A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL NAS INTERAÇÕES

Quando estamos interagindo com o outro enviamos muitas informações não verbais, recebemos do ambiente que estamos inseridos o mesmo. No primeiro contato com o outro temos muitos elementos para observar, que nos traz muito do outro.

 

Podemos observar olhares, tom de voz, micro expressões, gestos, posturas, prôxemica, etc. em um primeiro contato, que chamamos de primeira impressão, que no decorrer da interação vai se lapidando, amadurecendo a nossa visão a respeito do outro.

 

Como a pessoa se comporta, como se apresenta pode refletir muito sobre seu estado interno.

 

A comunicação não verbal nos dá dados mais reais e efetivos em uma análise do que o conteúdo verbal. A comunicação nas duas esferas, verbal ou não verbal podem ocorrer de forma alinhada ou não, aí está o foco da análise.

 

Utilizamos no processo de comunicação expressões faciais, paralinguagem, gestos, posturas e até mesmo como ocupamos o espaço é uma forma de comunicação. Podemos indicar ao outro como estamos vivenciando aquele momento sem dizer uma só palavra, porque dentro do silêncio pode ocorrer uma grande comunicação.

 

A comunicação não verbal é uma comunicação “pura” e independe do verbal ou de habilidades cognitivas. São informações valiosas, um motor potente em nossas relações.

 

Segundo Knapp; Hall (1999), a comunicação verbal ocupa aproximadamente 35% da comunicação em uma interação, logo, sua comunicação verbal e não verbal se não estiverem fluindo de forma conjugada enfraquece a sua mensagem.

 

Os movimentos expressivos do rosto e do corpo, qualquer que seja sua origem,

são por si mesmos muito importantes para o nosso bem-estar. Eles são o

primeiro meio de comunicação entre a mãe e seu bebê: sorrindo, ela encoraja

seu filho quando está no bom caminho; se não, ela franze o semblante em sinal

de desaprovação. Nós facilmente percebemos simpatia nos outros por sua

expressão; nossos sofrimentos são assim mitigados, e os prazeres, aumentados,

o que reforça um sentimento mútuo positivo. Os movimentos expressivos

conferem vivacidade e energia às nossas palavras. Eles revelam os pensamentos

e as intenções alheias melhor do que as palavras, que podem ser falsas.

Charles Darwin

 

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O ESTUDO DAS EMOÇÕES NA FACE

Paul Ekman

A face de fato, é a parte do corpo mais visível no contato social, apesar de nas culturas muçulmanas as mulheres ocultarem a face quando saem à rua. É a face humana um importante canal de comunicação entre as pessoas! Para Paul Ekman, a face é o primeiro sistema de comunicação entre as pessoas.

Segundo Charles Darwin, ” as expressões faciais não são exclusivas da espécie humana“.

 

O primeiro sistema para medição da atividade muscular (FACS) de diversas expressões faciais, que nos permite identificar 44 unidades de ação,  denominado como AU’s.

 

Da face humana operam e se apresentam em duas áreas:

  • Face Superior – testa, sobrancelha e olhos;
  • Face Inferior – nariz, boca e queixo.

 

Nossa comunicação ocorre de forma não verbal e devemos estar atentos, as emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro, por exemplo, ao franzir a testa pode ser percebido pelo outro como uma preocupação.

 

A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)– ocorre um contágio, a emoção se espalha. Na sinalização da emoção você contamina o outro, esse é um mecanismo poderoso nas relações humanas. É considerado um contágio secundário porque foi provocado pelo outro, ele ocorre automaticamente em alta velocidade.

 

Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, a emoção secundária se origina do contágio percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.

 

Uma pessoa muito sensível tende a se contaminar com maior facilidade, isso se reflete na face, corpo e comportamento. Por exemplo, ao se deparar com uma situação que evoque enorme tristeza, nossos músculos faciais refletem essa emoção, o que chamamos de imitação reflexiva.

 

…”Quando preciso descobrir se uma pessoa é boa ou má, ou o que ela está pensando em determinado momento, imito em meu rosto, com a maior precisão possível, a expressão facial dela e espero para ver que pensamentos e sentimentos surgem em minha mente ou em meu coração…”

Edgar Allan Poe

 

 

Nosso corpo espelha as emoções, ele expressa até mesmo aquilo que não temos a consciência total. A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.

