seja, alguém que se apresenta como um “instrumento” capaz de proporcionar às partes a oportunidade de adquirir uma nova cultura de solução de conflitos. Pode levar a visão de um conflito como um desafio a ser vencido, a ser enfrentado.
A finalidade é sempre buscar acordos entre pessoas que no contexto atual seria improvável.
Os maiores conflitos ocorrem em relações de continuidade, e um dos maiores vilões desses conflitos é a comunicação, por isso a importância de se comunicar de forma efetiva e ampla.