 

O corpo pode ser comparado a uma marionete do nosso cérebro. Ele promove esse encontro com o outro na interação.

 

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Os prejuízos da baixa autoestima

Baixa autoestima

Existe uma relação direta entre autodesprezo e punição auto infligida desencadeado por uma baixa autoestima. Comportamentos autodestrutivos, como comer excessivamente, abuso de álcool, uso de drogas e etc., são nada mais do que distrações que nos ajudam a evitar ter que examinar nossas vidas, nosso eu.

 

Desejamos nos sentir bem sobre quem somos, amar verdadeiramente a nós mesmos, mas sem autoestima, esse amor próprio acaba se perdendo, faz com que seja despertado em nós o sentimento que somos inúteis, nos tornamos incapazes de investir em nosso próprio bem-estar e felicidade.

 

Estudos mostram conclusivamente a ligação entre baixa autoestima e uma gama de hábitos e comportamentos autodestrutivos, incluindo compras compulsivas, compulsão alimentar e consumo excessivo de álcool.

 

Quando não nos sentimos bem sobre nós mesmos, buscamos o refúgio temporário e de gratificação imediata e isso inclui a rendição aos nossos impulsos. A falta de autoestima também nos leva a buscar elogios de qualquer pessoa e, se sentir inferior a todos, independentemente da situação, podemos até mesmo buscar reforço de estranhos.

 

Quando estamos à mercê de outros para provar o nosso valor, ficamos ansiosos, vulneráveis ​​e inseguros. Nós analisamos demais e reagimos exageradamente a cada olhar fugaz ou comentário passageiro.

 

Já uma pessoa com autoestima elevada não precisa pegar para si palavras ou ações implica desrespeito, pois ela não precisa do respeito e reconhecimento do outro para atribuir seu autovalor.

 

A baixa autoestima nos leva a questionar constantemente nossa própria autovalorização; e nos tornamos altamente sensíveis com os outros nos tratam.

 

A baixa autoestima afeta diretamente o relacionamento social, a pessoa pode ter um comportamento esquivo por não se achar merecedora dessas relações, por não estar no “nível” dos demais.

 

Trabalhar a autoestima é importante para a carreira, vida social e familiar. Garantir ao indivíduo que ele possa transitar sem sofrimento.

 

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As cinco feridas da infância

Cinco feridas da infância

Algumas feridas emocionais na infância refletem diretamente na vida adulta. Podemos constatar seus resultados nos comportamentos.

 

Há cinco feridas que podemos perceber as consequências no comportamento do adulto em seu dia a dia, em pequenos detalhes.

 

A família é o primeiro convívio social da criança, e seu desenvolvimento é vinculado as experiência que ela vivencia nesse ambiente, logo, essas vivências caminham com ela durante a sua vida, são memórias afetivas importantes que influenciam em suas atitudes, comportamento e tomada de decisão.

 

Abandono: crianças que vivenciaram o abandono tende a se tornar um adulto que abandona projetos, relacionamentos por medo de ser abandonado.

 

Rejeição: geralmente se tornam adultos mais esquivos socialmente e buscam aceitação de pessoas importantes para ele. É comum em pessoas que viveram a rejeição ao entrar em um local, buscar o viés de confirmação.

 

Humilhação: pode desencadear uma personalidade dependente ou um adulto tirano e egoísta em algumas situações.

 

Traição: o adulto pode se mostrar controlador e desconfiado em seus relacionamentos, o sentimento de posse é bem presente.

 

Injustiça:  surge de ambientes onde os cuidadores são frios e autoritários, pode desencadear um adulto com dificuldade de tomar decisões com confiança.

 

Quantas vezes nos deparamos com pessoas “difíceis” de lidar. Quando saímos da superfície do olhar podemos compreender o motivo de muitos comportamentos com uma nova perspectiva, com um olhar de empatia.

 

Identificar a verdadeira emoção na face te auxilia a ter um olhar mais profundo sobre o outro. Confira nossa programação.

 

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Como lidar com a emoção tóxica?

Emoções tóxicas

As emoções e sentimentos são os veículos que utilizamos para nos vincular, expressar, proteger e vivenciar no nosso dia a dia.

 

O controle dessas emoções e sentimentos ocorre internamente, e deve ser expresso de forma saudável para si e para o outro. Isso se torna possível com o autoconhecimento, onde você estabelece a relação com a pessoa mais importante: Você!

 

Nossas emoções e sentimentos são refletidos em nossos comportamentos!

 

As emoções contagiam, geram consequências, podemos mensurar as perdas e ganhos em nossas relações causadas pelas emoções. Nossas emoções podem gerar sensações no outro. A emoção (ação) gera a mesma emoção (reação)- ocorre um contágio, a emoção se espalha.

 

Quando a emoção parte de si mesmo é considerada primária, ela segue um caminho e pode até ocorrer o controle da mesma, dependendo da inteligência emocional do indivíduo.

 

A emoção oriunda do contágio secundário é que percebemos e reagimos ao que o outro está sentindo. Essas emoções sejam de forma primária ou secundária se misturam o tempo todo, ela gerencia a nossa vida social.

 

A nossa comunicação ocorre de forma racional e emocional; verbal, expressões, gestos, olhares, etc. Mesmo durante o silêncio em alguns momentos, a comunicação é contínua.

 

Quando uma pessoa tem dificuldade emocional que resulta em emoções adoecidas, ela tende a buscar a aceitação do outro, a busca do reconhecimento é algo extremamente danoso para o indivíduo.

 

A educação emocional está ligada ao desenvolvimento da capacidade de sentir o amplo alcanço dessas emoções e constatar que a emoção está apropriada dentro do contexto que vivenciamos. Como ela é expressa, o que provoca no meio em que você está inserido.

 

A expressão da emoção revela o estado emocional atual do indivíduo, como está a sua autoestima, autoconfiança, como estabelece seus relacionamentos, culpa, etc.

 

Quando essas incongruências se transformam em emoções e sentimentos tóxicos?

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O SUPEREGO e as emoções

psicologia ibmef freud

É o terceiro sistema a se desenvolver. Representa os valores internos. Ele se forma na infância através de recompensas e punições. Se trata da força moral da personalidade.

 

O Superego representa mais o ideal do que o real, ele busca se alinhar, sua principal demanda está ligada ao que é certo ou errado, como um árbitro moral, para executar uma ação.

 

Ele trabalha com dois subsistemas- punição e recompensa:

  • Punição: o que é impróprio, causa punição  e é incorporado na consciência.
  • Ideal de ego: o que é aprovado, ligado a recompensa e essa incorporação é chamada de introjeção, onde a criança introjeta os valores morais.

 

Quais são as principais funções do Superego?

  1. Inibir os impulsos do Id.
  2. Persuadir o ego a substituir ações realistas por ações moralistas.
  3. Buscar a perfeição.

 

O ego ele adia a satisfação do id, enquanto o superego, se aquilo for contrário a seus valores deseja bloquear definitivamente.

 

O Superego está ligado diretamente ao sentimento de culpa através da punição na formação de valores, onde é incorporado na consciência que aquilo é errado. Então, o superego deve a todo momento alinhar o reconhecimento das emoções, desejos, necessidades e ações aos valores morais, ele é o responsável pela raiva pré-ataque não se transformar em um ataque de fato.

 

Todas as instâncias estão intimamente ligadas a como expressamos nossas emoções, seja na busca de uma satisfação, na busca de um comportamento adequado para sanar a necessidade ou até mesmo o bloqueio de uma ação impulsionada por uma emoção.

 

As três instâncias trabalham juntas:

  1. Id é o componente biológico
  2. Ego é o componente psicológico
  3. Superego é o componente social.

 

 

 

 

 

 

EMOÇÕES, CIÊNCIAS E GRAFOLOGIA – Por Alexandre Horimi

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É comum ouvirmos as pessoas dizerem que a pessoa é muito emotiva, ou que está com o emocional abalado, ou que é uma explosão de emoção, ou que tomou decisão na emoção.

Afinal o que é emoção?

  1. Ato de
  2. Agitação = ALVOROÇO, COMOÇÃO, TUMULTO
  3. Perturbação = COMOÇÃO
  4. [Psicologia] Conjunto de reações, variáveis na duração e na intensidade, que ocorrem no corpo e no cérebro, geralmente desencadeadas por um conteúdo mental.

ETIM fr. Émotion “Perturbação Moral”

 

Percebem que mesmo no dicionário a emoção não me parece ter uma definição precisa, para poder contextualizar a palavra como elucidei no início do texto?

 

Eu diria que o ser humano é constituído de emoção, ela pode estar sob controle ou descontrolada, uma emoção bem canalizada dará a pessoa um bom discernimento de conduta na sociedade, uma emoção mal canalizada deixará a pessoa com atitudes por vezes inadequadas na sociedade.

 

Ibmef ekmanIlustrativamente, vejo a emoção como a água, ela em seu estado natural é líquida e fluída, seguindo o caminho mais fácil, contornando obstáculos, sem resistência. Seria isso uma emoção de Alegria?

 

A partir do momento que começamos a querer tirar a água de seu curso normal, começamos a perceber as alterações ou as reações.

 

ibmef ekmanSe existe um aumento de volume repentino de água num rio, ela começa a avançar com mais velocidade e força, saindo da sua calmaria e com potencial poder destrutivo. Seria isso uma emoção de Raiva pré-ataque?

ibmef ekmanE, nas épocas em que as chuvas estão escassas, o rio correndo num fio de água, fraca e sem força. Seria isso uma emoção de Tristeza?

ibmef ekmanVocê olha para um rio limpo e saudável e avista uma pessoa jogando lixo na água do rio, o que você sente por essa pessoa… Seria isso uma emoção de Desprezo?

ibmef ekmanE, se esse mesmo rio começa a ficar com cheiro de esgoto, aquele cheiro fétido que mal conseguimos respirar. Seria isso uma emoção de Aversão/Nojo?

ibmef ekmanAgora você está nadando no rio e de repente a correnteza começa a te puxar, num primeiro momento você pensa no que está acontecendo. Seria isso uma emoção de Surpresa?

ibmef ekmanEm seguida você sente que não consegue vencer essa correnteza e ela começa a te puxar cada vez mais forte… Seria nesse momento que você sente a emoção do Medo?

Agora o que seria essa emoção ou analogamente a água dentro do ser humano? Imaginem uma panela de pressão (corpo humano) cheia de água (emoções), tampe e leve ao fogo.

 

O normal dessa panela ao começar a aquecer, é começar a eliminar o vapor pela válvula, se deixar em fogo alto a válvula vai soltar mais vapor e você perceberá mais barulho, se colocar em fogo baixo vai perceber que a válvula vai soltar menos vapor e fazer menos barulho.

 

Se a pressão estiver muito forte, você abaixa o fogo e mesmo assim a pressão não diminui, o melhor a fazer é desligar o fogo, certo? O vapor vai continuar a se soltar pela válvula e a vai diminuindo até não soltar mais nada. É nesse momento que você pode abrir a tampa com tranquilidade e sem risco de se ferir, podendo colocar mais água e levar ao fogo novamente.

 

Está percebendo para onde estou querendo levar você leitor com a emoção? Conseguiu olhar aí para dentro da sua panela de pressão?

 

Em quantos momentos sentimos que a nossa válvula está bombando em vapor e ao invés de abaixar o fogo, queremos mais fogo, aquilo vai aumentando até chegar ao ponto de explodirmos. Ou, sempre ficamos ali no fogo baixo, sem intensidade, com pouco vapor, sem atitude.

 

Será que existe o certo ou o errado para as nossas emoções? Você acha possível controlar?

 

Segundo a ciência, muito difícil de você controlar as suas emoções, Paul Ekman diz que a emoção reage de 0,5 segundos ou 1/5 segundos.

 

Nos estudos científicos de Paul Ekman, existem 7 emoções universais. Sabem quais são? Exemplifiquei cada uma delas ali em cima no rio. Alegria, Raiva, Tristeza, Aversão/Nojo, Desprezo, Surpresa e Medo.

 

Lembra-se da água na panela de pressão? É isso! Coloque as 7 emoções universais dentro da panela de pressão e acenda o fogo. Quem tem o controle da intensidade desse fogo é você sobre as suas emoções. Nesse fogo também podem ser jogados os gatilhos e intensificar o fogo, para ver como você reage à esses estímulos.

 

Volto nesse momento com o que descrevi no início do texto, talvez fique mais fácil de entender cada frase abaixo. Tem como generalizar a interpretação de cada uma delas? É CLARO QUE NÃO!!! São 7 emoções universais que estão dentro dessa panela de pressão.

 

A pessoa é muito emotiva.

Ok, em que emoção? Ela tem raiva, tristeza, alegria, aversão/nojo, medo, surpresa, desprezo. Acredito existir um rótulo de que quando falam que a pessoa é emotiva, isso fica no sentido de frágil, chorona, introspectiva, etc.

 

Depois de aprender sobre as EMFACS, (Emotional and Facial Action Coding Systems / Emoções e Sistema de Codificação de Ações Faciais) o meu conceito sobre emoções foi para outro patamar, não tem mais como generalizar as emoções e em qual contexto elas se manifestam.

 

Está com o emocional abalado.

Estariam as emoções dentro de um liquidificador e tudo se misturando ali?

 

É uma explosão de emoção.

Depende de qual delas explodir.

 

Tomou decisão na emoção.

Essa é interessante, imaginem tomando uma decisão com alegria ou com tristeza, com raiva ou com medo?

 

Existem estudos científicos de que a maioria das pessoas tomam decisões na emoção e não na razão, a minoria podemos considerar que estão inseridos os psicopatas.

 

Pode parecer estranho, mas, vamos aos exemplos:

Você está dirigindo e vem outro motorista e te fecha, você xinga e ele te xinga de volta. Qual a sua decisão na emoção raiva? Vai atrás do outro carro, fecha e pode até chegar à violência. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria deixado o outro motorista ir embora.

 

Você está tão alegre com a promoção que recebeu no trabalho e mesmo antes de receber o primeiro salário reajustado, vai naquela loja e compra aquele objeto tão desejado, paga no cartão em 3 vezes, felizão da vida. Quando chega o holerite com o reajuste, vê que o imposto de renda comeu mais do que imaginava do salário, recebe a fatura do cartão e já vê que vai se enforcar por 3 meses. Tomou a decisão na emoção da alegria, passou pela emoção da surpresa ao abrir o holerite e ficou com a emoção de tristeza na fatura do cartão e muito provável que vai seguir para a emoção do medo de não conseguir pagar. Se tivesse tomado à decisão na razão, teria esperado receber o primeiro holerite para poder planejar a compra do objeto tão desejado.

 

Percebeu o quanto somos compostos de emoções? Elas estão presentes em nós a todo o momento, sempre dentro de um contexto e ponto quente, que será acionado com um gatilho.

 

As emoções aparecem em nossa face através de Micro Expressões Faciais de 0,5 segundos a 1/5 de segundo, cada emoção tem um padrão de tempo de duração, se fugirem do padrão, pode ser que aquela emoção está sendo manipulada pela pessoa.

 

A emoção sempre vem com a Micro Expressão Facial e depois a verbalização dela para se caracterizar como verdadeira, se a verbalização vier antes da MEF, isso é falso.

 

Daí você me fala, mas, e o movimento do corpo? O corpo irá reagir àquela emoção, a face está mais perto do cérebro, por esse motivo vai reagir mais rápido do que as mãos ou os pés.

 

Estamos falando de ciência, ou seja, foi testada, pesquisada, aplicada, validada, revalidada, identificada etc., para poder concluir que determinado músculo ou grupo de músculos faciais, estão presentes dentro de cada uma das sete emoções universais do ser humano.

 

ibmef emocoesA ciência pesquisou as FACS no ser humano e fizeram as pesquisas em gorilas, para validar que a MEF também aparece nos primatas. Agora nessa foto, olhem o medo na minha cachorrinha na presença de um cachorrão. Cara de Medo, coitadinha!

 

Portanto, a “face é o palco das emoções” (IBMEF), é lá que elas se apresentam, que se destacam, que são protagonistas no ser humano. Mas, será que é só na face que as emoções estão presentes?

 

Eu complemento esse artigo dizendo que temos a escrita, que seria o bastidor dos sentimentos e do inconsciente.

Após o estudo das EMFACS, comecei a querer conectar a Micro Expressão Facial com a Grafologia, pois, na escrita também colocamos as nossas emoções nas palavras dentro de um contexto.

A Grafologia é a ciência que estuda a personalidade através da escrita, mas, eu posso afirmar que é muito mais que personalidade, também estuda o momento de vida que a pessoa está passando, que podem refletir com os gatilhos lançados na mente e essa reagir no momento que estamos escrevendo.

 

A análise grafológica é realizada com a composição de várias características da escrita, onde um profissional capacitado poderá montar esse quebra cabeça de signos para descrever essa personalidade.

 

Quando falo de signos, não é o signo da astrologia e sim como signo no sentido de sinal indicativo ou um símbolo. Por exemplo, a escrita com curva, chamamos de guirlanda, que é um signo, assim como o ângulo é outro signo e assim por diante.

 

Max Pulver, grafólogo suíço, consolidou o simbolismo do espaço gráfico da escrita e materializou com essa frase: “O consciente escreve, o inconsciente dita”.

 

Quando eu reflito sobre essa frase, ao escrever se o escritor mergulha na redação o seu inconsciente começa a traçar os signos de sua personalidade, de suas emoções, de seus sentimentos no papel. Também vejo isso na Micro Expressão Facial, o inconsciente vai movimentar os músculos faciais de forma involuntária reagindo ao estímulo recebido.

 

Só que ao invés de ficar registrado no papel, se passa em 0,5 segundos ou 1/5 de segundos na face.

Aqui faço o comparativo da folha em branco com a nossa face, sendo ambos o quadro de uma história de vida, por esse motivo, temos que ter ética e respeito ao analisar uma escrita ou uma micro Expressão facial, pois, estamos falando de seres humanos.

 

As emoções também são analisadas na Grafologia Emocional, com os espaços em branco entre as letras, palavras e linhas, os tamanhos dos parágrafos, do texto, as margens, as palavras reflexas que representam os atos falhos, é um estudo rico e complexo.

 

Os estudos continuam e a associação entre as duas ciências vão ficar cada vez mais em minha mente. Em entrevistas de candidatos, começo a vincular a análise grafológica com as micro Expressões faciais, entendendo o contexto, identificando os pontos quentes e colocando os gatilhos.

 

A aplicação é livre, desde que seja com ética e insisto com respeito às ciências, ao conhecimento e principalmente ao ser humano.

 

Por Alexandre Horimi

Profissional de Desenvolvimento Humano, com mais de 30 anos de vivência de mercado em segmentos diversificados, tais como, tecnologia da informação, segurança patrimonial, BPO, automação industrial, varejo de alimentação e cooperativa de crédito. É capacitado em grafologia e profissional iniciante em Micro Expressão Facial.

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Como lidar com conflitos?

ibmef conflito

Considerando essas duas competências:

  1. Assertividade – o grau pelo qual você tenta satisfazer seus próprios interesses.
  2. Cooperatividade – é o grau pelo qual você tenta satisfazer a necessidade do outro.

Podemos destacar cinco estilos de como lidar com o conflito;

  • Competindo – Significa ser assertivo e não colaborativo; um estilo orientado ao poder, a pessoa usa meios para impor sua posição, “fazer valer seus direitos”.
  • Concedendo – Significa não assertivo e colaborativo; o oposto de competindo, o indivíduo negligencia seus próprios interesses para satisfazer o outro, há um elemento de auto sacrifício neste estilo.
  • Evitando – Significa não assertivo e não colaborativo; o indivíduo não promove os seus interesses e nem os interesses do outro, simplesmente não enfrenta o conflito.
  • Colaborando – Significa ser assertivo e colaborativo; o oposto de evitando, ele busca uma tentativa de trabalhar com o outro para encontrar uma solução que satisfaça a ambos.
  • Conciliando – Significa um grau intermediário de assertividade e colaboração; encontrar uma solução mutuamente prática e aceitável, que satisfaça parcialmente ambas as partes – um meio termo entre competindo e concedendo.

Todos os cinco estilos são úteis em algumas situações.

Todos são capazes de utilizar os cinco estilos de administrar os conflitos, mas algumas pessoas se saem melhor usando determinado estilo e o emprega mais cotidianamente.

O conflito segundo a psicologia é um estado emocional que surge toda vez que há um obstáculo na satisfação de um desejo. Em alguns momentos o conflito pode ser considerado como uma frustração, eles podem ser externos ou internos.

Eles podem ser categorizados;

  • Aproximação – Aproximação; quando a pessoa é atraída por duas metas, e deve abandonar uma para optar pela outra. Esse tipo de conflito mais fácil de resolver, porque na maioria das vezes eles resultam em alguma coisa agradável.
  • Evitação – Evitação; quando nos aproximamos de algo que não terá um resultado agradável a tendência de evita-lo é maior, esses conflitos tendem a serem mais difíceis de resolver, porque os resultados são desagradáveis, chegando ao ponto de evitar o conflito em sua totalidade.
  • Aproximação – Evitação; uma opção doce-amarga, para se ter o que deseja, terá que assumir a parte desagradável.
  • Conflito duplo aproximação – evitação; envolvem duas metas, contendo pontos positivos e negativos. Um conflito que gera desconforto, a pessoa muitas vezes fica oscilando entre a decisão.

O apoio de um mediador que funciona como um agente de transformação social, ou seja, alguém que se apresenta como um “instrumento” capaz de proporcionar às partes a oportunidade de adquirir uma nova cultura de solução de conflitos. Pode levar a visão de um conflito como um desafio a ser vencido, a ser enfrentado.

A finalidade é sempre buscar acordos entre pessoas que no contexto atual seria improvável.

Os maiores conflitos ocorrem em relações de continuidade, e um dos maiores vilões desses conflitos é a comunicação, por isso a importância de se comunicar de forma efetiva e ampla.

 

O papel das emoções na vida afetiva

ibmef divertidamente

A emoção é o que dá cor, calor e brilho em nossas relações. Sem emoção, nossa vida seria sem “sabor”, sem “cor”.

Outros componentes que afetam as emoções são: intensidade que vivenciamos, ambiente, grau de intimidade, entre outros fatores que produz alteração em nossa vivência afetiva.

Quando nossa ligação com o outro é muito estreita, pode ocorrer uma confusão emocional e afetar sua percepção da situação.

O estado de humor é refletido no corpo, face e comportamento.

As emoções são reações momentâneas, desencadeadas por eventos “significativos”. Assim, como no humor, as emoções são representadas através do comportamento, na face, gestos, já que se trata de uma experiência psíquica e somática.

Os sentimentos estão alinhados as sete emoções universais.

Mas o sentimento da paixão assume outra conotação, ele atua como um protagonista quando vivenciado, ele ocupa grande parte da atividade psíquica do indivíduo, determina o direcionamento da sua atenção / interesse e camufla o que não possui ligação com o desejo.

Sem a competência da inteligência emocional, nesse ambiente interno reside o conflito da pessoa entre a razão e emoção, onde a emoção ganha o rótulo da cegueira, como se a tomada de decisão estivesse totalmente voltado para o cérebro emocional.

É fundamental para um bom relacionamento em sociedade a identificação das sete emoções universais, você terá a oportunidade de ampliar a visão de si e do outro.

Identificar seus próprios limites emocionais, reforçar seu contorno individual para obter uma maior controle de comportamento frente as situações do dia a dia.

Você conhece as sete emoções universais?

https://www.youtube.com/watch?v=22XNmSxrFb4&list=PLLpVuRCCZfvq4LbPxukdGzc8PuWFq2elG&index=6

Emoção + Cognição + Aprendizagem

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A emoção é o sinal de que algo significativo está ocorrendo com o indivíduo. A significância pode ser avaliada de acordo com a intensidade da emoção.

Ocorre uma alteração fisiológica que desencadeia um comportamento. Diante de algumas situações o comportamento pode ser de esquiva, aproximação, fuga, luta, confronto, etc.

Essa sinalização não ocorre só de maneira interna, mas é exteriorizado na face e corpo. Os sentimentos derivam das emoções e as mensagens sensoriais que recebemos no dia a dia indicam o viés de como percebemos as situações. A história de vida está intimamente ligada à forma como a pessoa responde as diversidades, alegrias e desafios do cotidiano.

O ambiente interfere de forma muito ativa na percepção das situações, por isso é fundamental considerar o contexto em que cada evento ocorre, para situações extremas, um simples estímulo pode ser um mobilizador para a pessoa.

Considerando o contexto em que a situação ocorre podemos observar que emoções distintas podem apresentar a mesma resposta comportamental. Por exemplo: o coração pode apresentar um aumento de ritmo quando estamos com raiva, mas em outras emoções o organismo pode apresentar essa reação como no medo ou alegria intensa.

A nossa resposta também está ligada a nossa memória, como falamos anteriormente, as nossas histórias de vida e, resultados bem sucedidos do nosso comportamento tende a se repetir, da mesma forma, evitamos comportamentos que trouxe uma resposta negativa.

Emoções /Sentimentos

A educação emocional está ligada ao reconhecimento da emoção, isso inclui em nomear o que se sente, assim podemos reconhecer as reações que temos em determinadas situações e agir com o comportamento adequado.

As emoções se tornam prejudiciais quando vai contra a aprendizagem da educação emocional, como ocorre no Transtorno de ansiedade, onde a emoção desencadeia o pensamento que gera o comportamento.

A face é o palco das emoções!